Presidente do Banco Sicredi diz que sistema está mais livre para crescer
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O presidente do Banco Cooperativo Sicredi, Ademar Schardong, disse na tarde de sexta-feira (9/12) em Maringá, durante reunião com a imprensa, que o cooperativismo de crédito brasileiro já não tem mais os entraves que dificultaram o desenvolvimento do sistema no País nas últimas décadas. "As grandes reivindicações foram atendidas, hoje não há grandes limitações ou entraves para o sistema no Brasil", afirmou ele. Ao seu ver, o cooperativismo de crédito deverá apresentar uma forte expansão nos próximos cinco anos no País. Só o sistema Sicredi, que movimenta cerca de R$ 5 bilhões por ano, planeja chegar a 2010 com o dobro desse volume.
Agronegócio - De acordo com Schardong, são hoje 1 milhão de associados, 70% dos quais ligados ao agronegócio. A expectativa é que esse percentual se equilibre com associados do meio urbano em poucos anos. Perguntado por um repórter que tipos de atrativos o Sicredi oferece para conquistar associados e competir com os bancos, o presidente foi enfático: "nenhum". Ele explicou que a cooperativa de crédito não vende produto bancário. "Se fizesse isto, ela seria apenas mais uma opção no mercado".
Crescimento - O presidente da Sicredi Maringá, Wellington Ferreira, disse durante seu pronunciamento na festa de encerramento da campanha dos 20 anos da cooperativa, no Clube Olímpico, que as metas de crescimento foram superadas. "Planejávamos chegar ao final de 2005 com um volume de R$ 100 milhões em depósitos, mas já estamos na casa dos R$ 146 milhões". O presidente da cooperativa Pioneira, de Nova Petrópolis-RS, Édio Spier, enfatizou na oportunidade que o sistema vai crescer em ritmo geométrico nos próximos anos. "As oportunidades são infinitas". Várias lideranças do cooperativismo paranaense e nacional compareceram ao evento. (Imprensa Cocamar)