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OCEPAR PARTICIPA DE DEBATE SOBRE A ECONOMIA PARANAENSE NA PUC-PR

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Teve início ontem (22) e termina hoje na PUC-PR, o Seminário 50 anos da Economia Paranaense, promovido pelo Conselho Regional de Economia (Corecon), Ipardes e pela própria Universidade, que aborda a evolução da economia paranaense ao longo da últimas cinco décadas. Representam a Ocepar o Sescoop neste evento, os técnicos Robson Mafioletti e Izaias Lopes. No ano de 1950, o Paraná possuía aproximadamente 2,1 milhões de habitantes, hoje já somos mais de 9,5 milhões paranaenses. O PIB Estadual foi de R$ 74 bilhões em 2000, e a partir de 1976 com a grande crise do setor cafeeiro ocorreu à inversão e o PIB industrial ultrapassou o PIB agrícola.

Atualmente, a divisão do PIB se encontra assim distribuído:

* Agricultura ? 14%;

* Indústria ? 37%;

* Serviços ? 48%;

A história da economia paranaense inicialmente se baseou em:

* Estrutura produtiva concentrada em poucos produtos;

* Pequenas empresas que buscavam atender ao mercado interno;

* Especialização na indústria alimentar.

?A partir de 1960 a integração da economia paranaense deu-se de forma mais efetiva com a implantação de estrutura viária ligando as diferentes regiões do estado e a partir deste momento a identidade do Estado acontece de forma mais significativa?, salienta Mafioletti. A ligação com a economia paulista e exterior é bastante forte, no entanto a partir da criação do Mercosul, iniciou a diversificação de mercados, principalmente com Santa Catarina e Argentina. A emancipação política do Paraná deu-se em virtude da evolução dos negócios ervateiros, o estado atualmente possui uma economia pujante e altamente diversificada, tanto no setor agrícola, como no setor industrial e de serviços. Um fato interessante é que em 1960 o cultivo de café no Paraná representava 1/3 da produção mundial (20 milhões de sacas) e três vezes a produção colombiana que era o 2º produtor mundial. O Estado do Paraná se preparou e soube aproveitar o novo ciclo de investimentos que se iniciou pós 1995, e em conseqüência, se modernizou e cresceu a taxas bem maiores do que outros estados, além de contar com a privilegiada localização geográfica em relação à economia de São Paulo, Mercosul e infra-estrutura portuária e aeroportuária.

POLONI CONVOCA PECUARISTAS PARA VACINAR 100%

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Durante a abertura do Fórum do Conesa ?Paraná Sem Aftosa?, realizando ontem (22), na cidade de Castro, o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Antonio Poloni, disse que o objetivo é conscientizar os criadores para a importância de vacinar o gado a partir de 1º de novembro, quando começa a segunda etapa da campanha de imunização contra a febre aftosa. A meta é atingir em novembro o índice de 100% de vacinação do rebanho paranaense que é estimado em 10 milhões de animais - 9,9 milhões de cabeças de bovinos e 100 mil cabeças de bubalinos. No fórum ?Paraná sem Aftosa?, a expectativa é reunir pelo menos 7 mil pessoas nos sete encontros regionais e 164 municipais que serão promovidos no Estado até o final do mês.

Participação boa - Nas reuniões de Castro e Laranjeiras do Sul participaram 550 pessoas. ?Os criadores não podem relaxar no combate à aftosa, mesmo com os bons resultados alcançados nas campanhas de vacinação, porque ainda temos vizinhos, como a Argentina, em situação crítica?, alertou o presidente da Federação da Agricultura do Paraná, Ágide Meneguette, que participou do fórum. ?Justamente por não ter ficado atenta ao problema, a Argentina teve que desmontar todo seu setor de bovinocultura?, emendou Poloni. O argumento utilizado para atrair a atenção dos pecuaristas é o impacto financeiro resultante do sistema livre da doença. ?Estamos sentindo os reflexos positivos, economicamente?, pondera o secretário, para quem, caso o Paraná consiga se livrar da vacinação, ficará melhor ainda. ?Seremos top de linha, com liberdade para negociar, sem entraves, em todos os lugares?, acrescenta Poloni.

