OPINIÃO: 12 de outubro, Dia do Engenheiro Agrônomo

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Osvaldo Danhoni*

A importância do profissional é cada vez maior em um país que é referência como celeiro de alimentos.

Mas é preciso que ele se integre e fortaleça a sua associação

 Comemora-se, em 12 de outubro, o Dia do Engenheiro Agrônomo, profissional cuja atuação é considerada crucial para o desenvolvimento do País, o celeiro de alimentos no mundo. Embora o ensino da Agronomia tivesse iniciado em 1812, na Bahia, só em 1933 foi regulamentada a profissão. Primeiramente o Engenheiro Agrônomo tinha uma formação mais voltada às atividades agropecuárias, desde a fase produtiva, dentro da porteira, até as questões ligadas a economia agrícola. Logo em seguida, veio a fase das especializações em engenharia agrícola, zootecnia, tecnologia dos alimentos e fitotecnia.

A globalização, a ecologia, a biotecnologia, os avanços nas ciências da informação questões ambientais e as responsabilidades sociais deram à profissão do Engenheiro Agrônomo novas dimensões, que ampliaram as  perspectivas para  a classe. Os problemas de degradação do meio ambiente e a exaustão dos recursos naturais, por exemplo, exigem cada vez mais a participação do profissional: sua atuação é fundamental para a recuperação das áreas degradadas, recomposição florestal e preservação do meio ambiente. O profissional, portanto, está diretamente inserido no esforço para o desenvolvimento de uma nova consciência ambiental.

Já na área de segurança, a nova NR 31 (norma regulamentadora) irá exigir do produtor rural uma profissionalização ainda maior para a implementação desta exigência do Ministério do Trabalho e, em todas, a importância do engenheiro agrônomo é grande. Para tanto, é preciso a adesão do profissional em sua entidade de classe, a AMEA (Associação Maringaense dos Engenheiros Agrônomos), que os representa junto ao CREA, buscando novas oportunidades no mercado de trabalho, além de realizar cursos e estudos que ajudem a superar os novos desafios.

O Dia 12 de Outubro é uma oportunidade para discutir esse assunto, e lembrar que a associação deve ser vista como uma referência, que não pode prescindir da participação e do envolvimento e cada um.  

(*) Osvaldo Danhoni, presidente da AMEA

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