COPAGRIL: Produtores de suínos são orientados sobre Circovirose

Com intuito de diminuir os prejuízos causados aos produtores de suínos, a Copagril reuniu suinocultores para uma palestra na última quarta-feira, dia 30, para orientar sobre o manejo e experimentos a serem realizados nas granjas com uma vacina contra a Circovirose, que é uma das principais doenças infecciosas na produção de suínos atualmente. A Circovirose é uma enfermidade que acomete a suinocultura no mundo todo causada pelo circovírus suíno tipo 2 ou PCV2, um vírus patogênico para suínos que está disseminado em rebanhos suínos do mundo todo. O custo desta doença, além das mortes, deve-se ao declínio das taxas de crescimento e piora na conversão alimentar, à elevação na desuniformidade e aumento no número de suínos refugos e / ou debilitados, e é responsável por perdas técnicas e econômicas significativas neste setor. O PCV2 infecta os leitões no pós desmame, e normalmente se manifesta a partir da 5ª semana de idade, podendo se estender até as fases de recria e terminação.

Informações - Os produtores que participaram da palestra proferida pelo médico veterinário Lissandro Almeida, tiveram informações sobre alguns dos fatores predisponentes para o aparecimento dessa síndrome na granja, dentre estes, a alta lotação, alta reposição de plantel, fluxo contínuo (sem vazio sanitário), estresse, mistura de lotes, lotes com animais de diferentes idades, condições climáticas inadequadas. E são na granja destes produtores que serão realizados testes com a vacina contra a circovirose para uso em leitões. Vacina esta que já foi testada em granjas no Brasil e no Exterior, nas quais, uma expressiva diminuição na taxa de mortalidade, melhorias na conversão alimentar, diminuição no índice de refugagem e melhor uniformidade dos animais.

Vacina - Segundo Lissandro Almeida, os resultados obtidos com a vacinação do rebanho podem variar de acordo com o desafio presente em cada granja e que além da vacinação, outras medidas são fundamentais para o controle da Circovirose, e destaca a biosseguridade, o manejo a nutrição e as condições ambientais em que a atividade está sendo desenvolvida. Além da vacina juntamente com as demais medidas, os resultados foram ainda melhores, portanto somente a utilização da vacina pode não surtir efeitos desejáveis, mas quando além da vacina o ambiente é melhorado os resultados são mais expressivos, destaca Lissandro. (Assessoria Copagril)