COCAMAR ABRE NOVOS ENTREPOSTOS

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A Cocamar, que já conta com uma rede de entrepostos em 25 cidades da região Noroeste, anuncia a abertura de unidades de recebimento de grãos em Tapira, Paranapoema e Paraíso do Norte, municípios situados na faixa do Arenito Caiuá, onde intensificou-se o plantio de soja nos últimos anos. ?Pretendemos garantir total apoio aos produtores que estão investindo nessa nova fronteira agrícola?, explicou o vice-presidente da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior. Ele salientou que somente a região de abrangência da cooperativa deverá contar com 100 mil hectares de lavouras no arenito, substituindo velhas pastagens degradadas. Jardim toma como exemplo o município de Tapira, que fica entre Cianorte e Umuarama, para demonstrar a importância do avanço da agricultura no arenito. A perspectiva é de que sejam plantados 2,2 mil hectares de soja na safra 2001/02 e isto, segundo ele, representa uma pequena revolução para a região onde, até dois anos, o predomínio era de pastagens de baixo retorno econômico.

Crescimento de 23% - Com 5.478 produtores associados, a Cocamar planeja faturar este ano R$ 485 milhões, um crescimento de 23% sobre os R$ 394 milhões de 2000. Na safra 2000/01, o recebimento de soja foi de 440 mil toneladas, volume que poderá passar de 550 mil toneladas no período 2001/02; na recente safra de inverno a cooperativa contabilizou a captação de 240 mil toneladas de milho, 32 mil toneladas de trigo e 5 mil toneladas de canola.

DEBATE SOBRE DÍVIDAS AGRÍCOLAS

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A discussão, na quinta-feira, dia 18, no Ministério da Fazenda, do projeto que resolve o grave problema do endividamento do setor rural como a Securitização, Recoop e o Pesa, foi suspensa após duas horas de reunião. Ficou decidido que o assunto será retomado nesta semana para se chegar a um acordo sobre as parcelas de securitização que vencem no próximo dia 31 de outubro. O projeto foi elaborado pela Comissão de Agricultura e pelas entidades do setor como OCB, CNA e Contag.

LIBERAÇÃO DE CAFÉ RETIDO

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Resolução do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pratini de Moraes, publicada no dia 19 de outubro, no Diário Oficial da União, libera os cafés retidos no Plano de Retenção e que não foram objeto de financiamentos junto ao Banco do Brasil. Os proprietários devem solicitar a liberação, formalmente, à Secretaria de Produção e Comercialização do Ministério, fornecendo as seguintes informações: nome do armazém onde está depositado o café, número do certificado de retenção e quantidade de sacas a ser liberada

Nova tecnologia detecta fraudes no café - O Dia de Campo na TV, que vai ao ar em 24 de outubro, das 10h às 11h da manhã (horário de Brasília), apresenta a nova tecnologia desenvolvida pela Embrapa para análise da pureza do café torrado e moído. O novo método, criado a partir de pesquisa coordenada pela Embrapa Café (Brasília-DF) e realizada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro-RJ) e Embrapa Cerrados (Planaltina-DF), garante mais agilidade e precisão nas análises. Trata-se de uma adaptação da tecnologia de monitoramento por satélite para os testes de pureza.

