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ENCONTRO ESTADUAL IV: Cooperativas cobram investimentos em infraestrutura

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As cooperativas paranaenses estão exportando mais. O setor deve chegar a US$ 1,6 bilhão em 2010, ante US$ 1,47 bilhão alcançado em 2009. Com este crescimento, que tem sido constante nos últimos anos, as cooperativas dependem cada vez mais da infraestrutura necessária para escoar a produção. Os cooperados estão na expectativa sobre o que os novos governos farão a partir do ano que vem nesta área. Durante as eleições, as entidades que representam as cooperativas entregaram reivindicações para os candidatos ao governo estadual e federal.

Contatos positivos - O presidente do Sistema Ocepar - que reúne as cooperativas do Paraná -, João Paulo Koslovski, lembra que os contatos feitos com o então candidato Beto Richa, futuro governador do Estado, foram positivos. Entre as reivindicações das cooperativas, estão melhorias no Porto de Paranaguá. "Nós precisamos de um aprofundamento do calado, uma condição de investimento no cais, o cais Oeste. Proporcionar a condição de receber navios de maior porte. Este foi um compromisso que ele falou na última reunião que tivemos", comenta.

Infraestrutura - Para Koslovski, é importante uma política de investimentos em infraestrutura no Estado. "Não somente o porto, mas temos rodovias, ferrovias, questão de energia, que precisamos ampliar. Precisamos apresentar projetos e cobrar a execução destas obras para não ter gargalos, de produzir e não ter como exportar depois", afirma.

Fomento - O presidente do Sistema Ocepar ainda destaca a área de fomento de desenvolvimento. Surgiu a proposta de criação de uma agência específica, para articulação junto a várias partes do setor produtivo, captação de recursos e organização da atividade do Estado, incluindo indústria, comércio e agricultura. "Isto é importante, com o governo privilegiando os investidores que aqui estão e trazendo recursos para que a gente possa continuar crescendo", destaca. As cooperativas têm previsão de investir em 2011 R$ 1,3 bilhão, especialmente em agroindustrialização.

Presidência - O assessor da presidência da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Maurício Landi Pereira, conta que a entidade entregou uma pauta de reivindicações aos candidatos para a presidência da República. "Com muita clareza mostramos todo o segmento, todas as necessidades", explica. Ele espera que o governo ouça o sistema, para que as cooperativas e poder público trabalhem juntos no aprimoramento da atividade.

Batavo - O presidente da Batavo Cooperativa Industrial, da cidade de Carambeí, dos Campos Gerais, Renato Greidanus, também destaca a infraestrutura como o maior desafio para o setor. Ele acredita que os investimentos vão deixar os produtos mais competitivos, alcançando uma inserção ainda maior das cooperativas no mercado mundial. "O Brasil conquistou um espaço no agronegócio mundial. O mundo precisa cada vez mais de alimentos e o País tem um papel fundamental neste cenário e tem potencial para ser um grande líder nesta área", considera. (O Estado do Paraná)

BRDE: Banco vai aumentar suas operações no Mato Grosso do Sul

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Pequenos e mini empreendedores de vários setores da economia de Mato Grosso do Sul serão beneficiados com um convênio entre o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) que será firmado nesta segunda-feira (06/12), em solenidade no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, na Capital. O contrato que será firmado no Estado estabelece a viabilização de créditos que incentivam mini e pequenos produtores rurais e das micro e pequenas empresas que atuam nos setores agropecuário, industrial, agroindustrial, turístico, comercial e de serviços.

FCO - Com o convênio, os investimentos serão repassados pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para que o Banco do Brasil, como banco administrador, repasse os recursos para que o BRDE seja a instituição operadora para execução dos programas de financiamento. Segundo o presidente do BRDE, José Moraes Neto, os maiores beneficiados com o convênio são os pequenos empreendedores que terão mais uma opção de crédito disponível para ampliar os negócios. Os financiamentos oferecidos através do BRDE são de longo prazo e com baixas taxas de juros.

Codesul - Esta nova forma de investimento e de repasse de recursos tornou-se possível porque o Estado está inserido no Conselho de Desenvolvimento do Extremo Sul (Codesul) - que integra os três estados da região sul e Mato Grosso do Sul. O conselho foi criado em 1961 através de um convênio entre os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Em 1992, Mato Grosso do Sul passou a integrar o grupo.

Escritório - Ainda no evento do BRDE, será divulgada oficialmente a autorização do Banco Central do Brasil para que o Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul mantenha um escritório oficial de captação de negócios na capital de Mato Grosso do Sul o que consolida a presença da instituição de fomento ao desenvolvimento no Estado", diz Moraes Neto. Atualmente o BRDE mantém um Espaço de Divulgação instalado na Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) desde março de 2009. O local de atendimento foi implantado através de um acordo assinado entre o governador André Puccinelli e os três governadores dos estados do sul.

Financiamentos - De acordo com dados do Banco de Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, apesar da operação do banco ser ainda recente no Estado, somente em 2009 o BRDE já liberou financiamentos de R$ 31 milhões. Neste ano, deve contratar operações de empréstimos num volume superior a R$ 80 milhões. Em quase 50 anos de atuação, o banco já ofereceu financiamentos num volume total de R$ 65 bilhões na região sul.

