Exportações do agronegócio somam US$ 39,9 bi
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As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 39,936 bilhões de janeiro a novembro de 2005. Recorde histórico para esses períodos, o resultado é cerca de US$ 900 milhões – ou 10,8% - acima do valor exportado durante todo o ano passado. Nesses 11 meses, as importações totalizaram US$ 4,652 bilhões, um crescimento de 4,3% sobre igual período de 2004. Com isso, o superávit do setor chegou a US$ 35,284 bilhões. Os números constam da balança comercial do agronegócio de novembro, divulgada no dia 7/12 pelo Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No mês passado, as exportações do setor somaram US$ 3,723 bilhões, um aumento de 24,8% em comparação com igual período de 2004. O superávit de novembro foi de US$ 3,261 bilhões.
Açúcar e álcool - Entre janeiro a novembro, os grupos de produtos que tiveram maior crescimento nas exportações foram açúcar e álcool (51,8%), café (46%), carnes (30,7%), fumo e tabaco (14,5%), leite e laticínios e ovos (12,6%), cacau e suas preparações (23%) e frutas, hortaliças e preparações (16,1%). Em termos de produtos, os destaques são os seguintes: carne suína (57,4%), açúcar (52,3%), café em grãos (48,7%), álcool (49%), carne bovina in natura (24,9%), frango in natura (32%), frango industrializado (85,3%) e frutas frescas (20,5%). Em novembro, entretanto, o grupo de produtos que mais se destacou no comércio exterior do agronegócio brasileiro foi o da soja e seus derivados, com aumento de 80,2% nos embarques. A receita das vendas do complexo foi de US$ 733,8 milhões, contra US$ 407 milhões de igual período de 2004. Em seguida, aparecem açúcar e álcool, com incremento de 33,1%; carnes, 14%; papel e celulose, 22,8%; fumo e tabaco, 38%; sucos de frutas, 37,6%; frutas, hortaliças e preparações, 50%; e café, 20%.
Carnes - As vendas externas de carnes somaram US$ 610,4 milhões, contra US$ 535,4 milhões de novembro do ano passado. As taxas mais elevadas de crescimento foram de carne bovina industrializada (28%), frango in natura (39%) e frango industrializado (82,8%). Já as exportações de carne bovina in natura tiveram uma redução de 7,6%, com o valor caindo dos US$ 184 milhões registrados em igual período de 2004 para US$ 170 milhões em novembro de 2005. A retração, segundo o Mapa, foi provocada pelo embargo ao produto nacional em razão dos focos de febre aftosa ocorridos no Mato Grosso do Sul em outubro. (Fonte: Mapa)