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APOIO AO MILHO

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Nesta semana, talvez nesta quarta-feira, o ministro Pratini de Moraes deve anunciar as medidas de apoio à comercialização da safra de milho, através de contratos de opção. O mercado de milho permanece aquecido, registrando aumento de 18,5% nos últimos dois meses. De R$ 7,55 o preço da saca saltou para R$ 8,95, preços médios recebidos pelos produtores paranaenses, conforme dados do Deral - Departamento de Economia Rural, divulgados pela pesquisadora Rossana C. Bueno de Godoy. As exportações têm sido o principal sustentáculo das cotações. Ao que consta, o volume de negócios efetuados até o momento gira em torno de 4,2 milhões de toneladas (Brasil), das quais 3,7 já foram embarcadas. Dentre o volume contratado, 300 a 400 mil toneladas serão entregues em março, pertinentes à próxima safra. O milho destinado à exportação está sendo liquidado, no interior, por R$10,20, representando um ganho de R$ 1,00 a R$ 1,34 por saca. Face a esta paridade, o preço de R$10,00 por saca, que é o valor que se estimado para um acordo entre produtores e compradores, está dentro do mercado previsto. O que pode preocupar daqui em diante é a redução do volume de milho, podendo agravar o quadro de abastecimento interno para o próximo ano, pois os estoques de passagem no Estado deverão situar-se em 650 mil toneladas, suficientes para um mês e meio de consumo.(Fontes: Clube do Fazendeiro e Ocepar)

SADIA

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Demanda forte, exportações e dólar alto levaram a Sadia a registrar um lucro de R$ 112,5 milhões no primeiro semestre deste ano. O valor significa um crescimento de 3.507% em relação ao mesmo período de 2000. O diretor financeiro da Sadia, Luiz Gonzaga Murat, afirmou que o desempenho reflete fatores atípicos ocorridos tanto em 2001 quanto no ano passado.

RECURSOS PARA O MODERFROTA

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O Ministério da Agricultura anunciou ontem (9), que já estão disponíveis nas agências dos bancos que operam com o crédito agrícola, mais R$ 900 milhões para serem aplicados no Programa de Modernização da Frota de Tratores, Implementos Agrícolas e Colheitadeiras, o Moderfrota. O programa foi lançado no ano passado, para ser implantado no período de safra 2000/2001. Em um ano e meio já foi aplicados mais de R$ 1,8 bilhão, quase a totalidade do disponível. O Moderfrota tem juros fixos 8,75% ao ano e prazos de seis anos para o pagamento, no caso de tratores, e oito para as colheitadeiras. Os agricultores com rendimento igual ou superior a R$ 250 mil por ano vão pagar juros de 10% ao ano, com prazo de carência de pagamento de um ano. O Moderfrota, segundo o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, tornou a indústria pesada de máquinas e implementos agrícolas brasileira mais competitiva no exterior. As exportações passaram de US$ 38 milhões, em 99, para US$ 145 milhões no ano passado.

FGV APONTA COPACOL COMO MELHOR COOPERATIVA NO SETOR FRANGO

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O presidente da Copacol, Valter Pitol, anunciou nesta sexta-feira (10), durante o programa de rádio da cooperativa, que segundo análise feita pela Fundação Getúlio Vargas, a Copacol foi indicada como a melhor cooperativa do setor de avicultura do país no ano 2000. Segundo Pitol, este reconhecimento se deve ao trabalho realizado pelos cooperados, funcionários e administração. "Mostra que estamos no caminho correto, em busca do desenvolvimento, da integração, da verticalização da produção e na transformação do produto primário, soja e milho, em carne". A Copacol atua hoje em sete municípios da região Oeste, atende cerca de 4.500 cooperados e em 2000 teve um faturamento de R$ 352 milhões, sendo a terceira maior produtora de frangos de corte no Estado e a 11ª do Brasil, com uma abate diário em torno de 140 mil cabeças. A previsão para os próximos 12 meses é aumentar a produção em torno de 25%, passando para um abate diário em torno de 200 mil cabeças. Para isto está realizando inscrição para abertura de novos aviários, que deverão ser liberados em setembro próximo, para alojamento em maio e junho e abate a partir de agosto de 2002. "Assim estaremos contribuindo para que mais produtores possam adentrar à atividade, gerando empregos e movimentando a economia nos municípios onde a cooperativa atua", lembra Pitol.