Agronegócio - Os investimentos beneficiaram principalmente o setor do agronegócio que se estruturou e se desenvolveu de forma marcante nas regiões de atuação. O setor cooperativista, por exemplo, recebe os recursos do BRDE para seu crescimento e industrialização, desde a fundação da instituição há quase 50 anos. A assinatura do convênio acontece às 10 horas no auditório Tertuliano Amarilha do Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes, em Campo Grande. O governador André Puccinelli deve participar do evento que terá a presença do diretor-presidente do BRDE, José Moraes Neto e do representante do Banco do Brasil, Paulo Roberto Lopes Ricci que assinam o convênio. (Imprensa BRDE)

RAMO CRÉDITO I: Sicredi São Cristovão comemora 20 anos

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O Sicredi São Cristóvão, com sede em Mariópolis, Sudoeste do Estado, realiza, neste sábado (04/12), um evento para celebrar os 20 anos da cooperativa de crédito. Atualmente ela possui 19 mil associados, R$ 18 milhões de patrimônio líquido e mais de R$ 130 milhões de recursos administrados. São 14 unidades de atendimento e dois Postos de Atendimento Cooperativo (PACs). De acordo com o presidente, Clemente Renostro, há muitos motivos para comemorar a data, especialmente a conquista da livre admissão, em 2008. "A partir da homologação pelo Banco Central, nós podemos atuar agora em todo o segmento da economia podendo, assim, contribuir cada vez mais com a melhoria de vida do nosso associado e com o desenvolvimento de toda a comunidade, não somente do agronegócio mas, também com o comércio, com a indústria, beneficiando todos os setores com os produtos e serviços do Sicredi", afirmou.

Desafio - Segundo Clemente, uma das metas da cooperativa para os próximos anos é expandir a área de atuação.  "Nós temos um grande desafio que é desenvolver nosso trabalho também no estado de Santa Catarina, onde coube para nós mais 23 municípios para serem ocupados pelo Sistema Sicredi", disse. O presidente explica que uma das áreas que poderiam ser focadas seria a do segmento imobiliário, devido à parceria firmada entre a Sicredi e o Rabobank. "O banco Rabobank tem forte atuação nessa área e é um produto que vai estar à disposição das comunidades e que poderemos trabalhar muito intensamente, principalmente no meio urbano e, com isso, atrair novos associados", acrescentou.

MERCADO I: Oscilações das commodities no foco global

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A volatilidade dos preços das commodities agrícolas permanece alta em comparação a outros mercados e poderá afetar o custo dos alimentos, a segurança alimentar e a renda dos produtores. Mas a situação atual não é muito diferente do que aconteceu nos últimos 50 anos para vários produtos. A conclusão é de um estudo preliminar que a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) submete a seu Comitê de Agricultura esta semana, em Paris, ao qual o Valor teve acesso. A discussão reúne mais de 30 países, inclusive o Brasil, e comprova que a volatilidade das cotações agrícolas entrou definitivamente na agenda internacional.

França - A França confirmou que quer colocar o problema entre as prioridades de 2011 de sua presidência do G-20, que reúne as maiores economias desenvolvidas e emergentes. Paris quer regular melhor os mercados financeiros ligados às commodities. Estima que os derivativos, concebidos como proteção contra grandes flutuações de preços, tornaram-se ativos financeiros como os outros, utilizados para especulação e favorecendo, na prática, as repentinas altas e baixas dos preços agrícolas e de commodities ligadas à energia.

Ritmo - O estudo da OCDE conclui que os casos de saltos de preços da maioria das commodities agrícolas nos últimos 50 anos seguiram um ritmo similar - valorização em um ano seguida de forte queda no seguinte. Além disso, os ganhos agrícolas aconteceram em um contexto de alta de quase todas as matérias-primas, sobretudo petróleo e metais.

Volatilidade - A análise por produto mostra que a volatilidade tem sido, na média, menor para carne bovina e açúcar desde 1960. Na última década, houve mais variações de preços do que no anos 90, mas o mesmo não é verdade em relação aos anos 70 para carne bovina, arroz, soja e açúcar. Entre 2006 e 2010, a volatilidade foi maior que em 1990 para cereais como trigo e arroz. Em 2009, quando vários produtos declinaram, a exceção foi para lácteos e óleo de soja.

Petróleo e fertilizantes - O estudo analisa também se os preços de petróleo e fertilizantes tiveram impacto importante nos preços das commodities agrícolas. Conclui que os maiores impactos mensais do petróleo - que provoca alta nos custos de produção e transporte - é sobre as produções de manteiga, leite em pó e oleaginosas. Anualmente, também tem reflexos importantes sobre milho e trigo. O impacto do petróleo sobre o açúcar é pequeno em razão do uso do bagaço da cana na geração de energia pelas usinas.

