RANKING III: Capal, a mais rentável

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A revista faz questão de mencionar num texto à parte o desempenho surpreendente da Capal, cooperativa com sede no município de Arapoti. Com R$ 241 milhões de faturamento, a Capal cresceu 49% em 2007, diz a nota. E terminou o ano com sobras de R$ 26,9 milhões - que lhe garantiu o posto de mais rentável entre as 43 cooperativas listadas em Grandes & Líderes. O superintendente Adilson Fuga não faz rodeios: o bom desempenho se deve à administração profissionalizada. Na pequena Capal o presidente e os demais diretores não participam diretamente da gestão. Membros do Conselho de Administração, eles se reúnem a cada 15 dias para acompanhar o cumprimento das metas. O dia-a-dia fica a cargo do superintendente e seus assessores. "O presidente e os diretores não dão expediente na Capal". Fuga faz questão de frisar para a reportagem de que o modelo de superação experimentado pela cooperativa é bem diferente da situação vivida a tempos atrás e que o fim do paternalismo impede de que os gestores se utilizem da estrutura em beneficio próprio. Ele exemplifica dizendo que, o trabalho de gestão profissional implantado nas cooperativas paranaenses hoje, evita de que um diretor que por ventura passe por dificuldades possa se ver tentado a autorizar a entrega de insumos em sua propriedade, mesmo tendo dívidas com a cooperativa. "Se deve para a cooperativa, tem de pagar antes", afirma. Isso não significa negação ao cooperativismo, pelo contrário, a prática dos princípios que regem o sistema fortalece a todos.

Exclusiva dos associados - A Capal repassa ao cooperado tudo o que ganha com a venda dos produtos. Por exemplo: se o associado entrega à cooperativa um produto a um preço de R$ 50,00 e ela consegue vendê-lo por R$ 52,00, esse valor é repassado integralmente. Outra peculiaridade é que só os associados podem trabalhar com a cooperativa. Isso levou a um aumento de 30% no número de filiados em dois anos. Do faturamento de 2007, cerca de 60% veio da produção de grãos - soja, milho e trigo - e o restante, da comercialização de suínos e de leite. A previsão para este ano é chegar aos R$ 300 milhões de receitas.

Conteúdos Relacionados