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SAFRA 2011/12: Com crédito de R$ 123 bilhões, agropecuária vai buscar reforço

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A agropecuária brasileira terá crédito de R$ 123 bilhões na próxima safra, o maior orçamento já conferido ao setor. O anúncio deve ser feito nesta sexta-feira (17/06) pela presidente Dilma Rousseff, em Ribeirão Preto (SP), no lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2011/12. Os bancos vão disponibilizar R$ 107 bilhões à agricultura comercial, 7% a mais do que em 2010/11. Os outros R$ 16 bilhões, destinados à agricultura familiar, devem ser confirmados em 30 de junho, também pela presidente, em Francisco Beltrão, no Paraná. Às vésperas do lançamento do PAP, o setor produtivo avalia que o orçamento determinado pelo governo será pouco para sustentar a contínua expansão da produção. A meta do país é passar de 161 milhões para 176 milhões de toneladas de grãos ao ano dentro de uma década.

Reajuste - "Houve só o reajuste da inflação do último ano", disse o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, referindo-se aos R$ 7 bilhões acrescentados ao orçamento da agricultura comercial. O setor esperava R$ 120 bilhões para a produção comercial e cerca de R$ 20 bilhões para a agricultura familiar. O juro padrão deve ser mantido em 6,75% ao ano, com taxas a partir de 0,5% para os pequenos produtores.

Maior - O crédito rural para 2011/12 é quatro vezes maior que o de 2002/03, início do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Equivale a 12 vezes a arrecadação do governo do Paraná neste ano. O último aumento expressivo no PAP foi em 2009/10, de 38%. No plano a ser anunciado nesta sexta, o reajuste fica abaixo do aumento verificado na produção de grãos -8,2% em 2010/11, atingindo 161 milhões de toneladas, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Limite - Os produtores terão de recorrer mais a recursos próprios ou contratos com juros acima de 12% ao ano, afirma o economista Pedro Loyola, especialista em crédito rural e coordenador da Faep. Haverá maior disputa por recursos também devido a mudanças no sistema de financiamento, acrescenta. Ele refere-se à extensão do limite individual para R$ 650 mil em todas as culturas. "Com a nova regra, um produtor de alho pode acessar o mesmo volume de recursos que um produtor de soja" , cita. A ampliação dos financiamentos para as culturas menos expressivas sem a elevação dos valores globais espalha a falsa impressão de que há mais crédito disponível, argumenta.

Economia - O orçamento do PAP influencia diretamente a economia do Paraná, estado líder na produção de grãos (20%). Pela participação na atividade e pela concentração de pequenos e médios produtores, o estado é o que mais utiliza o crédito rural. A estimativa do setor produtivo é que o Paraná deve acessar perto de R$ 25 bilhões em 2011/12. Oito em cada dez produtores tomam algum tipo de financiamento e 40% dos recursos usados no cultivo são do crédito rural, avalia a Faep.

Mato Grosso - Em Mato Grosso, líder na produção de soja (28%), apesar da dependência de financiamentos, o volume tomado do sistema oficial deve ser menor que o do Paraná. Os produtores mato-grossenses cultivam áreas maiores mas, em menor número, tomam parcela menos expressiva do crédito rural, por também estarem sujeitos ao limite individual de R$ 650 mil.

Cooperativas - As cooperativas também mostram-se insatisfeitas com o volume de recursos anunciado pelo governo. "Ainda esperamos alguma surpresa antes do anúncio oficial do plano. Os R$ 107 bilhões para a agricultura comercial e os R$ 16 bilhões para a familiar não atendem à necessidade do setor", afirma o gerente técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra. "Os programas de financiamento direcionados às cooperativas terão R$ 550 milhões a menos do que na última safra", acrescenta. Em 2010/11, as empresas contaram com R$ 4 bilhões.

Mercado - Na avaliação dos representantes dos produtores, o mercado está se encarregando de estimular a produção. Os preços da soja e do milho subiram 29% e 70% no último ano, atingindo R$ 40 e R$ 23 a saca de 60 quilos, respectivamente. (Gazeta do Povo)

TRANSPORTE FERROVIÁRIO: Agronegócio quer monitorar custos

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Representantes de sete cooperativas e quinze empresas de insumos e grãos aprovaram ontem, em Curitiba, projeto que cria um programa de computador para simular o custo do transporte ferroviário conforme o trecho e o volume da carga. O grupo de usuários das ferrovias operadas pela América Latina Logística (ALL) quer ter um preço próprio de referência.

Pesquisa - O primeiro passo do projeto foi a contratação de uma pesquisa a ser desenvolvida pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), ligada à Universidade de São Paulo (USP). Mais de R$ 200 mil estão sendo investidos nesta fase inicial do projeto. Os pesquisadores vão trabalhar com dados das próprias empresas e cooperativas interessadas em conhecer melhor os custos ferroviários.

