DIA DO COOPERATIVISMO V: Histórias de superação e persistência

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As histórias de vida das mulheres empregadas na Cofercatu, em muitos casos, se cruzam e mostram exemplo de persistência, de desafios vencidos. Silmara de Oliveira Godoi, 30 anos, - tratorista - brinca que agora tem assunto para conversar com o marido, operador de máquinas. ''Sempre tive 'atração' por máquinas. Meu pai era tratorista, mas ele nunca me deixou subir no trator porque ele tinha medo de que acontecesse alguma coisa'', lembra.

Cursos - Ela já fez três cursos de operação de tratores, um de regulagem de implementos e, o próximo passo, será o de mecânica. ''Já dirijo, mas quero saber o que acontece com o trator. Quando acontece alguma coisa diferente quero saber dos mecânicos o que quebrou, porquê quebrou; tenho vontade de aprender mais. Tudo é um desafio e tenho que vencer'', afirma Silmara.

Próxima etapa - A próxima etapa a ser cumprida por Marlene Cardoso Caetano, 42 anos, é conseguir a categoria ''E'' na Carteira de Habilitação (para dirigir caminhões articulados). Ela atua na Cofercatu como motorista de ônibus, transportando trabalhadores. ''O meu sonho sempre foi dirigir veículos grandes, queria ser caminhoneira'', conta. Ela já treina em treminhões no pátio da empresa e se prepara para fazer o teste ainda neste mês. Instrutora de auto-escola, Marlene decidiu mudar de vida, depois de ensinar muitos candidatos a dirigir. Mandou o currículo e foi chamada. ''O salário é quase igual ao que eu ganhava, mas aqui me sinto mais realizada profissionalmente'', afirma.

Futuro - Vaidosa - com maquiagem, brincos e uma tatuagem no pescoço -, Elizangela Gomes de Moraes, 27 anos, trabalhava como manicure e depiladora. Tem curso de auxiliar de enfermagem, função que não chegou a exercer por falta de oportunidades. ''Vi na TV que as mulheres estavam fazendo curso de tratorista e fiquei interessada, mas nunca me imaginei nesta profissão'', confessa Elizangela. De ''olho no futuro'', ela diz que tem mais segurança e que agora pode fazer planejamento. ''O trabalho é tranquilo, não é pesado'', observa.

Independência financeira - Juliana Primo Vaz, 21 anos, conseguiu a sua independência financeira. Ela mora com os pais em uma propriedade rural e conseguiu o seu primeiro emprego. ''Aprendi a dirigir trator com 13 anos na fazenda onde moro. Sempre gostei e insistia com meus tios e irmãos para aprender'', comenta. Quando ficou sabendo do curso, fez a inscrição e logo depois foi admitida. ''Gosto do meu emprego. Só é ruim quando chove porque, aí, ficamos paradas'', diz. (Folha de Londrina)

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