MINISTRO CRITICA TARIFAS DOS EUA E EUROPA

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O ministro da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, Marcus Vinicius Pratini de Morais, afirmou que as tarifas sobre os produtos brasileiros, cobrados pelos Estados Unidos e Europa, são tão altas que acabam "representando uma forma de subsídio à sua própria agricultura". Para reverter o quadro das altas tarifas, disse o ministro, o Brasil terá que lutar muito, posicionando-se firmemente nas próximas negociações multilaterais com os países destas regiões. "Não devemos esperar milagres, mas é preciso que estas mudanças se iniciem e que sejam estabelecidos prazos. Nem que sejam em dez, 20 anos, mas é preciso que elas se iniciem", acrescentou. Pratini de Moraes, reafirmando a importância de se incluir o tema agrícola na próxima rodada de negociações comerciais multilaterais. Segundo o ministro, desde a segunda guerra mundial as tarifas médias de produtos industriais caíram de 40% para 2%. (Fonte: Agência Brasil).

RÚSSIA EMBARGA CARNE DA FLÓRIDA DEVIDO AO ANTRAZ

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O ministério de Agricultura da Rússia baniu as importações de carne crua e animais vivos do estado da Flórida, EUA, até novas ordens, por causa dos casos de antraz, segundo informou um comunicado do ministério divulgado na sexta-feira (19). O ministério também pediu a autoridades norte-americanas que forneçam informações sobre a situação das ocorrências em cada estado norte-americano nos últimos trinta dias, segundo o comunicado. As informações são da Dow Jones. (Fonte: Agrocast)

FAZENDAS BOI GORDO EM CONCORDATA

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Em nota oficial divulgado no dia de ontem (17), o presidente do grupo Fazenda Reunidas Boi Gordo, Paulo Roberto Andrade, tenta tranqüilizar seus clientes sobre o pedido de concordata impetrado no último dia 15 de outubro na Comarca de Comodoro, no Mato Grosso, "município sede da principal central de produção da empresa", diz o documento. A empresa, que vendia contratos coletivos de investimentos em agropecuária, alega aos investidores que a causa da decisão foi a demora de cinco meses para a aprovação do último pedido de reserva de subscrição de Contratos de Investimento Coletivo (CIC) por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em comunicado ao público, a Boi Gordo informa que todos os parceiros receberão, em no máximo 45 dias, correspondências com informações sobre a habilitação dos créditos e orienta que aqueles que não forem procurados devem telefonar para a central de atendimento (0800-125966). O grupo garante ainda que vai honrar todas as obrigações. A repercussão da notícia causou insegurança no mercado, obrigando a CVM a tornar mais rígidas as regiras para distribuição de contratos. A Boi Gordo tinha 27.700 clientes em todo País, e já havia comercializado, desde a fundação, em 1988, 22 milhões de arrobas. O promotor de Justiça da Comarca de Comodoro, Mauro de Souza, informou que sua primeira tarefa à frente do processo, será iniciar uma investigação para averiguar a correção das informações e avaliar se não se trata de crime contra a economia popular, diante do grande número de investidores.

ARMAZENAGEM: PUBLICADA RESOLUÇÃO Nº 2867

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O Banco Central do Brasil publicou a Resolução nº 2867 que institui o Programa de Incentivo a Construção e Modernização de Unidades Armazenadoras em Propriedades Rurais, ao amparo de recursos administrativos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esta era uma reivindicação do setor rural que agora terá disponível recursos de até R$ 100 mil por produtor, independentemente de outros créditos rurais concedidos.

DÍVIDA AGRÍCOLA

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Os parlamentares ligados à agricultura reuniram-se ontem (16) com o Ministro da Fazenda, Pedro Malan, para tratar sobre o endividamento do setor produtivo agrícola com o sistema financeiro. O objetivo da reunião foi revelar ao Ministério da Fazenda a situação das dívidas dos agricultores. Os parlamentares pediram, também, para que a renegociação das dívidas dos agricultores sejam atenuadas e definidas antes de 31 de outubro, quando vence a parcela da securitização.

SEMINÁRIO BRDE: CONDIÇÕES E MÉTODOS DE COLABORAÇÃO P/DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS AGROALIMENTARES

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O BRDE está convidando o cooperativista para uma reunião de trabalho com a comitiva de dirigentes cooperativistas e de outras instituições da França, que estará em Curitiba nesta sexta-feira, dia 19, para discutir assuntos relacionados com o agronegócio e certificação.