 

Dados técnicos - O setor informa ainda que os dados técnicos são importantes nas discussões políticas e econômicas junto ao governo sobre o uso da malha ferroviária no estado. Os pesquisadores deverão avaliar também quanto o agronegócio gasta em transporte ferroviário e qual a viabilidade da construção de novas rotas. (Gazeta do Povo)

SOJA: Começa período de vazio sanitário no Paraná

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Começou nesta quarta-feira (15/06) o período de vazio sanitário de soja proposto pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A medida proíbe o plantio ou manutenção de plantas vivas de soja no Paraná até o dia 15 de setembro. Segundo a engenheira agrônoma Maria Celeste Marcondes, responsável pela área de Grandes Culturas do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Seab, o objetivo é evitar ou retardar ao máximo o aparecimento do fungo causador da ferrugem asiática, doença que ataca a cultura e causa sérios prejuízos econômicos aos produtores.

Perdas - "É importante lembrar que a proibição visa evitar perdas na produção e que o vazio sanitário é de interesse do proprietário, que vai evitar prejuízos causadas pelo fungo. Durante esse período de 90 dias, a Seab fará fiscalização para garantir que nenhuma área rural tenha plantas vivas de soja", esclarece Maria Celeste.

Autuação e multa - O produtor que não atender às determinações poderá ser autuado e multado em valores que variam de R$ 50 a R$ 5 mil, conforme estabelece a lei 11.200/97, de Defesa Sanitária Vegetal. Os casos mais graves de desrespeito podem levar à interdição da propriedade rural e à proibição de acesso ao crédito rural. No ano passado, o Defis emitiu 134 autos de inflação, a partir de ações de fiscalização abrangendo uma área de 4.236 hectares, além de rodovias e ferrovias.

Lei - O vazio sanitário foi instituído por lei no Paraná pela resolução 120 de 2007, atendendo uma solicitação dos próprios produtores. A medida é uma forma eficaz de evitar a disseminação do fungo que provoca a ferrugem asiática e ataca principalmente a safra normal da soja durante o verão. Os fungos sobrevivem durante o inverno nas plantas remanescentes de soja viva, em áreas cultivadas, em carreadores e estradas. (AEN)

INFRAESTRUTURA: Ferroeste já tem 145 empresas interessadas em fazer parcerias

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Já chega a 145 o número de empresas interessadas em estabelecer parcerias e sondar oportunidades de negócios com a Estrada de Ferro Paraná Oeste - Ferroeste. O número foi revelado nesta quarta-feira (15/06) pelo presidente da companhia, Maurício Querino Theodoro, depois de mais duas reuniões de trabalho, em Curitiba, com investidores internacionais. "Isso demonstra a confiança do mercado, nacional e internacional, no governo Beto Richa", ressaltou Theodoro.

Parcerias - De acordo com o presidente da Ferroeste, as empresas e instituições bancárias do Brasil e do exterior que têm procurado estreitar relações com o governo do Paraná, com a Secretaria de Infraestrutura e Logística e com a Ferroeste manifestam interesse em investir na ferrovia e estabelecer parcerias em várias áreas. Segundo ele, muitos também são fornecedores de equipamentos, vagões, locomotivas e serviços. Os investidores, potenciais parceiros e fornecedores querem conhecer os projetos ferroviários do Estado, feitos em parceria com o governo federal e a Valec. Também realizam sondagens de investimentos futuros nos projetos de expansão da ferrovia para o Mato Grosso do Sul e o Porto de Paranaguá.

Espanha - Pela manhã, a reunião do presidente da Ferroeste foi com um grupo de espanhóis, na sede da empresa, em Curitiba, com a participação do diretor de Produção da empresa, Mauro Fortes Carneiro. Os visitantes eram o presidente do Grupo S90, Juan Antonio Martín, e o diretor da empresa, Gilmar Palenske. Também estavam presentes os representantes da Firmes y Asfaltados del Sul (Faz), Matías Arrom Quetglas, e da MAB Obras Públicas, Iñigo Uriarte.

BRDE - À tarde, no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o presidente da Ferroeste participou de encontro com o consultor jurídico e representante do Banco de Infraestrutura, Inovação e Desenvolvimento da Itália (BIIS), Rodrigo Pironti. O objetivo foi discutir parcerias com a instituição financeira italiana, que está interessada em projetos de infraestrutura tanto na área privada quanto governamental, no Paraná.

Participantes - Estavam presentes na reunião com o BIIS os diretores do BRDE Jorge Gomes Rosa Filho (financeiro) e Nivaldo Assis Pagliari (recuperação de crédito). Também participaram o diretor-geral da Secretaria de Infraestrutura e Logística, Aldair Wanderlei Petry, e os presidentes da Sanepar, Fernando Ghignone, da Codapar, Silvestre Staniszewski e da Compagas, Luciano Pizzatto. Entidades como a Alcopar, Copel, Secretarias da Fazenda e de Indústria e Comércio, além da prefeitura de Curitiba e Agência de Desenvolvimento municipal.

