Governo busca parcerias para monitorar agrotóxicos nos alimentos

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O governo federal quer aumentar o controle sobre a quantidade de resíduos de agrotóxicos presentes nos alimentos. No entanto, para isso, precisa de mais recursos orçamentários e de trabalhar em conjunto com as empresas. Nesse sentido, o gerente-geral de Toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Luis Cláudio Meirelles, disse hoje que estão em discussão parcerias com o setor regulador e as centrais de supermercado. O Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), por sua vez, elabora uma cartilha para orientar a população.

Risco - O agrotóxico é usado para matar um inseto, um fungo, organismos vivo que às vezes têm estruturas não muito diferentes das nossas. Por isso, a gente precisa determinar até que margem de risco se pode trabalhar. A regulação ocorre no mundo inteiro – ressalta Meirelles. Até sábado, dia 8, ele participa em Fortaleza (CE) da 38ª Reunião do Comitê sobre Resíduos e Pesticidas (CCPR), que integra o fórum de normalização de alimentos da Organização das Nações Unidas (ONU). O encontro reúne representantes de 158 países, que vão discutir sistemas de controle e monitoramento de resíduos agrotóxicos. De acordo com Meirelles, o Brasil é um dos poucos países que tem seu próprio programa para determinar e monitorar esses limites. Desde 2001, o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para) estabelece os limites máximos de resíduos nos alimentos, dentro das condições de clima, solo e cultivo. (Agência Brasil)

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