RECICLAGEM: Brasil supera em seis vezes os EUA na entrega de embalagens

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O Brasil é campeão mundial de recolhimento de embalagens de agrotóxicos com uma proporção de entrega seis vezes maior que a dos Estados Unidos, mesmo sendo o país norte-americano um mercado duas vezes maior que o brasileiro. A Argentina recolhe em torno de 10% das embalagens comercializadas por ano, e o Brasil 84% das embalagens usadas anualmente contra a média de 40% no mundo. No Brasil, o custo de recolhimento é U$ 0,35/kg enquanto na França o custo é de U$ 2,20/kg. "O desafio é transformar o inPEV em uma atividade auto sustentável, uma vez que ainda este ano as empresas contribuirão com 80% da viabilidade e custos deste projeto", destaca o presidente do inPEV, João Rando. Dar ao resíduo um destino qualificado e final é uma das metas. Foram 18 mil toneladas de plástico rígido e flexível recolhidos em 2006. A atividade envolve 2.450 das quase 5 mil revendas existentes. Porém há alguns pontos que precisam ser corrigidos: o material recolhido é honerado por ICM, e também IPI enquanto o material original é isento. No RS cobra-se uma taxa de R$ 25 mil para liberar uma unidade de recolhimento. Sabendo-se a baixíssima margem possível com plástico reciclável, esta taxa reduz o entusiasmo de muitos pretensos investidores da alternativa de transformar as embalagens. Segundo Rando, muitos agricultores querem e precisam entregar as embalagens a uma distância superior a 150 km de um posto, como acontece em Minas Gerais. (Agrolink)

 

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