OCB: Barreira tarifárias do setor lácteo são discutidas na OCB

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"O acesso a mercados e o fim dos subsídios as exportações são considerados essenciais para sustentar o crescimento e a estabilidade do setor lácteo no mundo. Por isso, é necessário o máximo esforço dos negociadores dos seis países para assegurar que o acordo da rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) proporcione ampliação do mercado." A avaliação foi feita na última sexta-feira (14/12) pelo coordenador da Câmara Temática de Leite da OCB, Vicente Nogueira, após reunião com representantes do setor lácteo do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Austrália e Nova Zelândia, na sede da OCB em Brasília (DF). Os seis países fazem parte da Aliança Láctea Global (GDA - Global Dairy Alliance).

 

Rodada Doha - O foco das discussões foi a defesa dos interesses dos produtores de leite dentro da rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). A reunião foi organizada pela OCB, Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). De acordo com o representante da Comissão Nacional da Pecuária de Leite, Rodrigo Alvim, a produção mundial foi de 600 bilhões de litros de leite, enquanto que o comércio internacional foi de cerca de 49 bilhões de litros. Ou seja, apenas 7% da produção mundial é comercializada livremente, o que mostra o índice de proteção do produto no cenário mundial.


Representação - Para o gerente de Mercados da OCB Evandro Ninaut, a participação da OCB nestas discussões é importante, tendo em vista que atualmente existem cerca de 350 cooperativas agropecuárias que atuam no setor lácteo. "O GDA tem como principio básico o fim dos subsídios à exportação e das medidas de ajuda de apoio interno, além da busca de maior acesso a mercado, garantindo competitividade aos países que têm vocação natural para a produção de lácteos". (Informe OCB)

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