Ranking Amanhã: Entre as 100 maiores do Paraná, 20 são cooperativas
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Nessa quarta-feira (17/09), durante evento realizado no Campus da Indústria, em Curitiba, a revista e Editora Amanhã divulgou o ranking das 100 Maiores do Paraná com a entrega de certificados para todas as empresas classificadas e troféu para as Top 10. Mais uma vez, o destaque foi para o setor cooperativista. Entre as 100 Maiores do Paraná, 20 são cooperativas dos ramos agro, crédito e saúde. E entre as Top 10 paranaenses, quatro são cooperativas: Coamo (2º), Lar (5º), C.Vale (6º) e Copacol (11º).
Aparecem na lista das 100 Maiores Empresas do Paraná, as cooperativas Coamo (2º), Lar (5º), C.Vale (6º), Copacol (10º), Cocamar (11º), Frísia (15º), Castrolanda (17º), Integrada (18º), Frimesa (20º), Coasul (21º), Coopavel (23º), Capal (27º), Unimed Curitiba (36º), Tradição (49º), Sisprime (52º), Copagril (56º), Credicoamo (59º), Coagru (85º), Unimed Londrina (86º) e Unimed Maringá (86º).
No ranking das 50 Maiores Receitas Líquidas, aparecem 15 cooperativas: Coamo (1º), Lar (3º), C.Vale (4º), Copacol (10º), Cocamar (11º), Integrada (14º), Frimesa (15º), Frísia (16º), Castrolanda (17º), Coopavel (18º), Coasul (19º), Capal (21º), Unimed Curitiba (29º), Copagril (37º) e Tradição (41º).
Já entre as 50 Maiores Patrimônios Líquidos, são ao todo, 13 cooperativas: Coamo (3º), Lar (7º), C.Vale (8º), Copacol (12º), Cocamar (14º), Frísia (19º), Castrolanda (21º), Credicoamo (27º), Sisprime (29º), Coasul (39º), Frimesa (41º), Integrada (42º) e Capal (47º).
O evento contou com as presenças do superintendente da Fecoopar, Nelson Costa, e do coordenador de Comunicação e Marketing, Samuel Milléo Filho, que representaram algumas das cooperativas premiadas. Costa destacou o bom desempenho do setor cooperativista neste ranking que completa 35 anos de realização pela revista gaúcha. “Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas, especialmente pelas cooperativas agropecuárias do Paraná, devido a intempéries e instabilidade econômica e política no Brasil, nossas cooperativas continuam entre as maiores empresas da Região Sul. Setor, este, forte gerador de desenvolvimento regional, com faturamento de R$ 205 bilhões e que gera cerca de 150 mil empregos diretos”, disse.
O ranking ainda apontou um crescimento nominal da economia paranaense, de 63% em seis anos, que saltou de R$ 440 bilhões em 2018 para R$ 718,9 bilhões em 2024. O avanço foi de R$ 278 bilhões no período, o que é superior ao PIB total de Pernambuco ou Mato Grosso, por exemplo, de acordo com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Este resultado foi alcançado mesmo diante de um cenário com condições climáticas desfavoráveis, com poucas chuvas, o que afetou a produção agrícola e energética no período. O crescimento do PIB paranaense tem sido consistente ao longo dos anos, o que revela a solidez da economia do estado. Essa conjuntura positiva também explica o bom desempenho das empresas paranaenses listadas entre as cem maiores do ranking 500 Maiores do Sul.
A soma das receitas líquidas avançou 2,9%, para R$ 377,5 bilhões. Já os lucros tiveram alta de 19,9% totalizando R$ 28,4 bilhões. Com o patrimônio não foi diferente: um salto de 11,1% que resultou em uma soma de R$ 186,4 bilhões. E mais: a média da rentabilidade atingiu 9,8%, enquanto o índice de endividamento caiu de 59,2% para 58%. O único senão é a soma dos prejuízos que passou de R$ 2 bilhões, puxada principalmente pela Rumo que respondeu por praticamente metade desse valor (R$ 949,2 milhões).
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) segue no topo das cem maiores empresas do Paraná, de acordo com o Valor Ponderado de Grandeza (VPG), principal índice do ranking de Amanhã e PwC Brasil. Já a Coamo, a maior cooperativa da América Latina, se mantém como líder em vendas. A Rumo, agora terceira colocada, trocou de posição com a Klabin. O fato de a Renault ter se tornado uma Sociedade Limitada, e não ser mais obrigada a publicar suas demonstrações financeiras, que a retira de 500 Maiores do Sul, também abriu caminho para que outras companhias galgassem pelo menos um degrau.
No total, 13 empresas entraram – ou voltaram – para a lista das cem maiores, entre elas estão a Usina Santa Terezinha, a Compagas, a EPR Litoral Pioneiro, a Horse Brasil, o Banco Volvo e a Mili (veja todos os detalhes nas tabelas a seguir, que também revelam as 50 maiores receitas líquidas, os 50 maiores patrimônios líquidos e os destaques em outros indicadores de desempenho, como os maiores capitais de giro, por exemplo).
Sobre o critério de classificação das empresas
Para revelar quem é quem entre as empresas do Sul, Amanhã e a PwC Brasil construíram um indicador exclusivo: o Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O índice reflete, de forma equilibrada, o tamanho e o desempenho das empresas, a partir de um cálculo que considera os três grandes números de um balanço: patrimônio líquido (que tem peso de 50% no cálculo do VPG), receita líquida (40%) e lucro líquido ou prejuízo (10%). O ranking é baseado em balanços do exercício de 2024 publicados ao longo do primeiro semestre de 2025. (Com informações da revista Amanhã /Fotos: Revista Amanhã)
Confira a tabela completa do ranking revista Amanhã 100 Maiores do Paraná