Terminais privados voltam à Justiça

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A Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) deve voltar à Justiça Federal esta semana, dessa vez para solicitar que a soja geneticamente modificada seja escoada não só pelo berço 214 do corredor de exportação, mas também pelos berços 212 e 213. A informação é do advogado Cléverson Marinho Teixeira, que representa a ABTP na ação. Ontem de manhã (25/04), o advogado esteve em Paranaguá reunido com os representantes dos terminais portuários para discutir o assunto. À tarde, ele acompanhou o embarque da soja transgênica no navio Tonga, que irá levar 8 mil toneladas de soja transgênica para Bordeaux, na França.

Transgênicos - “Vamos pleitear que todos os berços do corredor (de exportação) possam transportar soja transgênica. Não há questão técnica razoável que justifique esta restrição”, afirmou o advogado. Segundo ele, neste momento, “em razão da demanda existente e do tempo que o setor produtivo teve para se adaptar às novas posições”, um único berço é capaz de atender a demanda para escoar a soja transgênica. “O que não queremos e não podemos nos conformar é que esta determinação fique valendo permanentemente”, afirmou. Por enquanto, a ABTP não deve questionar a restrição do uso dos silos públicos apenas para a soja convencional. “Esta questão está mais presa ao interesse dos operadores que não têm terminais físicos no porto e deve ser tratada separadamente”, afirmou o advogado. (O Estado do Paraná).

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