SERVIÇOS RURAIS TERCEIRIZADOS

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A agricultura brasileira, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, tem aberto espaço às empresas terceirizadas. Cerca de 20% da área rural 7,459 milhões de hectares de um total de 37,297 milhões de hectares, está sob os cuidados de prestadores de serviços. As empresas atuam na colheita, plantio, tratos culturais e transporte.

MINISTRO PRATINI RECEBE PROTOCOLO DO MILHO

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, em companhia do secretário da Agricultura Antonio Leonel Poloni e outras lideranças da cadeia produtiva do milho, participarão de uma audiência nesta terça-feira com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pratini de Moraes, para apresentar o Protocolo do Milho firmado na semana passada pelas entidades do setor de produção e consumo. Esta reunião visa mostrar ao ministro a iniciativa destes setores para evitar uma redução de até 20% na área plantada na próxima safra. As lideranças também pretendem obter a garantia do ministro na disponibilização, aos produtores e cooperativas, de contratos de opção de venda de milho para os meses de fevereiro, março, abril, maio e junho época de colheita da safra.

VENDA NO VAREJO AMPLIA O LUCRO DAS COOPERATIVAS

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Especial - José Marinho, Gazeta Mercantil - Paraná, publicada em 03/08/2001.

Depois da diversificação de produtos, cooperativas paranaenses investem cada vez mais na industrialização. Assim, essas empresas agregam valor e ampliam os lucros. A tendência, mesmo que mais acentuada em algumas e timidamente em outras, está sendo seguida por várias das 63 cooperativas agropecuárias espalhadas pelo Estado. Na Cooperativa Agropecuária Três Fronteiras (Cotrefal), em Medianeira, no Extremo-Oeste, por exemplo, produtos industrializados já dão mais lucro que a agropecuária, respondendo por 60% do seu faturamento. O negócio é tão bom, que até o nome desta cooperativa está sendo mudado para Lar, que é a marca dos produtos encontrados nos supermercados.

Irineo da Costa Rodrigues, presidente da empresa, conta que em 1992 foram feitos estudos e detectado que o agricultor da região não se viabilizaria só com a produção de grãos. A própria cooperativa teria sérios problemas. Por isso, foi elaborado um plano considerado "arrojado" na época, segundo Rodrigues, visando não apenas impulsionar a produção de grãos, suínos e gado leiteiro, mas também diversificar. As atividades, então, passaram a encampar ovos, mandioca, hortifrutigranjeiros e frango. "Passamos a priorizar o que tínhamos de melhor e a industrialização permitiu agregar valor", comenta.

O que houve de 10 anos para cá, no entendimento do presidente da Cotrefal, foi a "reconversão" da agricultura, necessária para se manter competitividade, levando em conta, principalmente, o fato de os 5,2 mil associados possuírem, em média, propriedades de 30 hectares. Eles recebem assistência da cooperativa, desde o planejamento de cultivo à garantia de comercialização. "Atendemos a um mercado exigente, como as redes McDonalds e Carrefour", afirma Rodrigues.

A lista de produtos industrializados é vasta. A maioria leva a marca Lar, nome que, em razão do sucesso dos recentes negócios, está substituindo a Cotrefal. Semana passada a troca do nome da cooperativa foi aprovada em assembléia e agora, conforme o presidente, é apenas uma questão burocrática para mudança nos registros. "Nós somos os lares de pequenos produtores e em cima disso vai ser feita a ligação da área mercadológica", explica Rodrigues, acrescentando que o perfil foi alterado e a cooperativa deixou de ser agropecuária, voltada à produção primária, assumindo uma linha industrializada, focada na fabricação de alimentos. A Cooperativa Agropecuária Três Fronteiras, portanto, passa a chamar-se Cooperativa Agroindustrial Lar.

A decisão não ocorre por acaso. No exercício passado, de acordo com o presidente, a cooperativa faturou R$ 257 milhões, dos quais 50% vieram do setor industrial. Para 2001 são estimados R$ 310 milhões e o crescimento da participação dos produtos industrializados para 60%. "Este novo perfil representa alternativas para que o agricultor se viabilize nas propriedades, além de ter garantida uma boa remuneração", afirma, ressaltando que têm atendido mercados exigentes tanto dentro quanto fora do Brasil, especialmente alemães e japoneses.

