Manejo adequado e reforma de pastagens são determinantes para os resultados na pecuária

A atividade pecuária no Brasil enfrenta um desafio significativo: a degradação das pastagens. Marco Maratte, consultor técnico do Departamento Veterinário da Cocari (Devet), destaca que cerca de 60% das áreas de pastagem no país apresentam algum nível de degradação. O manejo adequado e a reforma das pastagens podem trazer ganhos significativos, não só econômicos, mas também ambientais e de bem-estar animal.

No Paraná, essa realidade se agrava com aproximadamente 350 mil hectares de pastagens deterioradas, resultando em sérios prejuízos tanto para os pecuaristas quanto para o meio ambiente.

No Cerrado, estima-se que aproximadamente 60% das pastagens apresentam algum grau de degradação, uma área estimada de 30 milhões de hectares de pastagem. "Essa degradação leva a uma queda na produtividade e na qualidade do solo, impactando diretamente na rentabilidade dos produtores", afirma Maratte. 

Vantagens econômicas

Uma das principais vantagens do manejo e reforma de pastagens é o aumento da produtividade tanto de carne quanto de leite. “Um pasto bem manejado proporciona maior rendimento por hectare/ano e menor custo com suplementação", aponta Maratte. Essa eficiência é essencial para melhorar a rentabilidade dos produtores que enfrentam um mercado cada vez mais competitivo.

Além disso, práticas como a Integração Lavoura Pecuária (ILP), rotação de culturas e a análise de solo para correção com macro e micro minerais são fundamentais. Com essas técnicas, é possível otimizar a utilização da terra e aumentar a eficiência na produção por hectare.

Benefícios ambientais

Marco Maratte também enfatiza a importância dos benefícios ambientais que um bom manejo pode trazer. “Uma pastagem bem cuidada protege o solo contra erosões e compactações, evitando a degradação futura”, explica, ressaltando que esses cuidados são fundamentais para garantir a sustentabilidade da atividade, preservando o ambiente e a biodiversidade.

Bem-estar animal

O manejo das pastagens não é só uma questão econômica. A técnica também impacta diretamente o bem-estar animal. Para isso, a orientação do consultor é observar a altura de entrada e saída dos animais nos piquetes. Cada tipo de gramínea tem características específicas de pastejo e a orientação técnica é fundamental. “É importante ter um acompanhamento técnico desde a análise de solo até a escolha da melhor gramínea a ser semeada”, aconselha Maratte.

Apoio da Cocari

A Cocari, por meio do Departamento Veterinário, disponibiliza um serviço completo de orientação adaptado a cada realidade e sistema de produção, seja de carne, seja de leite. “Estamos aqui para ajudar os produtores a melhorarem suas práticas de manejo e reforma de pastagens, visando sempre a sustentabilidade e a rentabilidade”, conclui Maratte.

O manejo e a reforma das pastagens são passos importantes para a revitalização da pecuária, trazendo inúmeros benefícios. O investimento nessa direção pode transformar a realidade dos produtores e garantir a atividade pecuária no país. (Assessoria de Imprensa Cocari)