Outro encontro - Na terça-feira (14/06) já havia sido realizado outro encontro, na Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral, com a participação da Associação Comercial do Paraná (ACP) e empresas norte-americanas interessadas em tratar de investimentos e parcerias logísticas com a Ferroeste. (AEN)

SEGURO RURAL: Portaria interministerial autoriza pagamento de valores pendentes

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Foram publicadas, no Diário Oficial da União (DOU) do dia 10 de junho, a Portaria Interministerial n° 280, dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, e a Portaria n° 281, do Ministério da Fazenda, que autorizam o pagamento dos valores pendentes à subvenção do seguro rural - R$ 163 milhões, relativos ao exercício de 2010. "Do total de R$ 192,3 milhões em subvenções do referido ano, apenas R$ 36 milhões foram pagos às seguradoras, até o momento", lembra o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra. A Coordenadora de Planejamento, Operação do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural do Ministério da Agricultura, Ana Carolina Mera, informou que os repasses financeiros deverão ocorrer nos próximos dias.

Clique aqui e confira a íntegra das Portarias nos 280 e 281

FERROVIAS: Novo marco regulatório deve sair em julho

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A Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) deve apresentar no dia 20 de julho a versão final do novo marco regulatório para o setor ferroviário. Segundo o diretor-geral da agência, Bernardo Figueiredo, a expectativa é de que o relatório que está sendo preparado pela ANTT sobre as audiências públicas seja publicado e aprovado até esta data. "Temos muito material para ser trabalhado, mas estamos seguros de que vamos ter um modelo com segurança jurídica", disse Figueiredo durante evento sobre logística promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Pulo (Fiesp).

Oposição - A maior oposição às mudanças estabelecidas pelo novo marco - metas de investimento por trecho, regras para o compartilhamento de infraestrutura entre concessionárias e normas para defesa dos usuários de ferrovias - é das concessionárias de ferrovias, que criticam as alterações em relação aos contratos já assinados.

 

Risco - Segundo o diretor-geral da ANTT, porém, não há riscos de contestação do novo marco na Justiça. "Não estamos inovando nem rasgando contratos. O processo de discussão foi muito maduro." Para Luiz Henrique Baldez, presidente da Agência Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut), o modelo atual faz com que os ganhos de produtividade das concessionárias não sejam repassados para os usuários. "Não houve transferência de ganhos, e o consumidor ficou com o custo das tarifas elevadas", disse ele. (Valor Econômico)

MILHO I: Preço dobra em Chicago e amplia os custos no Brasil

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A escalada das cotações do milho parece não ter fim. O aperto nos estoques da safra 2011/12 dos Estados Unidos, promovido pelo Departamento de Agricultura do país (USDA) na semana passada, levou o grão para o mais alto patamar registrado na Bolsa de Chicago (CBOT): US$ 7,85 por bushel (25,4 quilos). Nos últimos 12 meses, o valor médio do produto mais que dobrou no exterior, para a alegria dos produtores agrícolas. A cadeia de carnes, porém, em especial os criadores de suínos, amargam prejuízos cada vez maiores diante do encarecimento da principal matéria-prima da ração animal. No Brasil, a dificuldade do dólar em ultrapassar a barreira dos R$ 1,60 no câmbio interno impede que os preços do cereal subam na mesma proporção, embora remunerem mais do que há um ano. Se comparado a junho de 2010, o preço médio mensal do grão acumula alta de 70% no Paraná, contra 122% na bolsa norte-americana.

Liquidação financeira - Mesmo com fundamentos mais positivos que em 2008, ano histórico para as commodities agrícolas, a forte alta do milho deixa, por outro lado, os participantes do mercado mais suscetíveis a uma liquidação financeira, avalia Glauco Monte, consultor em gerenciamento de risco da FC Stone, de São Paulo. Principais responsáveis pelos altos e baixos na bolsa, os fundos de investimento detêm hoje cerca de 470 mil contratos de milho, o equivalente a cerca de 60 milhões de toneladas do produto, revela o consultor. "É um valor muito alto. Diante de qualquer crise, eles (fundos) podem vender parte desse volume e causar pressão sobre os preços". Para se prevenir de eventuais desvalorizações, Monte recomenda que os produtores que ainda não venderam nenhuma parte da safra fechem negócios equivalentes ao custeio e carreguem maior parcela da produção de safrinha para frente.