Entre outros itens, a empresa industrializa vegetais congelados, como ervilha, milho, couve-flor, brócolis, vagem, cenoura, mandioca e batata. Comercializa milho, ervilha e pêssego, em lata, e ainda cereais empacotados, entre os quais arroz, feijão, grão-de-bico e pipoca. Um dos destaques, conforme Rodrigues, é o mix de 100 diferentes produtos processados no frigorífico de frango, onde são abatidas em torno de 110 mil aves por dia. Dali saem, por exemplo, cortes especiais para mercados europeus, e é o setor que, atualmente, tem apresentado um dos melhores retornos em termos de compensação financeira. Tanto que deve responder por 40% do faturamento estimado para a área industrial neste ano. Coincidência ou não, o bom momento dos negócios vai assegurar, conforme acredita o presidente da Cotrefal, um aumento de 316% sobre as sobras (lucro) do exercício anterior, passando de R$ 2,4 milhões para R$ 10 milhões.

Marco Alarcon, gerente de produtos de varejo da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Maringá (Cocamar), na região Norte, conta que a industrialização e colocação de produtos da empresa no mercado dá resultados cada vez melhores. A Cocamar começou a investir maciçamente na área varejista em 97, conforme ele, "por entender que a agregação de valor aos produtos seria uma tendência". Houve, a partir de então, esforço redobrado para ampliação da estrutura, embora a empresa seja pioneira na industrialização de óleo de soja entre cooperativas, derivado que fabrica desde 79.

Além de óleo de soja, com a marca própria e Purity, produz atualmente óleo de canola, de milho e de girassol, da marca Suavit. Outra linha de varejo é café moído (Cocamar, Maringá e Talento), incluindo capuccino (Cocamar). Faz parte ainda da lista de produtos maionese de soja e canola, catchup e mostarda. Quando resolveu ampliar os investimentos na área, a cooperativa acreditava, conforme Alarcon, no incremento das vendas. De fato os produtos ganharam mais espaços nas gôndolas e hoje, além do Paraná, são comercializados em São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Os investimentos continuam. Neste ano, de acordo com o gerente, foram aplicados em torno de R$ 2,5 milhões na instalação de uma nova refinaria, que vai ampliar a capacidade de produção de óleo de soja de 350 mil caixas (20 frascos de 900 ml) para 650 mil caixas. "É um exemplo de que estamos confiando na área", comenta. Neste sentido, a empresa já tem vários projetos de intensificar a produção varejista. Pensa em, ainda neste ano, lançar suco de laranja por meio de uma indústria da qual detém 57%. Fazendo as contas, Alarcon diz que este setor, que em 96 faturou R$ 30 milhões, já subiu no ano passado para R$ 74 milhões. A estimativa, segundo ele, é que chegue em 2001 em R$ 100 milhões, significando 20% do esperado faturamento global da Cocamar.

A industrialização das cooperativas, conforme João Paulo Koslovski, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), significa uma tendência necessária para a manutenção dos pequenos produtores na atividade. "E este é um caminho natural", considera, analisando o fato de mais de 70% da categoria paranaense ser composta por donos de área com até 50 hectares. Ele conta que há quatro anos foi realizado em Cascavel, no Oeste, um seminário justamente para discutir a necessidade do que ele chama de "reconversão" da agropecuária. "É buscar alternativas para viabilizar estes pequenos".

As dificuldades para acelerar o processo, salienta Koslovski, são a falta de recursos específicos. A Ocepar elaborou um projeto de apoio à agroindústria, que será apresentado amanhã, em Brasília, pelo presidente da entidade e diretores da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). O documento, que engloba o sistema cooperativo nacional, solicita empréstimos para pagamento em até 15 anos e tempo de carência compatível com o retorno da atividade envolvida. "Hoje os juros são impraticáveis, girando entre 17% e 18%", comenta Koslovski. Pelo projeto, financiamentos de até R$ 5 milhões teriam juros de 5,75% ao ano, e acima deste valor, as taxas seria de 8,75%. O volume de recursos pleiteados é de R$ 3 bilhões.

Um argumento da entidade é que, de acordo com estudos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para cada R$ 1 milhão aplicado no setor agroindustrial, são criados 229 empregos. "Diversas cooperativas paranaenses estão envolvidas nesta tendência, investindo na indústria para agregar valor", comenta o presidente da Ocepar, avaliando que, com apoio governamental, as mudanças ocorrerão com maior velocidade. "Está havendo um aperfeiçoamento do sistema cooperativista e isto não pode parar", acrescenta.