Objetivo: Desenvolver e reforçar a colaboração com as cooperativas brasileiras.

Comitiva francesa:

* Sr. Paul Coulon, engenheiro agrônomo, vice-presidente da União de Cooperativas Union 7, da cidade de Le Mans e da cooperativa CADS, base da união.

* Sr. François Bettinger, mestre em Gerência de Negócios, diretor da sociedade SERCO.

* Sr. Marc Leusie, doutor em Economia de Agricultura e Alimentação - INRA-Crisálide.

* Srta. Catherine Brabet, doutora em Ciências de Alimentos.

INTERVENÇÕES, TEMAS E DURAÇÃO DAS APRESENTAÇÕES:

APRESENTADOR TEMA DURAÇÃO

Paul Coulon Interesse coletivo e interesses individuais dentro

de uma estratégia agrícola. 25 minutos

François Bettinger Desenvolvimento e perspectivas de uma colaboração entre

cooperativas francesas e brasileiras para uma

certificação de processo. 25 minutos

Marc Leusie Noção de cadeia alimentar e desenvolvimento sustentável 25 minutos

Catherine Brabet Principais pontos para constituir uma certificação de processo 25 minutos

Ecocert Prática e métodos de certificação no Brasil A definir

Local: Curitiba, sede do BRDE,

Data: 19 de outubro de 2001.

Horário: Das 9:00 às 12:30 horas. À tarde, os integrantes da comitiva ficam à disposição das cooperativas para esclarecimento e discussão de assuntos específicos.

Endereço: Av. Vicente Machado, 589 - Fone: 41-219-8090

Contato: Carlos Areton Azzolin Olso

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

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Nesta quarta-feira (16), quando o mundo todo comemora Dia Internacional da Alimentação, é mais do que oportuno para que todos reflitam sobre a fome no mundo. Segundo a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o mundo afasta-se cada vez mais do objetivo de diminuir pela metade o número de pessoas que passam fome até o ano de 2015. A entidade conclama neste dia, para que todos os países do mundo reunam vontade política e recursos financeiros a fim de reduzir a fome e a pobreza. "Foram feitos progressos no sentido de reduzir o número absoluto de pessoas com fome no mundo, mas o processo não está caminhando rápido o suficiente para atingirmos a meta fixada em 1996 na Cúpula Mundial da Alimentação, de diminuir pela metade o número de famintos até 2015", afirmou a FAO.

Relatório - Segundo um novo documento do órgão, o número de pessoas famintas deve cair em apenas 6 milhões por ano, um número menor que os 8 milhões por ano estabelecidos em um relatório do órgão divulgado em 1999."Na última década, o número total de pessoas cronicamente subnutridas no mundo subdesenvolvido caiu em aproximadamente 40 milhões, mas a média de declínio nos números continua a perder vigor", declarou o relatório, divulgado em Estocolmo (Suécia). "A redução anual necessária para atingirmos a meta até 2015 cresceu de 20 milhões para 22 milhões de pessoas por ano", acrescentou. A última estimativa da FAO indica que em 1997-99 havia 815 milhões de pessoas subnutridas no mundo, das quais 777 milhões no mundo subdesenvolvido, 27 milhões em países que se abriam para a economia de mercado e 11 milhões nos países desenvolvidos.

SICREDI CATARATAS DO IGUAÇU AMPLIA LINHAS DE CRÉDITO

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A Cooperativa de Crédito Rural Cataratas do Iguaçu, de Medianeira, está ampliando o volume de recursos destinados ao crédito num total de R$ 39,7 milhões em 2001, distribuídos nas seguintes linhas: Moderfrota com R$ 2,0 milhões, destinada ao financiamento de máquinas e equipamentos novos, com o objetivo de modernizar a frota agrícola dos produtores rurais; Proleite, com R$ 165 mil, para o financiamento de ordenhadeiras, tanques de resfriamento e outros, destinados à modernização da pecuária leiteira; Prosolo, com R$ 70 mil, no financiamento de corretivos do solo; Pronaf Investimento, com R$ 4,038 milhões no apoio às atividades exploradas mediante emprego direto da força de trabalho do produtor rural e sua família; Pronaf Custeio, com R$ 3,8 milhões no financiamento do custeio da produção, implantação das culturas exploradas pelo produtor rural e sua família.