 

Otimismo - A perspectiva otimista do mercado se deve a um desequilíbrio no quadro de oferta e demanda norte-americano. "Ainda não conseguimos enxergar um ‘teto' para o milho. O contrato julho, por exemplo, precisa subir até conseguir segurar definitivamente a demanda", analisa Monte. Ele lembra que as exportações de milho dos Estados Unidos já foram reduzidas, mas há somente rumores de que o consumo interno no país esteja em desaceleração. Em seu último relatório, o USDA aumentou sua estimativa de uso de milho para a fabricação de etanol combustível, de 127 milhões de toneladas para 128 milhões de toneladas. Para a indústria de ração, contudo, houve redução do consumo, provocado pela alta do milho. De acordo com Monte, a valorização do cereal vai fomentar a substituição do grão por outros produtos, como o trigo e o sorgo, por exemplo, na fabricação de ração animal.

 

Corte - Apesar de manter uma projeção de safra recorde para o milho, o USDA cortou cerca de 8 milhões de toneladas da estimativa divulgada mês passado. Com isso, a atrasada safra 2011/12 dos Estados Unidos deve alcançar 335,3 milhões de toneladas, volume que é insuficiente para deixar a relação de estoque e consumo do país em situação confortável. O recuo na produção fez com que os estoques finais do ciclo fossem reduzidos em 5 milhões de toneladas.

 

Área menor - A queda na estimativa de produção está atrelada à menor área plantada com o cereal no país. O excesso de chuvas não permitiu que cerca de 5% do terreno ao grão fossem semeados. O diretor da Informa Economics FNP, José Vicente Ferraz, lembra, contudo, que os preços altos deixam os norte-americanos valentes a ponto de assumir maior risco em plantar fora da janela ideal. "Tecnologia eles têm se quiserem plantar o que faltou", complementa.

 

Comum - O analista da Safras & Mercado, de Porto Alegre (RS), Élcio Bento, concorda que há possibilidades de os norte-americanos ultrapassarem a janela de plantio e complementa que as volatilidades em Chicago são comuns para esta época do ano. "É tempo de colheita da safra de inverno de trigo e de desenvolvimento da de primavera. Por isso o mercado de clima ‘corre solto'. A alta recorde do milho, aliás, é que segura as valorizações do trigo neste momento", conclui. A soja, que é plantada ao mesmo tempo em que o cereal nos Estados Unidos, também tem no milho um fundamento altista, embora sofra desvalorizações. "Não fosse o milho, a soja e o trigo estariam caindo mais", conclui. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

MILHO II: Chuvas amenizam risco no Paraná

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As chuvas que caíram em pontos isolados do Paraná nas últimas semanas trouxeram alívio às lavouras de milho do estado. O volume de precipitações chegou a 80 milímetros em pontos isolados. Para retomar efetivamente as expectativas otimistas de produtividade, porém, a safra paranaense ainda precisa espantar o fantasma da geada. "Essa é a maior preocupação do produtor no momento, ainda mais porque estamos diante de um inverno rigoroso", conta Margorete Demar­chi, agrônoma do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual Estado da Agricultura (Seab). Ela lembra que por enquanto não há nenhum alerta para a ocorrência do fenômeno, mas que maior parte do grão ainda está suscetível ao clima. Relatório de acompanhamento de safra da Seab aponta que 65% da área no Estado estão em frutificação ou maturação, fases em que as plantações mais necessitam de água. De todo modo, o boletim destaca que cerca de 70% das lavouras estão em boas condições de desenvolvimento e somente 5% estão em estado considerado ruim. Puxada pelas regiões Oeste e Sudoeste, que tradicionalmente plantam milho mais cedo, a colheita alcança 2% da área do Paraná. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

SAFRA 2010/11: Presidente da OCB avalia números divulgados pela Conab

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O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, concedeu entrevista ao programa Globo Rural sobre a estimativa da safra de grãos divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quarta-feira (08/06). A matéria, divulgada nesta quinta-feira (09/06), aponta que a safra de grãos 2010/2011 é a maior de todos os tempos: 161,5 milhões de toneladas, 12,2 milhões de toneladas a mais que na passada, o que representa um aumento de 8,2%. A maior responsável pelo crescimento foi a soja, que terá produção de 74 milhões, 990 mil toneladas, aumento de 9,2% em relação ao período anterior.

Mato Grosso - Na mesma matéria, o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, Rui Prado, comemorou os bons resultados, mas está preocupado com a comercialização da safra. "Em parte, isso é positivo, porém tem efeitos que não são tão favoráveis, por exemplo, com relação ao câmbio. O real está muito valorizado frente ao dólar e isso tira a nossa competitividade com os outros países exportadores". A preocupação do presidente da OCB vai além. "Nós precisamos de uma política de comercialização não só imediatista, que garanta não só a comercialização, mas mercado para as safras e para os produtos agrícolas brasileiros".  Clique aqui e acesse a matéria na íntegra.  (Informe OCB)

INFRAESTRUTURA: Porto inicia reforma geral de instalações e armazéns

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) deu início a um conjunto de intervenções e obras para reformar armazéns e outras instalações que estavam deterioradas. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 2,8 milhões e as obras de reparo devem durar pelo menos seis meses. "Este trabalho deveria ter sido feito há muito tempo. Além da plasticidade, existem as questões práticas e econômicas", disse o diretor técnico da Appa, Paulinho Dalmaz. Segundo ele, a reforma dá às empresas a garantia de que os produtos armazenados nas instalações do porto não estarão sujeitos à umidade e outros problemas que afetem a qualidade e possam provocar perdas.