PROJETO ARENITO PRECISA DE R$ 380 MILHÕES

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Para ter um grande impulso, o Projeto de Desenvolvimento do Noroeste Paranaense (Arenito Caiuá) precisa de um total de R$ 380 milhões para a safra 2001-02, entre investimentos e custeio, segundo estudos elaborados pela Cocamar, Ocepar e Seab, a ser apresentado aos órgão do governo. Desse total, R$ 232 milhões serão utilizados no custeio da safra e outros R$ 148 milhões para investimentos em solos e pastagens, modernização da frota e fruticultura. Esses recursos permitirão a utilização de 460 mil hectares de solos para a agricultura.

Recuperação da região Noroeste - O Projeto Arenito é a forma mais prática de devolver o dinamismo econômico à região Noroeste do Paraná, onde alguns municípios perderam até 80% de sua população por causa da degradação dos solos agrícolas. Foi o que ocorreu com Iporã, que perdeu 48 mil dos 60 mil habitantes. As primeiras tentativas de devolver a produtividade à região, há seis anos, fracassou, pois se baseou em modelo mineiro, onde o solo e o clima eram diferentes do Paraná. Com a entrada do Iapar no projeto, realizando pesquisas para desenvolvimento de práticas culturais adequadas, o projeto passou a ser viável.

Ganha-se 5 vezes mais - A Cocamar também aderiu ao projeto, com apoio financeiro da Zêneca (hoje Syngenta). Depois foi a vez da UEM, através do seu Departamento de Economia e Zootecnia, participar do projeto. Hoje, cinco anos após, os resultados são animadores. "Pode-se comprovar que é possível multiplicar o faturamento bruto anual entre 5 a 8 vezes em relação ao padrão anterior", afirma o agrônomo Antonio Sacoman, coordenador técnico de grãos da Cocamar e do projeto Arenito Caiuá. Para isso utiliza-se de tecnologia para recuperar os solos degradados. Entre março a abril (período que chove muito pouco) se faz a dissecação das pastagens, a sistematização dos solos (aração, proteção contra erosão, correção do solo e aplicação de micro-nutrientes se for o caso) e plantio de aveia. A aveia tem dois objetivos: alimentar os animais durante o inverno e formar a palhada que vai proteger o solo contra a erosão, reduz a temperatura e mantém a umidade, deixando o terreno pronto para o plantio direto das culturas de verão.

Dois processos - A exploração agrícola dos solos do Arenito pode ser feita de duas formas: integração agricultura e pecuária ou arrendamento puro. Na integração há uma parceria entre o pecuarista (dono da terra) e o agricultor (que arrenda a terra). A área arrendada é subdivida, de preferência em quatro partes, e se implanta o projeto agrícola numa parte por ano, permitindo a rotação. Nesse caso não há pagamento de renda, pois o pecuarista ganha com o aumento de peso dos animais no inverno (11 arrobas/hectare/ano), o que permite passar de uma remuneração de R$ 130,00 por hectare/ano para R$ 1.400,00 por hectare/ano. No sistema de arrendamento puro o pecuarista arrrenda a terra por um período mínimo de 5 anos e no sexto ano recebe a pastagem nova. Aqui, no primeiro ano o pagamento da renda é zero; no segundo, 4 sacas de soja/hectare; no 3º ano, idem; no quarto ano, 5 sacas/hectare; no quinto ano, seis sacas/ha. Esse sistema dá ao pecuarista, do primeiro ao 5º ano, renda semelhante ao que vem obtendo com carne em pastagem degradada. "Mas no sexto ano ele recebe a pastagem nova, com produção de 52 arrobas. Ele pula de um faturamenbto de R$ 130,00 ha/ano, para R$ 1.400,00/ha/ano", explica Sacoman.

Evolução positiva - Na safra 99/2000 havia, na região do Arenito, 87 mil hectares plantados com soja; em 2000-01, chegou a 100 mil hectares; na safra 2001-2002, pode chegar a 140 mil hectares de lavoura, prevê a Cocamar. Somando-se todas as culturas (milho, algodão, laranja, amora e outras) prevê-se a utilização de 400 mil hectares. Em 5 a 6 anos espera-se que cerca de 50% da área considerada degradada do Arenito Caiuá (2.300 mil ha) possa ser incorporada ao sistema de agricultura e pecuária.

