COOVICAPAR: Cooperativa inaugura frigorífico de caprinos e ovinos

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A  Coovicapar - Cooperativa de Produtores de Ovinos e Caprinos do Oeste do Paraná inaugura neste mês seu frigorífico localizado no distrito de Vila Nova, em Toledo. O frigorífico é resultado de uma parceria entre a cooperativa, o município de Toledo e o Governo Federal, que financiou as obras de construção. O município participou com o terreno, a terraplenagem e outros custos. E para divulgar os produtos da cooperativa, chefes de cozinha dos restaurantes do Oeste do Paraná estão sendo convidados para o curso "Preparo de pratos à base de carne ovina e caprina", que acontece nos dias 28, 29 e 30 de maio. Esse curso é uma promoção conjunta entre Coovicapar, Emater-PR, Senac, Sindicato Rural/Senar e Prefeitura Municipal de Toledo. O abate de animais, que serão utilizados no curso, será feito no frigorífico da cooperativa. O curso será encerrado com jantar no dia 30, do qual participarão também o prefeito de Toledo José Carlos Schiavinatto, o deputado Dilceu Sperafico - que é associado e obteve os recursos federais -, e outras autoridades.

Expansão - A constituição da cooperativa foi a forma encontrada pelos produtores de cabras e ovinos da região para a industrialização e acesso ao mercado. O frigorífico começa abatendo de 50 a 100 cabeças de animais uma vez por semana, ampliando para duas vezes por semana de acordo com a demanda. Atualmente são 62 associados, com um plantel de aproximadamente 70 mil animais. Segundo o diretor secretário da Coovicapar, Roberto Andrea Mafessoni, até o final deste ano o número de associados deve chegar a 200. "Tem muita gente interessada, de várias regiões do Paraná", afirma Mafessoni. A área de atuação da cooperativa abrange 73 municípios, de Guarapuava ao extremo oeste, tendo alguns associados no Mato Grosso do Sul.

Processamento e mercado - O frigorífico, que exigiu investimentos de mais de R$ 2,8 milhões, vai permitir o abate e processamento da carne para colocação no mercado interno, que produz apenas 1/3 da demanda. A exportação também está entre os objetivos da cooperativa. O abate será concentrado em um ou dois dias da semana, objetivando otimizar o transporte e reduzir custos. "O mercado é excelente e está em expansão", afirma Mafessoni. O Brasil importa, para atender à demanda interna, cerca de 44 mil toneladas/ano. Além da carne, o frigorífico fará o primeiro processamento da pele dos animais, permitindo que cada peça seja vendida entre R$ 120,00 a R$ 157,00. A cooperativa também comercializa a lã dos ovinos dos associados, que alcança o preço de R$ 1,70 por quilo. A Ile de France é a principal raça de ovinos criados pelos associados, seguida da Texel e da Dorper.

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