Cobertura - Além de recuperar a cobertura das células do silo de 100 mil toneladas (Silão), serão refeitas completamente as coberturas e a pintura de sete armazéns do Porto, que não são arrendados. Outros quatro armazéns do corredor de exportação do porto receberão nova pintura. A reforma deve atingir ainda sanitários, subestações de energia, escritórios e outras instalações de pequeno porte. Também está prevista a reforma e pintura do muro e do alambrado do fechamento da área portuária. Os arrendatários dos demais armazéns também serão orientados e terão um prazo para refazer a pintura das instalações no padrão adotado pela Appa (AEN)

RAMO CRÉDITO: Sicredi oferece nova modalidade de contratação de crédito

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O Sicredi disponibiliza a todas as suas cooperativas o Sicredi Crédito Fácil. O produto traz aos associados benefícios como agilidade e acessibilidade ao crédito. A contratação é simplificada, pode ser realizada 24 horas por dia, sete dias por semana pelo internet banking e também nos caixas eletrônicos presentes nas unidades de atendimento. É preciso apenas simular, escolher a melhor opção de parcelamento e contratar por meio da assinatura eletrônica. Esta nova forma de oferecer crédito atende uma demanda dos associados que acessam os serviços financeiros por meio de canais eletrônicos e fora do horário de abertura das unidades de atendimento do Sicredi. A expectativa é de que mais de 600 mil associados sejam beneficiados com o novo produto em todas as cooperativas do Sistema, totalizando mais de R$ 1,2 bilhão em novos limites pré-aprovados. (Sicredi)

CRÉDITO: Linha do BB em testes libera R$ 875 milhões

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Para Osmar Dias, nova linha ajuda os produtores e fortalece posição do bancoEm seus planos para ganhar espaço em todos os segmentos econômicos da cadeia do agronegócio, o Banco do Brasil anunciou a criação de uma linha de crédito tanto para agroindústrias fornecedoras quanto para compradoras de produtores rurais.

Empréstimos - Em fase de teste nos últimos 60 dias, a linha "Flex Agro" já emprestou R$ 875 milhões para micro e pequenas empresas com negócios ligados ao setor rural até agora. "Essa linha é uma forma de trazer ajuda indireta aos produtores e fortalecer nossas operações na agroindústria. Detectamos uma demanda reprimida muito forte", afirma o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias.

 

Projeção - Nos próximos dias, o banco projete superar R$ 1 bilhão em empréstimos nessa modalidade. O atrativo principal da linha, além da forte disposição do banco em alavancar esses créditos, está na taxa de juros próxima a 1% ao mês - no mercado, essas taxas superam 2,5%. Isso é possível porque a fonte de recursos da linha está dividida entre a poupança rural (com juros subsidiados) e os recursos próprios do BB, emprestados a taxas livres.

 

Política de Estado - A "Flex Agro" segue, segundo Osmar Dias, uma "política de Estado" de amparo a empresas com até R$ 1 milhão de faturamento anual. Mesmo em pouco tempo de operação, esses empréstimos já respondem por 2% da carteira total de crédito do Banco do Brasil. Diante da boa repercussão, o vice-presidente do BB anuncia a estratégia da instituição para esse novo nicho. "Vamos entrar com força para elevar nossa participação nas micro e pequenas empresas e ser o principal agente financeiro desse segmento", afirma Dias.

 

Força - A agressividade do BB nessas operações justifica-se, afirma o executivo, pela força das micro e pequenas empresas na economia, cujo peso nas variadas atividades ligadas ao agronegócio também são relevantes. Ex-senador e duas vezes secretário de Agricultura do Paraná, Osmar Dias defende que a decisão do BB está lastreada na importância dessas agroindústrias. "Queremos alavancar qualidade e quantidade da participação das micro e pequenas na economia", diz. No total, as MPEs respondem, segundo ele, por mais de 80% dos empregos no país, mas detêm apenas 21% do PIB nacional. "É um mercado ainda reprimido", resume o diretor de Micro e Pequenas Empresas, Clênio Severio Teribele.

