Expoingá/2006 poderá ter animais
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A direção da Sociedade Rural de Maringá (SRM) ainda aguarda posicionamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre o trânsito de bovinos na região, mas está confiante de que terá animais na 34ª edição da Feira Agropecuária de Maringá (Expoingá), que acontece entre 4 e 14 de maio, apesar dos focos de aftosa decretados no Paraná. “As chances de termos bois na Expoingá deste ano é de 99%”, aposta o diretor técnico da Sociedade Rural, José Luis Medeiros. “Também teremos novidades nos leilões.” A expectativa inicial da feira maringaense é de apresentar aproximadamente 8 mil animais entre exposições e leilões. Na edição do ano passado foram 7 mil animais, sendo que 3,8 mil foram comercializados gerando um faturamento de R$ 4,6 milhões.
Gado com
preço fixado - A novidade anunciada por Medeiros é que
haverá venda de gado Nelore com preço fixado, além dos
leilões. Cada animal receberá um valor fixo, o comprador se dirigirá
ao ponto onde o bovino está exposto, anunciará a compra e fará
o pagamento no próprio local. A forma inédita de comercialização
na Expoingá foi baseada em uma feira de Uberaba (MG) e entre os benefícios
está a redução de custos, já que não é
preciso pagar as comissões dos leilões. A Expoingá teve
um público de aproximadamente 500 mil pessoas no ano passado e os organizadores
estimam superar a marca este ano. Foram movimentados R$ 91 milhões em
2004 (a organização não divulgou o faturamento de 2005)
e já foram vendidos 80% dos 335 estantes.
Londrina discutiu aftosa - A febre aftosa no Paraná
foi o foco principal no café da manhã de apresentação
da 46º Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina,
ontem, no Parque de Exposições Governador Ney Braga. Por conta
da situação que se instalou no Estado, com a confirmação
da doença em algumas propriedades, a feira, que acontece entre os dias
6 e 16 de abril deve refletir a crise: o trânsito de animais deve ser
menor que nos anos anteriores e as negociações podem não
alcançar os R$ 160 milhões registrados no ano passado, prevê
o presidente da Sociedade Rural do Paraná, promotora do evento, Edson
Neme Ruiz. O presidente da Rural destacou que, apesar da questão da febre
aftosa no Paraná, os leilões ocorrerão normalmente e os
animais oriundos de outros Estados poderão transitar sem problemas pelo
parque, porém serão em número menor do que em anos anteriores.