FERTILIZANTES: Petrobras quer atrair sócio para explorar potássio no AM

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A Petrobras pretende se associar a empresas interessadas em explorar potássio no Amazonas. A estatal detém o direito minerário de uma área no município amazonense de Nova Olinda e deverá enviar em dez dias uma proposta de negócio para companhias interessadas, que terão 60 dias para responder.

Dependência - Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento da Petrobras, não revelou que empresas receberão os convites, mas ressaltou que um dos objetivos do plano é reduzir a dependência brasileira de fertilizantes produzidos no exterior - e os derivados do potássio são os mais escassos no país, que importa mais de 90% de suas necessidades.

Majoritária - O modelo de associação ainda não está definido, mas Costa garantiu que a Petrobras deverá ser majoritária no projeto. Atualmente, a empresa tem direitos minerários de potássio no Sergipe arrendados à Vale, além de ter duas unidades produtoras de ureia e amônia na Bahia e no Sergipe. "A intenção do governo é de que essas minas [no Amazonas] fiquem com empresas brasileiras", disse. "Mas não temos mais experiência na exploração nacional".

Terceira unidade - Costa confirmou, ainda, que a terceira unidade da estatal produtora de fertilizantes nitrogenados (amônia e ureia) deverá entrar em operação em 2013, com capacidade de produção de 1 milhão de toneladas por ano. O projeto básico da fábrica deve estar finalizado em até 20 dias, quando será levado para a diretoria com opções de localidades onde a fábrica poderá ser instalada, a um custo estimado de US$ 2 bilhões. (Valor Econômico)

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