Força-tarefa investiga quadrilha acusada de roubar defensivos agrícolas

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Uma força-tarefa formada por policiais civis das delegacias de Londrina, Cornélio Procópio, e Uraí, coordenada pelo Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) investiga uma quadrilha acusada de roubar defensivos agrícolas de cooperativas no interior do Paraná. As investigações começaram a ser feitas depois de uma determinação do secretário de Estado da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, para que o Cope centralizasse as apurações sobre os crimes de contrabando e roubo de agrotóxicos, assim como assaltos às cooperativas agrícolas do estado.“É uma estrutura criminosa organizada que está sendo combatida pela elite da Polícia Civil do Paraná. Estamos lutando contra esses tipos de crimes com ações específicas e usando da área de inteligência da polícia”, disse. Esta força-tarefa foi desencadeada logo após um assalto ocorrido em Ubiratã, região oeste do Estado, quando cerca de 25 homens fortemente armados, invadiram a sede da cooperativa Coagru, dominaram os vigilantes e levaram cerca de R$ 1,5 milhão em produtos. Diante desta situação a Ocepar, acompanhada pelo vice-governador, Orlando Pessuti, pediram ao secretário Delazari providências no sentido de investigar e desmantelar esta quadrilha que vem atuando fortemente no Paraná.

Integrantes - De acordo com o delegado do Cope, que coordena a força-tarefa, Marco Antonio Góes, a quadrilha seria formada por pelo menos vinte integrantes. Vários deles já foram identificados pela polícia e agiriam em várias regiões agrícolas do país. “Além de serem procurados pela polícia do Paraná, alguns integrantes também estão com mandados de prisão expedidos pelas polícias de São Paulo, Minas Gerais e Goiás” declarou Góes. Ainda segundo o delegado, antes de realizar o roubo, a quadrilha tomava conhecimento de todo o funcionamento do sistema de alarme do local. “Além disso, eles agem sempre durante a madrugada, armados e encapuzados. Em seguida, dominam os seguranças, invadem os depósitos e roubam os defensivos de menor volume, mas sempre que tem valores mais altos no mercado”, disse. Até agora, seis pessoas já foram presas. Destas, duas acusadas de envolvimento direto com a quadrilha e outras quatro suspeitas.As prisões aconteceram em Londrina, região norte do estado. Dely Seret de Oliveira e Sidney de Miranda Leal, foram detidos e respondem a um inquérito policial por receptação e participação no roubo na Coagru.

Identificação - O delegado do Cope, acredita que eles tenham envolvimento direto com a quadrilha que age neste tipo de crime. “Estamos investigando, mas o envolvimento destes dois homens com esta quadrilha é certo”, falou Góes. Outros quatro integrantes da quadrilha também já foram identificados e três deles estão sendo procurados pela polícia. Romildo Júnior Martins, que seria um dos chefes da quadrilha, Afonso de Oliveira, e Valdenir Bueno, todos paranaenses, estão foragidos e são procurados pelas polícias do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. O quarto integrante que também seria um dos líderes do grupo está preso. Romildo Rodrigues Martins foi localizado pela polícia do Paraná, em uma penitenciária no interior de São Paulo.

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