Custos de sistematização - O custo de correção e sistematização do solo pode variar de R$ 640,00 até 906,00 por hectare, sendo que o custo de produção de lavouras de soja gira ao redor de R$ 500,00/ha; do milho custa R$ 570,00/ha, equivalente aos custos de outras áreas.

Atendendo aos agricultores - Atualmente, mais de 20% da produção de soja recebida pela Cocamar tem origem na região do Arenito Caiuá. Para atender aos agricultores instalados e que estão se instalando nessa região, a cooperativa está abrindo 8 novas unidades. Vai fornecer assistência técnica, insumos e receber a produção. Hoje, 25 técnicos da cooperativa já atuam na região e a Cocamar vai promover sua atualização técnica, através do Iapar. Toda a rede de assistência técnica, pública (Emater) e privada, será beneficiada por esse treinamento.

ARENITO

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Está sendo entregue hoje ao Superintendente do Banco do Brasil no Paraná, João Carlos de Mattos, proposta de programa de financiamento para produtores na área de desenvolvimento do noroeste paranaense. A proposta contempla investimentos para correção, sistematização e recuperação de solos, reposição de maquinário agrícola, custeio, fruticultura. O valor estimado para o programa em seu primeiro ano é de R$ 148 milhões para investimento e R$ 232 milhões para custeio. Com esses recursos serão possíveis plantar 460 mil hectares de culturas. A proposta foi elaborada pela Ocepar em conjunto com a Cocamar e Secretaria da Agricultura.

PROMOÇÃO DA CARNE

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Foi lançado ontem o Programa de Promoção da Carne Bovina Brasileira no Exterior, voltado ao mercado europeu, visando a ampliação das exportações de US$ 1,0 bilhão projetado para este ano, para US$ 1,2 bilhão em 2002. Será adotada a marca "Brazilian Beef" para promover a carne no mercado europeu, usando principalmente o argumento da qualidade sanitária e do sistema de criação baseado na alimentação natural. O programa conta com a participação das diversas entidades, dentre elas a OCB.

Debate da carne - Aproveitando o momento favorável da carne no mercado externo - bovina, suína e frango, mais as conquistas proporcionadas pela Lei Brandão no Estado do Paraná, a Ocepar em conjunto com a FAEP e Secretaria da Agricultura, com apoio do Fundepec-PR, realizarão um encontro, no próximo dia 28, intitulado "O Agronegócio da Carne em Debate". O objetivo desse evento será avaliar as oportunidades de investimentos no setor de carnes, principalmente tendo como foco a exportação.

ENTRE AS 40 MAIORES EXPORTADORAS, A COAMO

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A Coamo (Cooperativa Agropecuária Mourãoense), é a 39ª exportadora brasileira numa lista de 40, de acordo com levantamento efetuado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, referente aos meses de janeiro a julho deste ano. A cooperativa exportou, segundo a Secex, US$ 116,7 milhões (FOB), sendo uma das oito empresas do setor de alimentos que surge na lista. As 40 empresas exportaram, no período, um total de US$ 28,9 bilhões, contra US$ 26,1 bilhões em igual período do ano passado. As cinco maiores exportadoras foram: Embraer, com US$ 1,543 bilhão; Petrobrás, com US$ 1,506 bilhão; Vale do Rio Doce, com US$ 799 milhões; Volkswagen, com US$ 648 milhões; e Bunge, com US$ 504 milhões. A Sadia, Perdigão, Seara e Coopersucar estão entre as exportadoras do setor de alimentos. No primeiro semestre deste ano as empresas brasileiras exportaram um total de US$ 45,2 bilhões.

PROTOCOLO GARANTE PREÇO MÍNIMO AO MILHO

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Representantes das entidades produtoras e consumidoras de milho no Estado do Paraná assinaram, ontem, na Ocepar, um protocolo que assegura ao produtor de milho R$ 10,00 por saca de 60 kg entre fevereiro e junho do próximo ano, mediante a instrumentalização de contratos de opção pelo Governo Federal. Desse valor serão descontados os custos operacionais, tributário e previdenciário. O protocolo foi assinado pela Secretaria da Agricultura, Ocepar, a Faep, o Sindicarne, a Associação Paranaenses dos Suinocultores (APS), o Sindileite, o Sindicato da Indústria do Arroz, Milho, Soja e Beneficiamento de Café do Estado do Paraná (Samisca) e Associação dos Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná (Avipar). O protocolo será entregue, no próximo dia 7, em Brasília, ao ministro da Agricultura Pratini de Moraes.