Biocombustível - Mas a OCDE diz que o aumento da produção de biocombustível alterou a situação e o açúcar é o único produto que teve ampliada sua correlação com o petróleo quando este é defasado um ano. No caso dos adubos, o maior impacto é na volatilidade de preços de manteiga, leite em pó, arroz, milho, oleaginosas e trigo. O menor impacto é sobre carne bovina e açúcar. Para a OCDE, o recente período de súbitas altas e baixas de preços não é excepcional em relação ao passado, a não ser talvez para trigo e arroz em anos específicos. (Valor Econômico)

ROBERTO RODRIGUES: Logística impede crescimento do agronegócio brasileiro

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O grande gargalo que impede o crescimento do agronegócio brasileiro é a logística, na opinião de Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-ministro da Agricultura . "A principal barreira é logística. O grande dilema do Brasil é logística, a falta de portos, estradas, ferrovias, armazéns."

Cenário - A declaração foi feita na quarta-feira (1º/12), durante evento de lançamento das feiras Induspec Animal Expo&Business e Agrinsumos Expo&Business, previstas para ocorrerem em julho do próximo ano. Apesar deste entrave, Rodrigues garante que o cenário à frente é positivo. "Hoje, na área de logística, a gente tem um projeto, que é o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Se ele sair do papel, muda de figura completamente a questão da infraestrutura no Brasil. Mas é um tema lento demais", admitiu.

Produção - Durante palestra para lançamento dos eventos, Rodrigues destacou números que reforçam o potencial de crescimento do agronegócio brasileiro. "A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) imagina que, em dez anos, de hoje a 2020, a oferta mundial de alimentos tem que crescer 20% para atender à demanda dos países emergentes. Ela mesma reconhece a contribuição de cada região do planeta da seguinte maneira: Europa: 4%; Austrália: 7%; Estados Unidos e Canadá: de 10% a 15%; Rússia, Ucrânia, China, Índia: em torno de 25%; e o Brasil tem que ser 40%. (...) Não podemos perder esta oportunidade. É um desafio monumental só para alimentos."

Produção - Segundo ele, nos últimos 20 anos, a área plantada com grãos no Brasil cresceu 26% e, no mesmo período, a produção de grãos cresceu 155%. "A produção cresceu seis vezes mais que a área plantada."Ainda com foco no potencial de crescimento da produção agropecuária no país, Rodrigues destacou que, dos 850 milhões de hectares que o Brasil tem, só 8,5% são cultivados, cerca de 70 milhões de hectares. "E pouco menos de 200 milhões de hectares de pasto. Nós não ocupamos hoje nem 30% da área com pastagem e agricultura. E ficam aí nos acusando de destruidores do meio-ambiente, de trabalho escravo."Ele destaca que o país tem hoje cerca de 96 milhões de hectares de pastagens que são aptos para a agricultura. "Só 96, mas é mais do que o setor tem hoje em dia plantados", diz.

Rodada de Doha - Na opinião do ex-ministro da Agricultura, esta enorme capacidade de crescer e atender à demanda mundial por alimentos e energia vinda da agricultura é parte do que impede o progresso da Rodada de Doha. "É isso aqui que bloqueia Doha. Vem um americano e vê isso, vem um australiano e vê isso, vem um alemão e vê isso... ‘temos que segurar esses caras, senão, eles vão comer a gente'. E vamos mesmo. Estamos ganhando mercados sem nenhum acordo comercial, estamos ganhando mercado pela pura eficiência competitiva do produtor rural brasileiro", fala.

Empregos - Sobre a crítica de alguns setores da economia que dizem que o agronegócio emprega pouco e que matéria-prima tem baixo valor agregado no momento da exportação, Rodrigues usa dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para defender o setor. "Os dados oficiais do IBGE dizem que o agronegócio é o setor que mais emprega no país: 37% dos empregos diretos e indiretos vêm do agronegócio, portanto, mais de 1/3. Não é verdade que seja um setor que emprega pouco. Nós representamos 27% do PIB nacional. De modo que tem um peso social no nível de emprego e no nível econômico muito significativo. O saldo comercial do agronegócio é o dobro do saldo comercial do país", defende.

Cadeia ampla - "O agricultor, o pecuarista, quem produz o produto agrícola precisa de adubo, de semente, fertilizante, defensivo, de corretivo, de tratores, de colheitadeira, de arados, grades, carretas, caminhão, insumos que são produzidos pela indústria. O agronegócio é poderoso porque gera uma cadeia de empregos ampla", argumenta. Mas o ex-ministro da Agricultura reconhece que seria importante - e é interesse do setor - exportar itens com maior valor agregado, mas, o problema, neste caso, é a falta de acordos comerciais. "O Brasil exporta 1/3 do café verde do mundo e menos de 3% do café torrado e moído. A Alemanha e a Itália exportam 60% do café torrado e moído e não tem um pé de café. Não adianta a gente querer torrar e moer, porque se não tiver um acordo comercial com os distribuidores lá fora, você não exporta o seu produto. O café chega no porto e morre no porto", diz. "Se não houver acordo comercial, que implica em ação de governo, e também do setor privado, não vai a lugar nenhum." (G1/Globo.com)

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