 

Nova linha - A estratégia do BB no segmento é complementada por uma nova linha dedicada a empresas fornecedoras de licitações públicas. A recém-criada linha "Flex Fornecedor", ainda em fase experimental no banco, busca agregar à carteira de clientes as micro e pequenas empresas ganhadoras de licitações com União, Estados e municípios. Sem limites orçamentários, crédito mínimo de R$ 10 mil por operação e prazo de pagamento atrelado ao contrato de fornecimento, a linha pode atender, em tese, aos 16 Estados cujas folhas de pagamento são administradas pelo BB. "A linha otimiza os resultados porque o banco alcança esse público", afirma Osmar Dias. Lançada na terça-feira, a "Flex Fornecedor" operava em testes em São Paulo e Minas Gerais. "Está girando rápido, é impressionante. Em Tocantins, por exemplo, já tivemos demanda logo no primeiro dia". (Valor Econômico)

FOMENTO: Programa de Microcrédito faz 10 anos com novas perspectivas

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A Agência de Fomento do Paraná (Fomento S.A.) comemorou nesta terça-feira (07/06) a passagem de 10 anos de criação do Programa de Microcrédito Banco Social do Governo do Estado. Nesse período, o Banco Social aplicou R$ 129 milhões no financiamento de 34.356 projetos, que beneficiaram diretamente mais de 226,3 mil micro e pequenos empreendedores paranaenses.

Próxima passo - O próximo passo é levar o programa a todos os municípios do Paraná e alinhar a oferta de crédito com a capacitação dos empreendedores, para fortalecer empreendimentos formais e informais, que representam 99% da base produtiva do Estado. "Vamos usar a experiência do Programa Bom Negócio, da Prefeitura de Curitiba, e fazer parcerias com a Fecomércio, a Faciap, associações comerciais, prefeituras e universidades estaduais para iniciar ainda neste ano um projeto para capacitar empreendedores de todo o Paraná, inclusive por meio da educação à distância", disse o presidente da Agência de Fomento, Juraci Barbosa Sobrinho.

 

Legislação -O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, afirmou que o Paraná já tem a melhor legislação de apoio à micro e pequena empresa e ao empreendedor individual, e que o objetivo agora é ampliar e incentivar ainda mais esse segmento econômico. "Fortalecendo mais o microcrédito, conciliando incentivo fiscal com crédito e capacitação, vamos fazer com que nossos empreendedores se consolidem e se transformem em uma imensa classe média, para dar estabilidade social e econômica e social para o nosso Estado", disse Hauly.

 

Juros baixos - Referência nacional em programas de microcrédito no Brasil, o Banco Social do Paraná opera com taxas de juros baixíssimas e tem uma das menores taxas de inadimplência. A maior parte dos participantes do programa investe na expansão de atividades. O programa foi criado em 2001 para atender micro e pequenos empreendedores que normalmente não seriam atendidos pelo sistema financeiro tradicional e conta com a parceria das Secretarias de Estado da Fazenda; Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul; Família e Desenvolvimento Social; do Trabalho e Promoção Social; Sebrae-PR e prefeituras.

 

Processo - O processo de obtenção de crédito pelo Microcrédito é bastante simplificado. São necessários apenas os documentos pessoais, no caso de pessoa física, e os documentos básicos, no caso de empresas. O crédito é liberado num prazo entre 10 e 15 dias. Toda a documentação e os procedimentos estão disponíveis no endereço eletrônico da Agência de Fomento: www.afpr.pr.gov.br. O programa está aberto a todos os setores da economia, da agricultura e pequenas indústrias à área de comércio e serviços. Em cada projeto, empreendedores com renda bruta anual de até R$ 360 mil podem obter financiamentos de até R$ 10 mil. O pagamento pode ser feito em até 24 meses, com juros de 0,95% ao mês (mais IOF - Imposto sobre Operações Financeiras). Essa taxa é cinco vezes menor (20%) que a média dos juros de financiamentos para crédito pessoal.

 

Recursos - "Cada novo projeto que aprovamos injeta novos recursos na economia regional, fortalece a base produtiva e formaliza novos negócios, o que leva à inserção de milhares de paranaenses no mercado de trabalho formal de trabalho, contribuindo para o resgate da cidadania e da qualidade de vida do empreendedor e de sua família", afirma a diretora de Operações da Agência de Fomento, Cristina Stephanes, que administra o programa de Microcrédito. "É gratificante participar desse trabalho porque a gente vê o resultado de forma concreta no dia a dia de cada beneficiado", disse o agente de crédito Fábio Fratta, da Agência do Trabalhador de Curitiba, que atua no Microcrédito desde 2009. (AEN)

MAPA: Produtores utilizam R$ 76 bi do crédito rural

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A aplicação do crédito rural na agricultura empresarial, entre julho de 2010 e abril de 2011, foi de R$ 76,4 bilhões do total de R$ 100 bilhões disponíveis para a safra atual. Se comparado com mesmo período da safra passada, quando foram liberados R$ 64 bilhões, houve crescimento de 19 % nas aplicações de custeio, comercialização e investimento no setor.

Juros - "A taxa de juros subsidiada das linhas de crédito rural possibilita a contratação de mais crédito para o produtor rural, a cada safra, junto ao governo federal. Esse dinheiro destina-se a investimentos em tecnologia no campo e ao aumento contínuo da produção", afirma a coordenadora de Crédito e Financiamento da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Miriam Custódio.