Custeios - Proger, com R$ 9, 577 milhões, destinada ao financiamento do custo de produção para a implantação das culturas exploradas pelo produtor rural com renda anual inferior a R$ 48 mil; Demais, com R$ 4,3 milhões no financiamento do custo de produção para os médios e grandes produtores rurais; Custeio Pecuário, com R$ 2,8 milhões, destinada ao financiamento com aquisições de alimentação e medicamentos necessários à criação e engorda de suínos e gado de leite ou de corte; Investimento agrícola e pecuário, com R$ 1,4 milhão, no financiamento de aquisição, reforma ou construção de melhorias na propriedade rural e atividades não especificadas, com R$ 11,6 milhões, destinada ao financiamento das necessidades de capital de giro do produtor rural, financiamento, inclusive, de tratamento de saúde, aquisição de imóveis rurais, veículos. Eletrodomésticos, eletroeletrônicos etc. tendo ainda a disposição a linha Propasto que, embora ainda não tenha recursos liberados, está a disposição dos produtores para a implantação de pastagens.

ALAVANCAR AS EXPORTAÇÕES

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A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) anunciou na semana passada, medidas que desburocratizam as exportações: o fim de alguns controles sobre remessas para o exterior para pagamento de despesas de exportação e o início das operações de "drawback" por sistema eletrônico. A primeira das medidas diz respeito às remessas de câmbio para pagamento de armazenagem, fretes, impostos no país de destino e outras despesas dos exportadores que entregam produtos diretamente aos clientes, explicou a secretária de Comércio Exterior, Lytha Spindola. A decisão foi de eliminar a necessidade de a Secex autorizar o envio do dinheiro ao exterior desde que a remessa seja limitada a até 10% do valor exportado, no caso de a operação não envolver o desembaraço aduaneiro das mercadorias, ou a 20% do valor, quando houver desembaraço. Para pequenas exportações, com remessa ao exterior menor do que 10 mil dólares, a análise da Secex também será dispensada.

Drawback - A segunda medida é relativa às importações de componentes que são usados na fabricação de produtos destinados à exportação. As importações, neste caso, são livres de tributação, cujos valores são devolvidos às empresas por meio do "drawback". Essas foram as primeiras medidas práticas adotadas dentro da gestão de Sérgio Amaral no Ministério de Desenvolvimento. Existem três modalidades de "drawback". Uma delas é a restituição, em que o imposto cobrado na importação dos componentes é devolvido quando da exportação do produto montado. Outra modalidade é a isenção, em que a empresa, ao invés de receber a devolução, abate o valor dos tributos já pagos quando fizer novas importações. O terceiro tipo de "drawback" é a modalidade de suspensão, em que os componentes importados já entram no país com tributação suspensa e compromisso de exportação do produto montado com a utilização do insumo importado. Para esta última modalidade, as operações de "drawback" passarão a ser realizadas via Siscomex, por meio do "Módulo Drawback Eletrônico", eliminando prazos e custos devido à simplificação do processo.

PIB AGRÍCOLA REAGE

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O Produto Interno Bruto da Agricultura, que mede os resultados obtidos exclusivamente dentro das unidades produtivas, reagiu em julho, em relação aos outros meses desse ano, com o crescimento de 1%. Com isso, a projeção do PIB Agrícola chega a R$ 45,68 bilhões em 2001, com crescimento geral de 0,41% no acumulado deste ano. Já o PIB da Pecuária teve crescimento de apenas 0,05% em julho, embora o acumulado no ano atinja 2,12%, o que projeta para 2001 o resultado de R$ 41,37 bilhões.

