TRANSGÊNICOS I: Biotecnologia traz receita extra de US$ 27 bi ao campo

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O uso de produtos geneticamente modificados gerou uma receita adicional líquida de US$ 27 bilhões para os agricultores nos últimos dez anos, sendo US$ 6,5 bilhões só no ano passado. Os recursos vieram principalmente do incremento da produção e da redução dos custos primários, como a diminuição no consumo de óleo diesel e no preparo do solo. Os números são da Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal).
 
Redução - O crescimento da biotecnologia vai provocar uma redução de 20% no consumo de produtos fitossanitários, um mercado que no ano passado foi de US$ 4 bilhões só no Brasil. Para o presidente da Andef, Cristiano Simon, “os produtos fitossanitários vão coexistir com os OGM’s a médio e longo prazo, mas a indústria já vem perdendo. Só no ano passado, o agricultor que planta soja já deixou de gastar US$ 231 milhões em agroquímicos.”
 
Vantagens - Simon destacou ainda que o uso de organismos geneticamente modificados são vantajosos para o pequeno produtor, “já que 90% dos produtores rurais que cultivam OGM estão em países em desenvolvimento e têm uma área entre 10 e 20 hectares.
 
Crescimento - Existem no mundo, atualmente, 90 milhões de hectares plantados de organismos geneticamente modificados (OGM’s), um número 53 vezes maior em relação a 1996. Do total de área plantada, 60% é de soja, 28% de algodão e 14% de milho. (Imprensa Cocamar)

 

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