 

Custeio e comercialização - Os recursos destinados ao custeio e à comercialização alcançaram R$ 57 bilhões no período, o que representa 75% do valor previsto para a safra (R$ 75,5 bilhões). A taxa de juros aplicada na concessão do crédito varia de 6,25% a 6,75 % ao ano.

 

Investimentos - Para os programas de investimento, foram disponibilizados R$ 18 bilhões na safra 2010/2011. Desse total, R$ 10,5 bilhões são destinados às ações que utilizam recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - Moderfrota, Moderagro, Moderinfra, Produsa, Propflora, Prodecoop, Moderfrota Pronamp, Procap-Agro e Programa ABC. Já foram financiados R$ 4 bilhões do montante disponível. No mesmo período da safra 2009/2010, foram utilizados R$ 3 bilhões para esses programas.

 

Linhas especiais - Com relação ao total previsto para investimentos com linhas de crédito especiais a juros controlados (R$ 6,4 bilhões), foram aplicados R$ 8 bilhões. Somente o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) aplicou R$ 4,9 bilhões, com juros de 5,5% ao ano, para compra de máquinas agrícolas.  Se comparado com julho a abril de 2009/2010, houve  crescimento de 40%.na liberação de recursos dessa linha especial.

Cooperativas - Quanto ao crédito rural destinado a cooperativas, o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) liberou R$ 2,3 bilhões, o que representa um aumento de 656 %, se comparado com mesmo período da safra anterior, no qual o valor liberado foi de R$ 316 milhões. Outros R$ 977 milhões foram contratados pelo Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), que equivalem a 49% do previsto (R$ 2 bilhões).

 

Médio produtor - Por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), forram liberados R$ 985 milhões, entre julho de 2010 e abril de 2011, para os médios produtores rurais. No custeio e comercialização do programa, o valor financiado chega a R$ 3,1 bilhões, ou 79% do previsto para o período (R$ 3,9 bilhões). Os recursos liberados representam aumento de 51,6 %, na comparação com o mesmo período de 2009/2010. (Mapa)

INFRAESTRUTURA: Bom Dia Paraná discute os desafios do Porto de Paranaguá

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O programa Bom Dia Paraná está discutindo os desafios enfrentados pelo Porto de Paranaguá, um dos mais importantes no transporte de grãos no país. Na edição desta segunda-feira (06/06), os repórteres Carolina Wolf e Adriano Cordeiro mostraram como funcionam os portos da Holanda e Alemanha, considerados entre os mais eficientes do mundo e as diferenças existentes em relação ao de Paranaguá. A reportagem também cita dados levantados pela Ocepar e traz como entrevistado o superintendente adjunto da organização, Nelson Costa, que aponta os principais gargalos existentes no porto paranaense e as soluções para superá-los.

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PEQUENO AGRICULTOR: Agricultura familiar pode ajudar no combate à inflação

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Em um cenário de restrições ao crédito e aumento de inflação e de juros, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, acredita que a manutenção do volume de R$ 16 bilhões para financiamento da agricultura familiar na safra 2011/2012 é um estímulo à produção e à economia do país. O crédito para os agricultores familiares, destaca ele, teve redução nas taxas de juros, que serão de 1% ao ano para empréstimos até R$ 10 mil e 2% acima disso.

Segurança alimentar - "Queremos aumentar a produção de alimentos em um cenário de inflação sem que as pessoas precisem abandonar a área rural para ir morar nas cidades. É a segurança alimentar dos produtores, das classes populares e um rebate na inflação", afirmou Florence à Agência Brasil.O ministro disse que a presidenta Dilma Rousseff garantiu que não faltarão recursos para financiamento da agricultura familiar caso a demanda aumente na safra 2011/2012. Segundo ele, a expectativa é que o volume de crédito cresça com a simplificação de algumas operações e chegue, no mínimo, a R$ 12 bilhões.

 

Preços mínimos - Na próxima safra, a principal política para o setor será a de garantia de preços mínimos específica para o setor familiar, com aquisição direta dos produtos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), quando necessário. Com isso, destaca o ministro, o agricultor que não conseguir vender sua produção no mercado pelo preço mínimo, poderá recorrer à política de garantia de preço. Além de ajudar no combate à inflação, a agricultura familiar representa hoje um importante setor da economia brasileira, reunindo cerca de 4,3 milhões de famílias que respondem por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e têm 84% dos estabelecimentos rurais. "A agricultura familiar é um pilar para a produção de alimentos e o desenvolvimento do país." (Agência Brasil)

