PARANA.COOP+10 II: Programa de Educação Política terá ações articuladas com cooperativistas do Paraná
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O Programa de Educação Política do Cooperativismo (parana.coop+10) tem como premissas a integridade e os princípios democráticos, o engajamento das cooperativas participantes, o intercâmbio de informações e a valorização de ações de representação em prol do setor. As atividades projetadas para 2022 foram apresentadas no Fórum de Educação Política, na manhã de quinta-feira (25/11), pela gerente técnica, econômica e de Relações Institucionais da OCB, Clara Pedroso Maffia, e pela coordenadora de Relações Parlamentares da Ocepar, Daniely Andressa da Silva.
Cidadania - Segundo a gerente do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), não se pode confundir neutralidade política com a não participação. “O cooperativismo busca a neutralidade, por isso é relevante destacar que o programa de educação política não tem foco partidário. O objetivo é a participação política do setor cooperativista, com uma visão de cidadania e representatividade. Quem está fora do jogo político não apenas deixa de ter voz ativa nas decisões, como também acaba tendo que submeter-se a decisões tomadas por outras pessoas. O cooperativismo precisa ser ouvido e ter posicionamento ativo nas discussões no legislativo e executivo”, enfatizou Clara Maffia.
Democracia - De acordo com a coordenadora da Ocepar, a ideia do parana.coop+10 é ampliar o envio de informações e a sensibilização do público cooperativista, fomentando o voto consciente e exercício da representação democrática. “A prioridade sempre vai ser o interesse do cooperativismo, as pautas que impactam o setor. É essencial que tenhamos pessoas que nos representem, porque elas falam por nós em assuntos extremamente importantes”, destaca Daniely Andressa da Silva.
Redes sociais - Segundo ela, um dos pontos prioritários do programa é criar e manter canais de comunicação com o público cooperativista do Paraná. O parana.coop+10 vai ser estruturado com a participação das cooperativas, que vão indicar os coordenadores do comitê técnico do programa, pessoas que serão o elo com os demais participantes do projeto, colaboradores, gestores, lideranças femininas, jovens, cooperados e familiares. “Vamos utilizar as redes sociais, porque são canais dinâmicos, que permitem um maior e rápido alcance de pessoas. Faremos uma triagem a partir dos materiais produzidos pela OCB, identificando o que se aplica a nossa realidade, e os encaminhando aos coordenadores nas cooperativas. Por sua vez, estes agentes repassam estas informações aos demais cooperativistas nas diversas regionais e entrepostos, replicando e capilarizando estes dados entre a base cooperativista”, explicou Daniely.
Próximos passos - De acordo com a coordenadora, os próximos passos do programa serão consolidar o comitê técnico, elaborar ações de formação destes agentes e preparar materiais e estratégias contínuas de atuação. “Vamos trabalhar também na estruturação do canal de comunicação. As ações previstas serão apresentadas nas reuniões de pré-assembleias do Sistema Ocepar e a expectativa é que o programa esteja pronto para entrar em pleno funcionamento nos primeiros meses de 2022, dentro do calendário político que antecede as eleições”, concluiu. Em 2018, dos candidatos que participaram do Programa, 15 foram eleitos e passaram a representar as cooperativas do Paraná na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Naquele ano, o canal de comunicação do parana.coop+10 teve mais de 1 milhão de participantes.
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