FALECIMENTO I: Sistema Ocepar lamenta morte do cooperativista Eudes Aquino

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falecimento I 12 03 2021O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, lamentou a morte do médico nefrologista Eudes de Freitas Aquino, ocorrido na última terça-feira (09/03). Natural de Natal, Rio Grande do Norte, Eudes, 72 anos, era mestre e doutor em Clínica Médica (Nefrologia). Foi também presidente da Unimed Brasil, da Unimed Piracicaba (SP), da Federação São Paulo – da qual era atualmente assessor da presidência, e um dos criadores da Federação Intrafederativa Centro Paulista, a qual presidiu. Desempenhou fundamental papel como membro do board da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), do Conselho Administrativo do Sescoop/SP, e foi primeiro vice-presidente da Cooperativa das Américas (região da ACI) e vice-presidente da Organização Internacional das Cooperativas de Saúde - IHCO.

Pesar - "Com tristeza, perdemos mais uma importante liderança do cooperativismo brasileiro. Com certeza, deixa um importante legado de realizações no sistema, em especial no cooperativismo de saúde, onde desempenhou várias funções de liderança. Nossos mais profundos sentimentos a seus familiares, amigos e colegas", frisou Ricken. Em nota, o presidente da Unimed Brasil, o paranaense Orestes Pulin, afirmou: “Exímio defensor do cooperativismo, Eudes escreveu uma história admirável nos anos em que esteve ao nosso lado, marcando profundamente todos os que tiveram o privilégio de contar com sua sabedoria, experiência e amizade.”.

Revista PR Coop - Em outubro de 2009, Eudes Aquino, então presidente da Unimed Brasil, foi o entrevistado especial da revista Paraná Cooperativo, editada pela Comunicação Social do Sistema Ocepar. A edição da época tinha como matéria de capa o importante trabalho realizado pelas cooperativas do ramo saúde no Brasil. Na época a maior preocupação de Eudes era que o Sistema Unimed fosse reconhecido pelo que é: uma cooperativa de médicos. Sem essa distinção, o governo quer colocar a gente na vala comum, junto com empresas mercantis. Tudo isso paira sobre o cooperativismo como uma sombra, um terror....Não queremos benesse, nem dos órgãos tributários federais e nem tão pouco da ANS. Queremos somente ser reconhecidos como cooperativas que somos, para termos o adequado tratamento tributário, e não o tratamento massificado, diante do qual a gente se sente injustiçado e alvo dele”.  E completou em uma das respostas da entrevista: “as cooperativas funcionam dentro da extrema legalidade. É um segmento organizado que não tem nenhuma evasiva fiscal e nem contábil. E por elas crescerem muito e girarem muitos recursos, viraram alvo dessa política extrativista do governo federal”.

Íntegra - Veja na íntegra esta entrevista de Eudes Aquino a revista Paraná Cooperativo neste link: http://www.paranacooperativo.coop.br/ppc/images/Comunicacao/2017/revista/2009/rev_N53_out_2009.pdf

 

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