MÍDIA COOPERATIVA II: Agroindustrialização da C.Vale gera benefícios econômicos e sociais

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Criação de alternativas de renda ao produtor, abertura de postos de trabalho e fortalecimento da cooperativa são os maiores saldos dos investimentos na produção e industrialização de frangos pela C.Vale. Em 10 anos de funcionamento do seu complexo avícola, comemorados no mês de outubro, a cooperativa alcançou a marca de 3 mil empregos gerados.  A atuação do complexo e, principalmente, os resultados obtidos mereceram destaque na última edição do Jornal C.Vale. A matéria também ressaltou um fato marcante para o cooperativismo paranaense: a agroindustrialização, responsável pelo aumento de 80% no número de funcionários das cooperativas do estado entre 1997 e 2006.

Geração de emprego no campo - Nessa década, o quadro de empregados passou de 27,7 mil para 50 mil. Esse número tende a aumentar ainda mais nos próximos anos. Somente a C.Vale pretende abrir cerca de 3 mil novas vagas até 2011, com a aplicação do volume de abate dos atuais 235 mil frangos/dia para 500 mil aves/dia. Os postos de trabalhos criados pela avicultura da C.Vale estão ocupando trabalhadores de 20 municípios do Oeste e Noroeste paranaense, entre os quais Francisco Alves, de 6 mil habitantes. Lá, por conta dos 200 funcionários que trabalham no frigorífico de Palotina, a cooperativa é a segunda maior empregadora, atrás apenas da Prefeitura, que possui 260 funcionários. A estratégia de agregar valor à produção primária é uma tendência no Paraná. Em entrevista para o Jornal da C.Vale, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, disse que "só este ano as cooperativas do Estado deverão investir R$ 1 bilhão nas áreas de agroindustrialização e infra-estrutura. Esse montante resultará na criação de 15 mil novos empregos diretos".

Meta para 2008 - Segundo o presidente da cooperativa, Alfredo Lang, mudar o perfil econômico da C.Vale, que passou de cooperativa agrícola para agroindustrial, foi um grande benefício. Conforme Lang, a avicultura foi fundamental para que a participação dos produtos industriais no faturamento da cooperativa saltasse de 0,5% em 1995 para 26% em 2006. "O complexo avícola é motivo de alegria e satisfação porque foi uma idéia que se concretizou. Era um anseio de muita gente. É uma demonstração de que, mesmo em situações de dificuldade, se você tiver persistência e lutar pela sua idéia, você pode concretizá-la", afirmou. A meta da C.Vale, agora, é alcançar a meta de 300 mil frangos por dia até março de 2008. A projeção é produzir meio milhão de frangos por dia até 2011.

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