SANIDADE ANIMAL: RS libera entrada de carne do Paraná

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O Rio Grande do Sul vai permitir a entrada de carne bovina paranaense desde que seja dessosada e maturada, com origem de frigorífico certificado pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). O estado havia colocado barreiras ao Paraná desde o anúncio da suposta existência de focos de febre aftosa em outubro de 2005. Santa Catarina também criou barreiras ao Paraná, mas hoje permite a entrada de carne desossada. A portaria que determina a liberação foi assinada ontem pelo secretário da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul, João Carlos Machado. A medida entra em vigor hoje e revoga a portaria 200 de 1º de agosto de 2006, que proibia a entrada de animais vivos, carne e subprodutos do Paraná. A mesma portaria proíbe a chegada ao território gaúcho de qualquer tipo de carne e gado em pé originários de Rondônia e Acre, estados fronteiros com a Bolívia, onde foram diagnosticados focos de febre aftosa no final do mês passado. A nova legislação também permite à indústria de suínos do Paraná enviar para o Rio Grande do Sul carne suína in-natura oriunda de estabelecimentos com SIF destinados a unidades também SIF ou sob fiscalização da Coordenadoria de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Cispoa) da Secretaria de Agricultura gaúcha. ''O Paraná conquistou reconhecimento do Ministério da Agricultura como zona livre de febre aftosa com vacinação e o Rio Grande do Sul tem certeza que a carne de lá está em condições de ser consumida aqui'', disse Machado. Para os demais Estados do País, o Rio Grande só permite a comercialização de carne desossada e maturada. ''Acho a atitude extremamente positiva.

Reconhecimento - Ao liberar a carne paranaense, o Rio Grande do Sul reconhece o trabalho feito pelo defesa sanitária animal do Paraná'', disse o secretário de Agricultura do Paraná, Newton Ribas. ''A decisão demonstra que não havia consistência na portaria 200 do Rio Grande do Sul. Mas, o Paraná só poderá voltar a carga total com o reconhecimento internacional do status de área livre de aftosa com vacinação'', disse o economista do Sindicato da Indústria de Carnes do Estado do Paraná (Sindicarne), Gustavo Fanaya. (Folha de Londrina)

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