ENCONTROS DE NÚCLEOS III: A expectativa é definir um plano estratégico, diz Landi
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Mais de 40 seminários preparatórios ao XIII CBC devem ser realizados até o mês de julho, com a participação de cerca de dois mil cooperativistas de todo o País. Desde o mês de abril, os eventos estão sendo acompanhados pelo coordenador geral do Congresso, Maurício Landi, que já esteve em Amazonas, Santa Catarina, Minas Gerais, Rondônia, Mato Grosso e Rio Grande do Norte. "Fechamos em maio quase 50% dos seminários preparatórios. Depois temos junho e julho para concluir os outros 50%. É a grande oportunidade que nós estamos tendo de fazer essa avaliação pelo Brasil todo. Nos eventos estamos reunindo grande número de cooperativistas localmente. Se fosse num Congresso, não teríamos essa riqueza de informações. Então, imagina a quantidade de proposições ricas que vão surgir e isso, quando você pensa em Brasil, é muito bom", afirmou Landi ao participar, na manhã desta terça-feira (11/05), em Curitiba, do primeiro dos quatro encontros organizados no Estado para definir as propostas do Paraná para o XIII CBC.
Etapas - Na oportunidade, ele explicou que os seminários preparatórios integram a primeira etapa de realização do Congresso. "Nós dividimos o Congresso em três etapas. A primeira é essa parte de seminários preparatórios, que é a parte fundamental e a mais participativa porque quando você faz um Congresso sem a realização desses eventos anteriores, fica um congresso muito frio, apenas aquele momento, e nós não queremos isso", explicou Landi. Ao cumprir essa fase inicial, será realizado o Congresso propriamente dito em Brasília. "Lá, todas as propostas apresentadas pelos Estados vão ser trabalhadas por uma comissão de sistematização criada pela OCB com representantes das regiões, membros da Academia e a própria diretoria da OCB. As informações sistematizadas vão ser levadas em plenária para que os delegados, que serão 647 ao todo, possam aprová-las", disse Landi.
Pós Congresso - Na avaliação do coordenador geral, a terceira etapa, pós Congresso, será fundamental para que efetivamente sejam implementadas as propostas. "A OCB, como cabeça do sistema deve se preparar para ser representativa no âmbito nacional e dar suporte a esse fluxo de proposições que vão ser bem representativas", disse Landi. "A OCB está completando 40 anos. É o momento de parar, dar uma pensada, uma reavaliada no passado, que foi importante, para a gente então analisar e projetar o futuro. A intenção é de que a gente tenha, não só diretrizes para o cooperativismo brasileiro, mas um plano estratégico de fortalecimento do sistema OCB, formado por 7300 cooperativas e 8,2 milhões de cooperados", completou ele.