Entendimento - Para o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, a assinatura deste protocolo comprova o grau de amadurecimento das relações entre os dois setores (produtores e consumidores). "Este acordo, além de garantir um preço mínimo pela saca, evitando uma redução ainda maior da área plantada na próxima safra, fortalece as relações de todas estas entidades", diz. Para ele, o mais importante é que o protocolo reverte a condição pessimista que estava se instalando no setor, trazendo benefícios a toda a cadeia produtiva do milho. "Tanto o industrial como o produtor, terão um cenário estável, garantindo assim matéria-prima ao mercado e com um preço pré-estabelecido com antecedência, sem surpresas futuras", lembra. Na semana passada o Governo Federal já havia atendido ao pedido da Ocepar do aumento do custeio do milho de R$ 200 mil para R$ 250 mil por produtor, como também desvinculou o limite restritivo de teto máximo de financiamento da soja com o milho, permitindo a cumulação de limites para o financiamento de cada cadeia em separado.

O protocolo - Para a viabilização do protocolo deverão ser asseguradas as seguintes condições de mercado, pelo Governo Federal: 1 - Disponibilização, aos produtores e cooperativas, de contratos de opção de venda de milho para os meses de fevereiro, março, abril, maio e junho época de colheita da safra; 2 - Disponibilização, às agroindústrias, cooperativas e produtores independentes, de contratos de opção de compra de milho para os meses de fevereiro, março, abril, maio e junho época de colheita da safra; 3 - Alocação de recursos para carregamento de CPRs (Cédula do Produto Rural) para as agroindústrias, cooperativas e produtores e implementação do PEP, se necessário; 4 - Disponibilização de linha de crédito EGF e NPR, para as agroindústrias e cooperativas, de conformidade com as práticas bancárias e com as normas específicas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura; 5 - Disponibilização às agroindústrias e cooperativas, de linhas de crédito que contemplem investimentos no sistema de recebimento, secagem e armazenamento de milho, a juros de 8,75% ao ano com prazo de 07 (sete) anos.

DIMINUI CONGESTIONAMENTO NO PORTO

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De acordo com a Agência Estadual de Notícias, a fila de caminhões em direção ao Porto de Paranaguá, que chegou ao quilômetro 45 da rodovia na última sexta-feira, estava reduzida ao quilômetro 17 da estrada na manhã de ontem (30). O bom tempo dos últimos dias permitiu que os terminais de embarque de soja, milho, farelo e açúcar trabalhassem em período integral no sábado e domingo para agilizar o recebimento e o escoamento das cargas. Em dois dias foram liberados 2.325 caminhões. Desse total, 378 eram de milho, 1.108 de soja, 376 de farelo, 414 de açúcar e 49 de óleos vegetais. O número de navios ao largo também diminuiu no final de semana, de 34 para 26. Desses, 11 já estavam atracados ontem. Além de provocar a fila ao longo da BR-277, o mau tempo que prejudicou o embarque de produtos na semana passada também congestionou o pátio de caminhões que dá acesso ao porto, que tem capacidade para 1.000 veículos.

NOVAS REGRAS DO PRONAF

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A Ocepar, que integra o Conselho Executivo Estadual do Pronaf no Paraná, foi informada ontem que devem ser concluídas até o final desta semana as negociações para a implementação do Plano Safra da Agricultura Familiar para o ano agrícola 2001-2002. A informação foi repassada pela Secretaria Estadual do Pronaf no Paraná, que funciona junto à Secretaria da Agricultura. Na próxima semana deverá ser publicada resolução do Banco Central definindo as novas regras para o crédito rural do Pronaf. A previsão é que os agentes financeiros comecem a operar normalmente com crédito do Pronaf a partir do dia 10 de agosto.

O AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES

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O Porto de Paranaguá movimentou 9,5 milhões de toneladas de granéis sólidos (soja, milho, cevada, açúcar e fertilizantes) durante o primeiro semestre, contra 6,6 milhões de toneladas de igual período de 2000. Em 2001, já foram exportadas 1,7 milhão de toneladas de milho contra 18 toneladas embarcadas durante todo o ano passado. As exportações de soja cresceram 15% nos primeiros seis meses desse ano. Foram exportadas 3,1 milhões de toneladas do grão entre janeiro e junho, contra 2,7 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado. O embarque de farelo aumentou 20%, passando de 2 milhões de toneladas escoadas no ano passado para 2,4 milhões de toneladas neste ano. O balanço é da Administração do Porto de Paranaguá e de Antonina-APPA e mostra que em anos anteriores o escoamento da safra de grãos para exportação já tinha diminuído nessa época. Para o presidente da APPA, está havendo um prolongamento no escoamento em função da safra recorde de soja e também por causa do embarque de milho, situação que não era comum até o início de 2001.

BNDES FINANCIA COOPERATIVAS DE ELETRIFICAÇÃO

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O BNDES aprovou financiamento para projeto de eletrificação rural de sete cooperativas do Rio Grande do Sul, com repasse de recursos através do Banrisul. O financiamento, de R$ 11,4 milhões, corresponde a 80% dos investimentos realizados pelas cooperativas (R$ 14,3 milhões) e será destinado a melhorias e reforço nas linhas de distribuição destas cooperativas. Os investimentos serão basicamente em condutores elétricos, ferragens, capacitores, substituição de condutores e postes, entre outros equipamentos. Na condição de agente financeiro do BNDES, o Banrisul repassará os recursos.

TREINAMENTO NA CAMDUL

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A equipe técnica da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar está ministrando treinamento (ontem e hoje) para técnicos da Camdul (Dois Vizinhos). Sandro Back e Robson Mafioletti discutem, com os técnicos da cooperativa, aspectos ligados à administração rural e comercialização agrícola.

DIA DE CAMPO EM CIANORTE

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A Cocamar e o Instituto Agronômico do Paraná(Iapar) realizam amanhã, em Cianorte, um dia de campo sobre integração lavoura e pecuária, na Estação de Pesquisa, Validação e Difusão de Tecnologia. O tema central será opções de culturas de inverno e feijão. Entre outros assuntos os especialistas do Iapar vão abordar a) manejo de aveia forrageira para gado leiteiro, b) aveia granífera, opções para agroindústria, c) cultivo de triticale e trigo durum, d) centeio forrageiro, f) consórcio de gramínea e leguminosas de inverno, g) cultivares de trigo, canola e feijão, h) análise do projeto de ensaio de soja milho da safra 2000/2001. O dia de campo é uma promoção do Iapar, da Cocamar, da Syngenta e Prefeitura Municipal de Cianorte.

DESTAQUE DA MULHER RURAL

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Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) entre 39 mil produtores rurais comerciais demonstra que, em média, as mulheres rurais possuem melhores índices de renda e grau de instrução do que os produtores em geral. Das entrevistadas, 45% das produtoras são viúvas, enquanto 33% são casadas. Os resultados demonstram que 44% das produtoras finalizaram o segundo grau, contra 34% dos produtores. As produtoras rurais, em média, têm renda auferida com a atividade rural superior à média dos produtores rurais. Resultado da pesquisa constatou que 60% das produtoras comerciais ganham acima de R$ 500,00 mensais com a atividade, contra 47% dos produtores.

Surpresas da pesquisa - A pesquisa, realizada em todo o Brasil, trouxe algumas surpresas, como a utilização da assistência técnica privada, baixo índice de eletrificação rural e uso do computador. Veja alguns números que destacamos da pesquisa da CNA:

* 34% dos produtores utilizaram assistência técnica nos últimos 12 meses, sendo que, deste total, 63% usaram assistência privada e 37% buscaram os serviços das empresas públicas.

* Dos produtores rurais que empregam trabalhadores em suas propriedades, 88% adotam o contrato temporário de trabalho.

* Apenas 30% dos produtores rurais que utilizam trabalhadores permanentes empregam mais de um trabalhador, enquanto 75% dos que utilizam mão-de-obra temporária possuem mais de um trabalhador contratado em sua propriedade.

* A pesquisa verificou que 68% das propriedades rurais não possuem tratores.

* Cerca da metade das propriedades rurais consultadas - 44% - não possui energia elétrica.

* Apenas 6% das propriedades rurais pesquisadas utilizam irrigação em suas atividades.

* O levantamento da CNA aponta que 17% dos produtores rurais possuem computador em casa, na cidade ou na fazenda, sendo que 25% destes estão interligados à Internet.

