DIA DA ÁRVORE: Ocepar participa de evento que marca plantio de 100 milhões de árvores

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O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, participa nesta segunda-feira (21/09), às 15 horas, em Londrina, do plantio da muda de número 100 milhões, do Programa Estadual de Mata Ciliar. A solenidade marca o início das homenagens referentes à semana da árvore no Paraná. A muda será plantada no "Jardim das 100 milhões", composto por 100 espécies de mudas de espécies nativas de todo o Paraná e que formará a primeira coleção de plantas do Jardim Botânico de Londrina. Estarão presentes o vice-governador Orlando Pessuti, o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, prefeitos dos dez municípios que mais contribuíram para a recomposição das matas ciliares e representantes dos 300 parceiros que integram o Programa, também participam da solenidade os presidentes da Cocamar, Luiz Lourenço e da Integrada, Carlos Murate.

Cooperativas - As cooperativas paranaenses participam do Programa Estadual de Mata Ciliar produzindo mudas e as repassando aos seus cooperados e também para o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Estima-se que, ao todo, elas foram responsáveis pelo fornecimento de cerca de 35 milhões de mudas, das 100 milhões plantadas no Estado.

Municípios - De acordo com informações da Agência Estadual de Notícias, os municípios que mais plantaram mata ciliar (em ordem decrescente) são: Astorga, São Pedro do Ivaí, Goioerê, Francisco Beltrão, Toledo, Pato Branco, Santa Helena, Moreira Sales, Capanema e Mamborê. O número exato de mudas plantadas por cada município pode ser conferido através do site www.pr.gov.br/mataciliar. O site contabiliza os plantios em tempo real e também o volume de carbono seqüestrado pelas árvores já plantadas que atualmente é de 1.404.364 mil toneladas de carbono.

Referência mundial - O Programa Estadual de Mata Ciliar teve início em 2004 com uma meta ousada de plantar 90 milhões de mudas de árvores nativas para recomposição da vegetação que protege as margens dos principais rios do Estado, bacias hidrográficas, mananciais de abastecimento público, Unidades de Conservação, reservatórios de usinas hidrelétricas e bacias dos rios que integram os corredores de biodiversidade. Hoje, o Paraná ultrapassou essa meta e é considerado o maior programa mundial de reflorestamento de mata nativa.

Agricultores - Ao todo, 132.468 agricultores contribuíram para a recomposição das matas ciliares e foram beneficiados pelo Programa. O governo investiu cerca de R$ 20 milhões, possibilitando a reestruturação de 20 viveiros regionais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), além dos viveiros cedidos a 280 municípios, Colégios Agrícolas, Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Associações de Pais e Amigos de Excepcionais (Apae), Centros de Menores Infratores, Penitenciárias, Instituições públicas e privadas.

Vertentes - Todos os 399 municípios paranaenses já aderiram ao Programa que atua em duas principais vertentes: a primeira é a recomposição da mata ciliar através do plantio de mudas de espécies nativas, e com o abandono de áreas para que a vegetação se recomponha naturalmente. O trabalho em campo é desenvolvido principalmente na zona rural, por mais de 500 técnicos do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Cooperativas Agropecuárias e do IAP. Dessa forma, com os viveiros estruturados para a produção e destinação das mudas, os proprietários das áreas de degradadas cadastram-se recebendo as mudas e orientação para o reflorestamento.

Espécies - Ao todo são 85 espécies nativas que podem ser plantadas divididas em pioneiras, secundárias e clímax, todas nativas e recomendadas pela Embrapa nas sete regiões bioclimáticas do Paraná. "O abandono de áreas para regeneração natural é tão importante quanto o plantio de mudas, uma vez que a vegetação nativa pode servir como banco de sementes assegurando assim a qualidade genética destas novas florestas", explica o secretário Rasca Rodrigues.

Monitoramento - Todas as propriedades inseridas no Programa são cadastradas pelo IAP, municípios, Emater e demais entidades parceiras. Além disso, o Tribunal de Contas está monitorando os resultados do Programa e tem aferido a adequada versão dos recursos públicos nela aplicados. "Foi criado o ‘Cadastro do Silvicultor' e o sistema de gerenciamento de resultados on-line para que pudéssemos ter o controle sempre atualizado da destinação de mudas aos beneficiários do Programa", explicou o diretor de Desenvolvimento Florestal do IAP, Paulo Roberto Caçola. (Com informações da AEN)

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