Política para além da eleição
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No último domingo (06/10), eleitoras e eleitores de todo o Brasil foram às urnas para escolher seus representantes na Prefeitura Municipal e na Câmara de Vereadores. Em algumas cidades a eleição não terminou, pois haverá segundo turno. Ele ocorre em municípios com mais de 200 mil eleitores, quando um candidato à eleição majoritária não alcança mais de 50% dos votos válidos.
Mesmo em locais em que o pleito está definido, a participação política do cidadão não deve acabar. Há uma tendência em se pensar na política apenas nos anos pares, que são anos eleitorais. Para o analista de Relações Institucionais do Sistema Ocepar, Diogo Tavares, é preciso incentivar o engajamento político do cidadão e do cooperativista para que o desenvolvimento dos negócios e da comunidade seja o melhor possível. “Acredito que o cooperado tem dupla responsabilidade. Uma como empreendedor de modelo econômico e outra como cidadão. O cooperado deve se informar sobre as políticas que afetam o cooperativismo, o ramo que ele participa e a comunidade como um todo; se informar através de fontes confiáveis e tomar muito cuidado com a desinformação, além de buscar educação política permanente. O cooperativismo, em essência, é o modelo de participação democrática. Devemos, então, incentivar a participação sempre visando ao desenvolvimento do cooperativismo, à nossa defesa e ao desenvolvimento da comunidade”, observou.
Como participar?
Estar bem-informado sobre as discussões políticas locais, regionais e nacionais é uma excelente estratégia para compreender a política do país. É dessa forma que o cidadão fica familiarizado com termos, etapas e processos da política. Para alavancar essa habilidade, Diogo Tavares dá algumas sugestões. “Eu destaco o papel das cooperativas nas iniciativas de educação política, visando à conscientização, ao engajamento e à participação do público cooperativista, buscando sempre a potencialização da nossa representação institucional”. O Analista de Relações Institucionais reforça a relevância de acompanhar o trabalho dos legisladores. “Quero destacar aqui a importância de se acompanhar as ações no legislativo. No programa de educação política a gente sempre lembra que o nosso foco está no legislativo, porque é lá que se debatem os principais temas que impactam no cooperativismo e é lá também que está nossa principal ferramenta de representação, a Frencoop, Frente Parlamentar do Cooperativismo.”
O Sistema Ocepar, em conjunto com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as Cooperativas, realiza constantes iniciativas de Educação Política. Por meio da Coordenação de Relações Institucionais do Sistema Ocepar, são realizados fóruns, workshops e visitas cívicas que buscam colocar o cooperado em contato com o centro do poder. “Temos as reuniões do grupo permanente de educação política, temos uma área no site do Sistema Ocepar dedicada à educação política e, claro, gostaria de destacar os informes semanais de relações institucionais, em que nós trazemos análises e destaques da política que impactam o cooperativismo”, finaliza Diogo Tavares.
Eleições no Paraná
Em três cidades paranaenses, a eleição para prefeitura será decidida no dia 27 de outubro, em segundo turno. Em Curitiba, a disputa será entre Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Graeml (PMB). Em Londrina, disputam Tiago Amaral (PSD) e a Professora Maria Tereza (PP). Em Ponta Grossa o embate é entre Mabel Canto (PSDB) e Elizabeth Schmidt (UNIÃO).
Na demais cidades, já houve definição. Em Maringá, foi eleito Silvio Barros (PP), com 65,57% dos votos; Cascavel elegeu Renato Silva (PL), com 56,41%. São José dos Pinhais optou por Nina Singer (PSD), com 54,89% dos votos, e em Foz do Iguaçu foi eleito General Silva e Luna (PL), com 50,14% dos votos.