INCÊNDIOS FLORESTAIS: Paraná em alerta contra o perigo

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O incêndio que consumiu cerca de 70% do Parque de Ilha Grande foi controlado, mas o fogo ainda ameaça o Estado. No ano passado, entre 1º e 4 de maio, foram registrados 25 incêndios ambientais, mas no mesmo período deste ano já foram 238. De acordo com a Defesa Civil estadual, as geadas e a falta de chuvas, aliadas à irresponsabilidade humana, são as principais causas do problema. Em praticamente todo o Paraná existe o risco extremo de incêndio. Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) também confirmam o problema. Desde o início do ano foram registrados 311 focos de incêndio. Só 132 neste mês, principalmente no norte, noroeste e região dos Campos Gerais. Esses dados fazem o Paraná permanecer em alerta: quase todo o território está classificado pelo Corpo de Bombeiros como de risco extremo.

Vila Velha - O Parque Estadual de Vila Velha teve mais sorte. O fogo que atingiu o local, também na semana passada, logo foi controlado. Segundo o tenente Pinheiro, a rápida ação da brigada de incêndio aliada às condições do terreno e os aceiros espalhados pelo parque ajudaram no controle das chamas. Em média, todos os anos são destruídos no Paraná entre 35 e 45 mil hectares de área. O maior incêndio que ocorreu até hoje foi em 1963, quando brigadas do Corpo de Bombeiros de todas as regiões tiveram que trabalhar juntas. Naquele ano foram destruídos cerca de dois milhões de hectares.

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