HORÁRIO DE VERÃO: Medida começa a vigorar à meia-noite de sábado

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Começa neste final de semana mais uma edição - a 35ª - do horário de verão brasileiro. À meia-noite de sábado (17/10) para domingo, os moradores dos dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, além do Distrito Federal, deverão adiantar seus relógios em 60 minutos, reduzindo em uma hora a duração do domingo. A medida irá vigorar durante 126 dias, terminando à zero hora do dia 20 de fevereiro de 2010, também um domingo. Nessa ocasião, os ponteiros dos relógios deverão voltar a marcar 23 horas de sábado, repondo os 60 minutos que vão ser subtraídos agora.

Luminosidade - Adotado regularmente no país desde 1985, o horário de verão tem por finalidade permitir o melhor aproveitamento da luminosidade natural, que é maior nesta época do ano, para proporcionar um alívio nas condições de operação do sistema elétrico no período de maior demanda, o chamado horário de ponta, que se dá entre 18 e 21 horas - ou entre 19 e 22 horas durante a vigência da medida. Esse artifício evita a concentração e sobreposição da demanda máxima das diferentes categorias de consumidores, distribuindo melhor a curva de carga ao longo do tempo. Como resultado, a ponta do sistema - que é o momento onde se dá a máxima solicitação simultânea de instalações como usinas geradoras, linhas de transmissão e subestações - é reduzida, melhorando a segurança operacional no período crítico do dia.

Redução - O Governo Federal estima que a redução média de carga na região alcançada pelo horário de verão possa chegar a 5% nos horários de maior demanda, o que significa algo como 3 mil MW (megawatts) - ou a soma da potência de produção das duas maiores hidrelétricas da Copel: Gov. Bento Munhoz da Rocha (Foz do Areia) e Gov. Ney Braga (Segredo), ambas no rio Iguaçu. No sistema elétrico operado pela Copel, a expectativa é de que a redução fique dentro da média nacional, em torno de 5% - o que corresponde a cerca de 220 MW de potência. Isso seria suficiente para atender à demanda das 320 mil ligações elétricas de Londrina e sua região metropolitana no horário de ponta. (AEN)

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