Ocepar participa de reunião no Paraguai contra a aftosa

Representando a Ocepar, o assessor da Diretoria, Wilson Thiesen, participa hoje de reunião no Paraguai, juntamente com o Secretário da Agricultura do Paraná, Orlando Pessuti, o Diretor Executivo do Fundepec Antonio Leonel Poloni, o Presidente do Sindicarne, Péricles Salazar, e técnicos do Estado e da Federação da Agricultura. O objetivo da reunião é dar encaminhamento ao convênio assinado entre Brasil e Paraguai para reduzir os riscos de circulação de animais portadores do vírus da febre aftosa nos quase mil quilômetros de fronteira seca entre os dois países. O acordo prevê o controle e vacinação conjunta e assistida dos rebanhos bovinos de todas as propriedades rurais localizadas a 25 quilômetros de distância da divisa dos territórios brasileiro e paraguaio. As medidas começam a ser executadas já em dezembro por técnicos dos serviços de defesa sanitária dos dois governos. O acordo demonstra a importância que os dois estão dando ao controle sanitário na fronteira. Maior exportador mundial de carne de gado, em volumes, o Brasil tem cerca de 200 milhões de cabeças, e o Paraguai, 8 milhões de bovinos.

Cadastramento - O convênio prevê cinco ações: georreferenciamento de todas as propriedades rurais situadas a 25 quilômetros de distância da fronteira Brasil-Paraguai, tanto de um lado quanto de outro; cadastramento de todas as fazendas e dos rebanhos bovino, bubalino, suíno, caprino e ovino; identificação de todos os animais com um brinco ou argola com cores diferentes para cada país; vacinação oficial conjunta e assistida no mês de fevereiro; e capacitação técnica de servidores públicos e produtores, com ênfase em educação sanitária e divulgação de campanhas. As cinco ações devem estar totalmente implementadas até março de 2006, adiantou Maciel. “Depois, vamos apenas mantê-las, fazenda a vacinação anual e atualizando os dados cadastrais das propriedades e rebanhos.” Segundo ele, o Brasil firmará convênio semelhante com a Bolívia. “Já acertei tudo com o governo boliviano durante a reunião do Conselho Veterinário Permanente do Conesul, no início do mês, em Santa Cruz de la Sierra.”