Ruralistas pressionam por ampla rolagem de dívidas

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A costura política em torno da edição de uma medida provisória para renegociar parte das dívidas rurais em atraso já roladas entre 1995 e 2001 emperrou na recusa da bancada ruralista em aceitar a estratificação das dívidas e tetos individuais para esses débitos. Nos bastidores, o governo só admite a repactuação de parte das dívidas, estimadas em R$ 7,7 bilhões, em caso de amplo acordo com parlamentares ruralistas e ligados à agricultura familiar e à reforma agrária.

Corte - Conforme apurou o Valor, o governo federal propôs uma negociação composta por um corte em três faixas distintas: a primeira beneficiaria as dívidas até R$ 50 mil pelo contrato original; a segunda, até R$ 200 mil; e a terceira, acima desse volume. Pela proposta oficial, cada nível teria diferentes taxas de juros, descontos para quitação em dia, prazos de carência e de alongamento da dívida original. O benefício seria concedido apenas para quem estava em dia até dezembro de 2004. (Jornal Valor Econômico).

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