CTNBIO: Comissão analisa milho geneticamente modificado
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A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) volta a analisar hoje (22/11) os pedidos para liberação comercial de variedades de milho geneticamente modificado (GM), resistente a insetos e tolerante a herbicidas. Como tem feito em outras ocasiões, com o intuito de reforçar o embasamento técnico e científico necessário à avaliação e à aprovação destes produtos, o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) protocolou, no último mês, na secretaria da CTNBio, em Brasília, dezenas de estudos internacionais e teses brasileiras de doutorado sobre a segurança do milho GM. A mais recente ação do CIB nesse sentido aconteceu na última sexta-feira, quando foi protocolado o documento “Avaliação de Impactos do Milho Geneticamente Modificado”.
Revisões técnicas - Trata-se de um conjunto de revisões técnicas, realizadas por conselheiros e colaboradores do CIB, a respeito de estudos científicos recentes publicados na literatura acadêmica mundial. Na opinião da diretora executiva do CIB, Alda Lerayer, “os estudos de análise de risco devem basear-se em experimentos cientificamente delineados que representem da melhor forma possível, as condições de cultivo de variedades de milho GM e convencional, dando opção de escolha ao produtor”. Dividido em nove itens, o texto protocolado foi realizado com foco no milho Bt, no milho tolerante ao glifosato e no milho tolerante ao glufosinato. Entre outros assuntos, o material explica questões como segurança alimentar, ambiental e coexistência com variedades convencionais e orgânicas. (Diário de Cuiabá)