MEIO AMBIENTE II: Evento discute monitoramento de qualidade da água em bacias urbanas

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A Associação Brasileira de Recursos Hídricos - ABRH Regional Paraná está promovendo nesta quarta-feira (21/10) e quinta-feira (22/10), no Instituto de Engenharia do Paraná, em Curitiba, um workshop sobre monitoramento de qualidade da água em bacias urbanas. As palestras estão sendo ministradas por especialistas da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Sanepar e Copel, entre outras instituições. Na abertura, o secretário estadual do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, destacou a importância do evento e a proposta defendida pelos representantes do setor produtivo que prevê, entre outros itens, a participação dos demais segmentos da sociedade na preservação dos recursos naturais. De acordo com Rasca, há uma grande demanda do setor agrícola por medidas de sustentabilidade para as áreas urbanas. O secretário disse que o setor rural está cobrando uma contribuição das cidades nesse processo, pois os agricultores já estão fazendo a sua parte, por meio das matas ciliares e do recolhimento das embalagens vazias de agrotóxicos, por exemplo.

Temas - No primeiro dia do workshop, as palestras abordaram os seguintes temas: monitoramento da qualidade da água em bacias urbanas; qualidade da água em reservatórios; Programa Nacional de Qualidade da Água da Agência Nacional da Água; modelagem matemática da qualidade da água em rios e reservatórios, estudo de caso do lago Barigui e euroforização em reservatórios. Nesta quinta-feira, os assuntos em pauta são: equipamentos para monitoramento da qualidade da água; enquadramento com metas progressivas; monitoramento de estações de tratamento de efluentes; diagnóstico da qualidade da água; modelo de otimização para implantação de obras de saneamento, entre outros. O evento encerra às 17 horas.

Debate positivo - Na avaliação do analista técnico do Sistema Ocepar, Gilson Martins, que está participando do workshop, a abordagem do tema é oportuna e pode ainda ser mais abrangente.  "As discussões são bastante positivas e demonstram a preocupação com a qualidade das águas nas cidades. Por outro lado, estão sendo enfocados apenas os aspectos técnicos e acredito que seria importante acrescentar um enfoque sociológico numa próxima oportunidade para enriquecer ainda mais os debates sobre essa questão", afirma o analista.

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