* Entre todos os meios de comunicação, a televisão é o veículo de informação mais utilizado pelos produtores rurais, com 37% da preferência entre o público pesquisado. Este índice supera significativamente os demais veículos, como o rádio, que atingiu o índice de 22%, seguido pelos jornais, com 24%.

COTREFAL PASSA A SE CHAMAR COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR

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O que já era marca registrada dos produtos industrializados pela Cotrefal, agora passa a ser também a sua identificação oficial. Na assembléia extraordinária, realizada na última sexta-feira (27), em Medianeira, os associados aprovaram - apenas com um voto contrário - a reforma estatutária da cooperativa, que entre os diversos assuntos altera a denominação da Cooperativa Agropecuária Três Fronteiras Ltda. (Cotrefal) para Cooperativa Agroindustrial Lar. Para o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que participou da assembléia, "a cooperativa segue uma tendência natural, pois a marca Lar já vinha sendo identificada, tanto pelos cooperados como pelos consumidores, como sinônimo da própria cooperativa. Agora, Lar será uma coisa só", afirma.

Mudança de perfil - Segundo Irineo da Costa Rodrigues, presidente da "Lar" a primeira alteração diz respeito ao fato da cooperativa passar de agropecuária para agroindustrial. "Hoje, nossa principal fonte de renda vem da agroindustrialização da matéria prima. Com nossas indústrias estamos agregando maior valor à produção e é daí que vem nossa principal receita. Nosso perfil econômico mudou, precisamos também nos moldar a ele, por isso decidimos incorporar de uma vez por todas a marca Lar, e que foi muito bem aceito por nossos cooperados. Estamos apenas consolidando um sentimento coletivo", disse. Hoje, todos os produtos industrializados pela cooperativa recebem a marca Lar e estão sendo exportados, inclusive, para outros países. Irineo argumenta que o nome Lar resume muito bem o que a cooperativa representa para os produtores cooperados. "Somos uma cooperativa voltada exclusivamente para o desenvolvimento da família rural, produzimos alimentos que são industrializados pela cooperativa e seguem para centenas de lares, portanto, o Lar está relacionado em todas estas etapas", afirma. Os cooperados também aprovaram a alteração do nome da Cooperativa de Crédito Rural Três Fronteiras (Sicredi Medianeira), para Cooperativa de Crédito Rural Cataratas do Iguaçu (Sicredi Cataratas do Iguaçu).

Nova indústria Lar - Para marcar a mudança de denominação da Cotrefal para Lar, a diretoria da cooperativa realizou no sábado (28), a inauguração da Unidade Desativadora de Grãos (UDG) para a produção de soja desativada e farelo integral de soja, com capacidade para até 500 toneladas/dia. O processo é de pré-cozimento a vapor e retirada do vapor a vácuo, evitando assim as impurezas e as toxinas, tornando o produto mais palatável e de melhor digestão para os animais, dispensando a proteína animal na formulação de rações para aves, suínos e gado leiteiro. Com estes produtos, a Cotrefal pretende dinamizar a produção de animais "biológicos", ou seja, carne sem hormônios e proteína animal (farinhas de osso, vísceras, penas). Esta é a segunda unidade em funcionamento no Paraná, a primeira pertence a Castrolanda. Para o presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, "com esta nova indústria, estamos valorizando o nosso principal produto, a soja, além de agregar um maior valor a ela. Por serem altamente energéticos, com a soja desativada e o farelo integral de soja, nossos cooperados podem substituir parte do farelo de soja e do milho nas rações destinadas para engorda de suínos e frango de corte e na alimentação complementar para gado de leite. Podem até substituir totalmente o farelo tradicional de soja. Foi por isso que decidimos investir neste sistema de desativação de grãos com a inauguração desta importante unidade", destacou.

Vantagens - Entre as principais vantagens para utilização da soja desativada e farelo integral está a redução da contaminação da população bacteriana termofabril, através da ação da temperatura. Elimina quase a totalidade dos resíduos de agrotóxicos, se houver, bem como os odores de mofo e fumaça, provenientes de armazenagem e secagem. Maior palatibilidade e melhor compactação na peletização. Além disso, melhora a homogeneização na mistura de ingredientes sólidos e líquidos. Outro fator preponderante é que a soja desativada e o farelo integral de soja são rentáveis e vantajosos em diversos tipos de rações para animais quando se deseja um alto desempenho, valor energético, proteína solúvel e baixa atividade das enzimas antinutricionais.