DIA DO COOPERATIVISMO VII: Cooperativismo que gera resultados

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Neste sábado (7/07), 7.603 cooperativas, que atuam em 160 países, comemoram o 85º Dia Internacional do Cooperativismo. A data é sempre lembrada no primeiro sábado do mês de julho. No mundo esse sistema mobiliza cerca de 7,4 milhões de associados e 218 mil colaboradores. No Paraná são 410 mil integrantes, com um faturamento de 16,5 bilhões em 2006 (16,5% do PIB do Paraná). Só a C.Vale faturou em 2006, 960 milhões e gera mais de 4 mil empregos diretos. Esses números só puderam ser alcançados depois que as cooperativas se industrializaram e se tornaram mais competitivas. Em entrevista coletiva, concedida a imprensa regional, o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, destacou os principais pontos que tornaram as cooperativas competitivas mundialmente.

Modernização - Tomando como exemplo a C.Vale, Lang destacou o plano de modernização implantando em 1995, transformando a cooperativa de intermediária dos processos de produção e comercialização a empresa agroindustrial que transforma sua própria matéria-prima, gerando emprego, renda, tributos e qualidade de vida em toda a sua área de atuação. “A diversificação é a verdadeira reforma agrária, onde o produtor é mantido na atividade, com alternativas de renda através do frango, leite, suínos, mandioca, peixe, entre outros”. O processo de agregação de valor fez o número de postos de trabalho na C.Vale se multiplicar por sete, saltando de 564 empregos em 1996 para 4.021 em junho de 2007. O volume de impostos gerados cresceu oito vezes nesse período e o número de associados foi ampliado em mais de 40%. A mudança no perfil da C.Vale causada pela agroindustrialização se revelou também no faturamento (soma das vendas) da empresa. Em 1995, apenas 0,52% do faturamento tinha origem em atividades industriais, índice que “pulou” para 26,46% em doze anos. “Investimos na agroindustrialização para nos tornarmos mais competitivos e para criar novas alternativas de renda aos associados”, resume o presidente Alfredo Lang. A aposta na industrialização será mantida. A meta é fazer com que as indústrias respondam por 50% do faturamento. “É com o lucro das indústrias que queremos remunerar melhor nossos produtores”, explica.

Diversificação - Além da avicultura, que recebeu nos últimos anos, os maiores investimentos, na casa de R$ 400 milhões, a cooperativa também tem investido na industrialização de mandioca e incentivado seus associados na produção de leite. No último mês a cooperativa iniciou a construção da segunda etapa da Unidade Produtora de Leitões, que duplicará a produção atual de 42 mil leitões/ano. Os projetos de diversificação e de agregação de valores a matéria prima não param por aí. Nos próximos anos, a cooperativa aplicará novos recursos na reestruturação dos armazéns de grãos, matrizeiro, incubatório, construirá nova unidade de produção de sementes e uma indústria de processamento na área de soja.  (Imprensa C. Vale)

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