O AGRONEGÓCIO PODE SER BENEFICIADO PELO ATUAL CENÁRIO

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O professor José Roberto Mendonça de Barros transmitiu, durante o Fórum dos Dirigentes de Cooperativas realizado hoje na Ocepar, um clima de otimismo sobre as tendências do agronegócio, apesar do delicado quadro político mundial após os atentados contra os Estados Unidos. Mendonça de Barros, falando a mais de cinquenta dirigentes e técnicos, afirmou que depois do setor petrolífero, o agronegócio é que reúne as melhores condições para crescer economicamente nos próximos anos. Alertou, no entanto, que as empresas que desejam fazer investimentos no setor, não devem basear seus projetos de viabilidade econômica numa cotação do dólar em valor superior a R$ 2,30, pela possibilidade de, a longo prazo, haver uma redução na cotação da moeda. No entanto, deixou bem claro que com essa afirmação não quis dizer que a cotação do dólar venha baixar a esse patamar num período muito cuto. Explicou que a alta cotação do dólar é causada pela pressão em busca da moeda, incertezas políticas, problemas energéticos internos, crise da Argentina e atentato terrorista, fatores que podem ser resolvidos a curto ou médio prazo.

Um segundo trimestre melhor em 2002 ? Mendonça de Barros acredita que a atual crise econômica deve melhorar a partir do segundo trimestre do próximo ano, a menos que novos fatos venham a ser acrescentados à atual conjuntura. A manutenção dos preços do petróleo, apesar do clima de guerra com a reação americana aos atentados terroristas, é um dos sinalizadores de que a economia mundial pode se recuperar a partir do próximo ano. A agropecuária, ?a mais competitiva do mundo? segundo Mendonça de Barros, apesar do protecionismo dos EUA e da Europa, pode se beneficiar desse crescimento.

KOSLOVSKI PARTICIPA DE SESSÃO QUE APROVOU NOVO CÓDIGO SANITÁRIO

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski esteve na manhã desta quinta-feira (11), na Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, quando acompanhou a sessão plenária que aprovou através do voto das lideranças a Lei 737/97, que trata sobre o novo Código Sanitário, que regulamentará diversas atividades do agronegócio, em especial a suinocultura. Esta lei deverá ser encaminhada para sanção do governador na próxima segunda-feira, dia 15, segundo informou o presidente da Assembléia Legislativa.

Contato com Hermas - Aproveitando sua presença naquela Casa de Leis, o presidente da Ocepar conversou com o presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual, Hermas Brandão, sobre o Projeto de Lei do deputado Valdir Rossoni, que reduz a incidência do ICMS a diversos produtos alimentares, como leite, a energia elétrica e óleo combustível utilizados no processo industrial, a margarina, maionese, creme vegetal, gordura vegetal hidrogenada e óleos vegetais. Hermas garantiu que o projeto deverá ser votado em regime de urgência na próxima semana.

Cosesp - Koslovski também pediu o apoio do presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, para que seja enviado um ofício ao presidente da República para que seja feito o pagamento das pendências de mais de um ano dos seguros da Cosesp por perdas na safra de inverno do ano passado. Hermas Brandão demonstrou toda sua indignação com o assunto e disse que o que depender da Assembléia Legislativa os produtores paranaenses podem ficar tranqüilos. Este mesmo pedido foi feito na última terça-feira, ao governado Jaime Lerner pelo presidente da Ocepar, durante um café da manhã no Chapéu Pensador com lideranças do agronegócio. O governador afirmou que iria falar pessoalmente com FHC sobre esta pendência. A demora de quase um ano na obtenção dos recursos e de mais de um ano sem viabilizar o pagamento do seguro aos produtores mostra extrema debilidade do sistema, quando o agricultor precisa desses recursos para recompor sua situação financeira nos agentes financeiros e plantar a nova safra.

