MEIO AMBIENTE I: Ocepar promove Fórum com participação de especialistas
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O Sistema Ocepar está promovendo, nesta quinta-feira (10/06), em Curitiba, o II Fórum Técnico de Meio Ambiente com a presença de especialistas da área e participação de cerca de 30 profissionais de 17 cooperativas paranaenses. O evento foi aberto pelo superintendente José Roberto Ricken. "O Fórum é um instrumento importante que nos fornece um bom suporte na área ambiental. Esse evento está sendo realizado num momento mais que oportuno pois aborda várias questões que merecem a nossa atenção", afirmou. Ricken lembrou que o parecer do relator da Comissão Especial do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo, sobre o substitutivo aos projetos que reformam o Código Florestal (Lei 4.771/65), acabou de ser lido nesta quarta-feira (09/06), em Brasília, e que será necessária uma grande mobilização para preservar os interesses do setor produtivo. "Precisamos agir de forma estratégica para conquistarmos os maiores avanços possíveis em relação à lei e a contribuição deste fórum será importante para definirmos a posição que devemos adotar", disse o superintendente da Ocepar.
Pós-graduação e programa ABC - Ricken falou ainda sobre o curso de MBA em Direito Ambiental que inicia em julho, fruto de parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná (Sescoop/PR), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Univesidade Mackenzie. "Nosso objetivo com iniciativas como essas é proporcionar uma formação adequada, preparando efetivamente o nosso pessoal para que tenham condições técnicas para discutir com profundidade os temas sobre meio ambiente", disse. Ele afirmou ainda que as cooperativas devem usufruir ao máximo do programa ABC (Agricultura de Baixo Carborno), lançado pelo governo federal dentro do Plano Safra 2010/11. "É um programa que teve origem em uma proposta que a Ocepar apresentou ao então ministro da Agricultura Reinhold Stephanes. A nossa ideia é sair na frente e aproveitar ao máximo os R$ 2 bilhões de recursos que o governo disponibilizou nessa linha", destacou Ricken.
Programação - Na sequência, o professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e diretor presidente da Mineropar, Eduardo Salamuni, e Gilson Burigo, também professor da UEPG, prestaram esclarecimentos sobre os estudos para a implantação de geoparques no Paraná. Salamuni explicou que é um processo que depende da chancela da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da concordância da sociedade organizada e dos agentes econômicos ligados a essas áreas. Depois, o professor Burigo explicou que conceito de geoparques nasceu há cerca de 10 anos na Europa e que atualmente há uma rede global formada por 66 áreas no mundo consideradas especiais sob aspectos geológicos, entre elas, a Chapada do Araripe, no Ceará. De acordo com Burigo, o geoparque não faz parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação e não envolve desapropriação. De forma resumida, um geoparque deve preservar o patrimônio geológico para futuras gerações (conservação); educar e ensinar ao grande público sobre temas relativos a paisagens geológicas e matérias ambientais (educação) e prover meios de pesquisas para as geociências, além de assegurar desenvolvimento sustentável (turismo).