METAS: Brasil economiza R$ 91 bilhões para pagar juros e supera meta
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A economia do setor público consolidado (União, Estados, municípios e estatais) ultrapassou a meta para o ano. Em outubro, o superávit primário (receitas menos despesas, excluindo gastos com juros) chegou a R$ 90,992 bilhões, o equivalente a 5,32% do PIB (Produto Interno Bruto). A meta nominal para o ano é de R$ 88,7 bilhões (4,25% do PIB). Essa economia representa uma queda de 4,3% na comparação com os dez primeiros meses do ano passado (R$ 95,055 bilhões). Essa redução é conseqüência, principalmente, da antecipação da primeira parcela do 13º salário dos beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) feita em setembro. Já no acumulado dos 12 meses encerrados em outubro, o superávit passou de 4,28% em setembro para 4,34% do PIB. Nos dez primeiros meses do ano, o governo central colaborou com um superávit de R$ 57,191 bilhões. Já os governos regionais tiveram um resultado positivo de R$ 19,161 bilhões e as estatais, de R$ 14,640 bilhões. No mesmo período, o pagamento de juros somou R$ 134,911 bilhões. Com isso, o déficit nominal acumulado está em R$ 43,919 bilhões, o equivalente a 2,57% do PIB.
Outubro - No mês passado, o superávit do setor público foi de R$ 10,466 bilhões, um aumento de 128,3% sobre setembro (R$ 4,575 bilhões) --isso porque em setembro ocorreu a antecipação da primeira parcela do 13º salários dos aposentados. O governo central fez uma economia de R$ 7,767 bilhões. Os Estados e municípios registraram um resultado primário de R$ 3,101 bilhões. Já as estatais tiveram um déficit de R$ 401 milhões. O superávit não foi suficiente para arcar com todos os gastos com juros no mês de outubro, que somaram R$ 13,258 bilhões. Com isso, o déficit nominal -receitas menos despesas, incluindo gastos com juros- foi de R$ 2,792 bilhões no mês passado. (Folhaonline)