MERCADO DE FERTILIZANTES DEVE CRESCER 5% EM 2002

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O mercado brasileiro de fertilizantes deverá crescer 5% em volume de vendas em 2002, ante 16,4 milhões de toneladas comercializadas neste ano. A expectativa é fundamentada na recuperação das vendas no mercado norte-americano, que depois dos atentados terroristas de setembro reduziu suas compras externas. Este ano deverá repetir o resultado de 2000, sem nenhum crescimento, segundo previsão do diretor-secretário da Anda - Associação Nacional para Difusão de Adubos -, Carlos Alberto Pereira da Silva. Em 2000, as vendas em volume do segmento de fertilizantes cresceram 21% sobre o resultado de 1999, quando houve retração de 7% na comercialização. A explicação para a estagnação atual não tem a ver com crises. "O ano passado foi de recuperação, com um índice de vendas muito superior ao de 1999. Por isso, o resultado de 2001 não deve ser visto como ruim", disse. Para ele, desculpas como crise argentina, alta do dólar e falta de energia apenas explicam a incompetência. "O Brasil venceu tudo isso", assinala. Mas ressalva: "Menos a crise americana, que afetou bastante o desempenho do segmento de fertilizantes neste ano". Nos últimos 26 anos, a média anual de crescimento das vendas de adubos foi de 4,8%. "Preocupante, mesmo, são os subsídios que os governos da Europa e dos Estados Unidos dão aos agricultores", informou. Diante desse quadro discutido há um bom tempo internacionalmente, o Brasil volta-se a novos rumos. Quer alimentar parte da população da China, assim que o país mais populoso do mundo consolidar sua posição como membro da Organização Mundial do Comércio (OMC). Hoje, o Brasil ocupa 50% das terras agriculturáveis que possui.

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