PIB: Agropecuária é destaque na economia brasileira

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A agropecuária se destacou entre as atividades econômicas que aumentaram a participação no Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre de 2010 para o primeiro de 2011. O setor registrou avanço de 3,3 %, seguido da indústria (2,2%) e dos serviços públicos como comércio, transporte, armazenagem e correio (1,1%). Os dados das contas nacionais foram divulgados nesta sexta-feira (03/06), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Primeiro trimestre - O setor da agropecuária também cresceu se comparado o primeiro trimestre de 2010 com o mesmo período de 2011. O setor subiu em valores correntes de R$ 41,7 bilhões para R$ 45,6 bilhões (variação de 3,1 %). De acordo com relatório do IBGE, o crescimento da participação de um trimestre para outro se deve ao aumento da produção e ao desempenho de diversos produtos agrícolas. As lavouras brasileiras que se destacaram foram o algodão, com 69,5%, arroz (18,4%), milho (3%), soja (6,3%) e o fumo (16,3%).

 

Crédito - O coordenador de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, José Gasques, afirma que "devido ao aumento do volume de crédito disponível ao produtor, foi possível ampliar o investimento em tecnologia e aumentar a produção dos produtos brasileiros". A economia brasileira cresceu 1,3 % (R$ 939,6 bilhões) no primeiro trimestre deste ano sobre o quarto de 2010. O PIB do país cresceu 4,2 %, se comparado o primeiro trimestre de 2011 com o de 2010, que registrou R$ 835,2 bilhões. (Mapa)

INFRAESTRUTURA: Porto de Paranaguá bate recorde na importação de fertilizantes

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A importação de fertilizantes pelos portos de Paranaguá e Antonina atingiu recorde histórico no primeiro quadrimestre deste ano. De janeiro a abril, entraram pelos portos paranaenses 3,05 milhões de toneladas de fertilizantes. O número ultrapassa em 27% o volume registrado nos quatro primeiros meses de 2008, quando os portos paranaenses registraram o recorde anterior, importando 2,4 milhões de toneladas do produto. Os dois terminais responderam em 2010 por aproximadamente 50% das importações de fertilizantes do Brasil.

Navios maiores - De acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, as melhorias que estão sendo feitas no Porto de Paranaguá permitem que navios de maior capacidade operem no terminal. "Estamos apenas começando a implantar os projetos de melhoria previstos para os dois terminais. A dragagem, realizada no início do ano, possibilitou atingirmos estes números porque melhoramos as condições técnicas de operação do Porto. Agora, com a aprovação do EIA/RIMA, será possível melhorar ainda mais, com a dragagem de aprofundamento", disse, referindo-se à aprovação pelo Ibama, esta semana, do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental da obra.

 

Granéis - O recorde na importação de fertilizantes acompanha o ritmo das exportações de graneis. Os navios que trazem os fertilizantes retornam carregados de graneis, completando o ciclo de comércio marítimo. "Esta é a real finalidade de um porto: tornar-se um bom instrumento que permite operações em duas vias, na importação e na exportação de produtos. Temos melhorado nosso desempenho, o que está permitindo alcançar estes índices, tanto na exportação de grãos como na importação de fertilizantes", disse o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron. Em maio, o Porto de Paranaguá atingiu recorde histórico também na exportação de graneis. Foram cerca de 1,8 milhão de toneladas de soja e farelo de soja exportadas num único mês.

 

Ações - A determinação do governador Beto Richa de melhorar a capacidade operacional dos portos paranaenses tem balizado as ações da administração portuária. Para atender à crescente demanda por fertilizantes, a Appa está atracando, simultaneamente, até cinco navios para descarga do produto, apesar de existirem no cais comercial apenas dois berços preferenciais para movimentação de fertilizantes. Fora isso, o Porto dispõe ainda do terminal Fospar, exclusivo para movimentação de fertilizantes, e o terminal da Ponta do Félix, em Antonina, que também está movimentando fertilizantes em dois berços de atracação.

 

Líder - O Porto de Paranaguá é líder nacional na importação de fertilizantes. Em 2010, os portos de Paranaguá e Antonina importaram aproximadamente 50% de todo fertilizantes no Brasil. (AEN)

PIB: Economia brasileira cresce 1,3% no primeiro trimestre

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O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, cresceu 1,3% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior, informou nesta sexta-feira (03/06) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O maior destaque, de acordo com o IBGE, foi a agropecuária, que registrou aumento de 3,3% no volume do valor adicionado. Em seguida, aparecem a indústria, com expansão de 2,2%, e os serviços, com elevação de 1,1%.

2010 - Em relação ao primeiro trimestre de 2010, o PIB registrou aumento de 4,2%. Nessa base de comparação, os serviços foram a atividade econômica com maior expansão (4%). A indústria cresceu 3,5% e a agropecuária, 3,1%. O IBGE informou também que revisou o dado relativo ao quarto trimestre de 2010 em relação aos três meses anteriores. O dado previamente divulgado apontava uma expansão de 0,7%, mas na verdade o crescimento ficou em 0,8%. (Agência Brasil)