GRIPE AVIÁRIA: Prejuízo já chega a US$ 10 bilhões

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A gripe aviária, que atinge animais em mais de 30 países, está custando 10 bilhões de dólares às economias dos vários continentes afetados, além de gerar um impacto na renda de cerca de 300 milhões de pessoas que vivem no campo. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que ontem iniciou reunião de três dias, em Genebra, com 30 técnicos de todo o mundo para elaborar um plano de contenção de eventual pandemia de gripe entre humanos. A OMS alertou que a atual gripe é "sem precedentes" e que o objetivo principal da comunidade internacional é impedir que o vírus H5N1 sofra mutação e passe a ser contagioso entre as pessoas. Para a OMS, os governos precisam pelo menos garantir que medidas sejam adotadas para minimizar o número de vítimas, além dos prejuízos econômicos. Até hoje, das 174 pessoas contaminadas, 94 morreram, o que é considerado um índice alto para os padrões da OMS. Já a FAO, entidade da ONU ligada à agricultura, critica os países ricos da Europa por não terem ouvido o apelo por ajuda e dinheiro ao iniciar o surto no Vietnã e Camboja. Laboratório polonês confirmou ontem a contaminação em dois cisnes mortos no sul do país. O governo instaurou zona de proteção de 3 km e de observação de 10 km em torno do local. Na Áustria, há suspeita de dois gatos infectados. Já a morte de uma mulher grávida e criança de dez anos, na Indonésia, levantaram suspeitas das autoridades.

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