Regime Especial - Outro ponto tratado com o presidente da AL, e que necessita do seu apoio, diz respeito ao parecer nº 426/2001 elaborado pela Inspetoria Geral de Tributação, da Coordenação da Receita do Estado, que acatou um pleito das cooperativas, favoravelmente à concessão de regime especial para recolhimento de ICMS em conta gráfica nas saídas de suínos vivos. Segundo João Paulo Koslovski, vários contatos foram mantidos junto a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa), inclusive com o secretário Ingo Hubert na última terça-feira. Este parecer já está concluído e depende apenas de uma assinatura do secretário para que passe a ser aplicado junto as cooperativas interessadas. O deputado Hermas Brandão também se prontificou em auxiliar na agilização deste assunto junto à Sefa.

FÓRUM FINANCEIRO E DE MERCADO

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Foi realizado ontem, em Maringá, o Fórum Financeiro e de Mercado, que contou com 56 profissionais das áreas financeiras, de mercado e dirigentes de cooperativas agropecuárias, de crédito e saúde do Estado do Paraná. Durante o fórum foram discutidas as transformações do cenário econômico mundial em conseqüência dos últimos acontecimentos políticos e econômicos. Este tema foi abordado pelo Professor José A. A. Savasini, da Rosenberg & Associados, traçando possíveis cenários do ambiente macroeconômico, como taxas de câmbio, taxa de juros, inflação, nível de atividade, balanço de pagamentos, balanço de capitais, fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil, entre outros indicadores macroeconômicos. Na parte da tarde ocorreu uma apresentação do sr. Alexandre P. Cintra, sobre o sistema brasileiro de pagamentos que entrará em funcionamento a partir de 22 de abril de 2002 e que implicará em mudanças na área financeira e comercial das cooperativas.

Programa para 2002 - Na ocasião ficou definido que em 2002 haverá quatro eventos nos moldes do realizado, a princípio ficou pré-agendado os meses de março, julho, setembro e novembro para a realização dos eventos nas seguintes regiões Oeste, Noroeste, Curitiba e Norte, ficando também estabelecido um representante de cada núcleo que será o contato direto com a Ocepar. Representando a Ocepar e Sescoop participaram o gerente de monitoramento e autogestão Gerson Lauermann e Robson Mafioletti analista técnico e econômico.

COOPERATIVAS INVESTIRÃO r$ 310 MILHÕES

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As cooperativas paranaenses estão investindo mais R$ 310 milhões em diversos setores da economia, especialmente no setor carnes e algodão, que ficarão com quase 1/3 do total dos investimentos previstos, segundo recente levantamento efetuado pela Ocepar. Parte desses investimentos foram feitos e outros serão efetivados nos próximos meses, dependendo do andamento da economia, afirmou o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. São os seguintes os valores que estão sendo investidos ou que serão nos próximos meses, de acordo com cada setor: carnes: R$ 73 milhões; algodão: R$ 25 milhões; soja: R$ 15 milhões; açúcar: R$ 11 milhões; laticínios: R$ 8 milhões; laranja R$ 8 milhões; construção de novos entrepostos e modernização da estrutura existente: R$ 110 milhões; outros projetos: R$ 60 milhões.

EXPANSÃO DAS COOPERATIVAS CHEGA A 14,4$

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, relatou ao governador a evolução positiva das exportações agropecuárias paranaenses e do faturamento das cooperativas neste ano, justificando que medidas como a defesa sanitária, implementada sob a coordenação do secretário Antonio Poloni, e a redução dos tributos através da aprovação da Lei Brandão, tiveram importância fundamental nessas conquistas. Koslovski afirmou ao governador que enquanto a participação do Paraná no conjunto das exportações brasileiras subiu de 7,94% para 9,09% nos primeiros oito meses deste ano em comparação a igual período do ano passado, as cooperativas agropecuárias apresentaram um crescimento de 14,4% no faturamento, nesse mesmo período.