MDCI: Balança comercial tem superávit de US$ 1,328 bi

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A balança comercial brasileira fechou o mês de outubro com um superávit de US$ 1,328 bilhão. O saldo é praticamente o mesmo registrado em outubro do ano passado, quando a balança teve superavit de US$ 1,329 bilhão. Segundo os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações fecharam o mês em US$ 14,082 bilhões, com média diária de US$ 670,6 milhões, o que representa uma queda de 20,3% em relação à média verificada em outubro de 2008 (US$ 841,5 milhões) e um aumento de 1,6% ante setembro deste ano (US$ 660,1 milhões).

Importações - As importações somaram US$ 12,754 bilhões no mês, com média diária de US$ 607,3 milhões, uma retração de 22,2% ante a média verificada em outubro do ano passado (US$ 781 milhões) e um aumento de 1,8% em relação ao desempenho médio das importações em setembro último (US$ 596,9 milhões). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) no mês de outubro atingiu US$ 26,836 bilhões, valor 24,81% menor que a corrente de comércio verificada em outubro do ano passado (US$ 35,695 bilhões).

Tendências - O secretário de Comércio Exterior do Ministério do MDIC, Welber Barral, disse que importações e exportações deverão ter, em novembro, o mesmo comportamento que tiveram em outubro. Com isso, o secretário espera que as exportações mostrem uma igualdade em relação a novembro de 2008, quando já havia o efeito da crise internacional no comércio exterior. Ele, no entanto, acredita que os dados de outubro indicam uma recuperação das vendas externas já que tradicionalmente há uma queda em relação a setembro. Nas importações, também houve uma reversão na tendência histórica, já que as compras em outubro cresceram em relação a setembro. ''Devemos ter em novembro e dezembro algo muito similar dos últimos três meses (agosto, setembro e outubro)'', avaliou o secretário.

Dezembro - Para ele, as exportações, em dezembro, devem superar um pouco o resultado de dezembro de 2008. Há sinais de recuperação de mercados tradicionais, segundo o secretário, como os Estados Unidos, apesar de haver uma queda nas vendas de produtos agrícolas com o final da safra.

Insumos - Do lado das importações, Barral previu que o aumento deve ocorrer principalmente em insumos, como reflexo da taxa de câmbio. ''Tem havido um aumento contínuo das importações. Se o insumo nacional fosse mais barato, a indústria compraria aqui'', afirmou.

Mesmo patamar - Da mesma forma, o secretário espera que o superávit comercial nos últimos dois meses do ano continue no mesmo patamar de setembro e outubro (cerca de US$ 1,3 bilhão). Para ele, a recuperação da balança comercial dependerá do ritmo de recuperação dos grandes mercados. (Agência Estado)

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