MAPA: Fim da greve dos fiscais depende do Planejamento

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Na manhã de hoje (18/09) a Superintendência do Ministério da Agricultura em Curitiba aguardava ansiosamente a confirmação de um acordo que poria fim à greve dos fiscais federais agropecuários. O acordo teria sido fechado ainda ontem (17/09), mas os representantes da classe estavam esperando a assinatura de um documento por parte do Ministério do Planejamento, onde estaria claro o compromisso de se efetivar um reajuste salarial. Segundo informou a Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa), o reajuste seria de 20,3%. "Estamos aguardando o fim da greve para colocar as coisas em ordem", afirmou fonte do Ministério da Agricultura em Curitiba, referindo-se às pendências na liberação de mercadorias no Estado. (Com informações do Diário de Maringá).

Greve até a assinatura do documento - O site da Anffa na Internet informava, no entanto, que "os fiscais continuarão em greve até que o governo apresente a proposta por escrito e assinada pelos ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do Planejamento, Paulo Bernardo. Só depois da apresentação do documento é que os fiscais retomarão o trabalho de fiscalização das cargas agrícolas que transitam pelos portos, aeroportos e fronteiras do País", afirma texto divulgado.

Desde junho - Os fiscais entraram em greve no dia 18 de junho, mas o movimento foi interrompido por três vezes. A última paralisação começou no dia 28 de agosto. A Anffa não tem estimativas sobre os prejuízos acumulados durante o período de greve. A carreira de fiscal tem 13 níveis de remuneração. A proposta anterior do governo era para reajuste sobre o salário básico para todos os fiscais da ativa entre 2008 (12,4%), 2009 (3,9%) e 2010 (4%), mas os fiscais pediram que o reajuste previsto para 2010 fosse antecipado para 2009 - pedido que foi aceito pelo governo. Os aposentados e pensionistas devem receber metade do reajuste. A reivindicação inicial dos fiscais era de reajuste de 45%. Os fiscais entraram em greve no dia 18 de junho, mas o movimento foi interrompido por três vezes. A última paralisação começou no dia 28 de agosto. (Fonte: Anffa e Imprensa Ocepar)

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