TRANSGÊNICOS: Paraná começa a fiscalizar rotulagem de transgênicos só na próxima semana

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O governo do estado do Paraná decidiu ontem (30/05), que a fiscalização da rotulagem dos produtos transgênicos comercializados no estado vai começar apenas na semana que vem. O plano de fiscalização foi apresentado a entidades do setor produtivo e do comércio durante uma reunião. A imprensa não teve acesso ao encontro nem pôde falar com os funcionários encarregados de definir como será feita a fiscalização. “Na indústria, a fiscalização vai orientar os empresários e exigir o certificado de origem. No comércio, a Vigilância Sanitária fará uma amostragem dos produtos mais consumidos e com maior risco de conter (sic) transgenia. Estes alimentos serão enviados para o laboratório do Instituto Nacional de Controle de Unidade de Saúde da Fiocruz, no Rio de Janeiro, que está equipado para identificar a cadeia de DNA dos alimentos”, diz o texto publicado na agência.

Fiscalização - A lei estadual de rotulagem de transgênicos, regulamentada pelo governador Roberto Requião em 22 de março, prevê que todos os produtos comercializados no estado, de origem animal ou vegetal, e que contenham organismos geneticamente modificados em qualquer proporção, devem ser identificados com um T dentro de um triângulo amarelo. O governo ainda não explicou como será feita a fiscalização de alimentos produzidos em outros estados ou países e comercializados no Paraná, como será a rotulagem de produtos in natura, ou se haverá impacto no preço dos alimentos. O presidente da Associação Paranaense dos Supermercadistas (Apras), Everton Muffato, presente na reunião de ontem, ressaltou que os supermercados vão cumprir a legislação estadual, mas que não tem como fiscalizar os produtos que já chegam aos estabelecimentos embalados. “Podemos trabalhar em parceria com o governo, que vai nos informar se algum produto não está corretamente identificado. E nós podemos pressionar o fornecedor, antes de sermos multados”, explica. Os supermercados podem receber multa de até R$ 2 milhões pelo descumprimento da lei. (Gazeta do Povo)   

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