AFTOSA I: Paraná não tem a doença, resultados parciais garantem
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O vice-governador e secretário de Agricultura, Orlando Pessuti, disse que já são mais de 200 exames com laudos negativos realizados até o momento para identificar o vírus da febre aftosa no Paraná. “Nenhum deles deu positivo”, disse Pessuti durante a Escola de Governo desta terça-feira (22/11), em Curitiba. O secretário ressaltou que desde o momento em que a Secretaria da Agricultura foi comunicada da existência de focos de febre aftosa em Mato Grosso do Sul o Governo do Estado agiu com rapidez e transparência. “Desde o início, o governador Roberto Requião disse que se tivéssemos alguma suspeita jamais a colocaríamos em baixo do tapete. Não fizemos nada que não fosse uma atitude responsável. Agimos sempre com ética e respeito”, afirmou.
MAPA - Quanto ao relacionamento com o Ministério da Agricultura, o secretário comentou sobre os trabalho realizado em parceria. “Somos parceiros. Temos ações conjuntas com o Ministério. Sempre tive no ministro Roberto Rodrigues um bom parceiro”, comentou. Segundo Pessuti, o Paraná ajustou com o Ministério a flexibilização da Instrução Normativa Nº 34. “Ainda está proibido o trânsito de animais susceptíveis à febre aftosa, Mas com a maior flexibilidade vamos eliminar 70% da área de risco sanitário”, disse. O secretário também afirmou que nos próximos dias o Governo deverá ter o relatório oficial que confirme a inexistência do vírus da febre aftosa no Paraná. “A cada dia, temos menos restrições aos animais susceptíveis e aos produtos e subprodutos”.
Novos exames - Para Pessuti, o atraso no laudo oficial conclusivo atormenta todos. Ele afirmou que espera a solução do problema o quanto antes. “A aftosa no Mato Grosso Sul prejudica o Paraná e São Paulo”. Ele destacou que Israel voltou a comprar carne do Brasil, com exceção do produto originário de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. “Nosso Estado, como São Paulo, é a porta de entrada e saída de Mato Grosso do Sul. Quando acabar com a aftosa no Mato Grosso do Sul, acabam com a suspeita em nosso Estado”. Orlando Pessuti lembrou que no final de semana a Secretaria e o setor privado decidiram que serão feitos novos exames para não haver nenhuma dúvida quanto aos resultados finais. “O Ministério também afirmou que não houve fraude e dolo nas ações do Paraná. Mas os técnicos concluíram que, como algumas amostras reagiram, serão feitos novos exames”, afirmou.
Leite -
Quanto ao Programa Leite das Crianças, Pessuti ressaltou que não
há superfaturamento. “O Programa atua como importante regulador
de preço”, disse. Segundo ele, o Programa caminha bem. O secretário
também lembrou que a não-entrega do leite aos domingos é
uma decisão dos comitês gestores locais, onde atuam os voluntários.
“São fornecidos diariamente 170 mil litros de leite para as crianças.
Quando sobra alguma quantidade do produto, o comitê gestor local decide
qual entidade do município vai receber o alimento. Então, o leite
é sempre aproveitado”, comentou. (Agência Estadual de Notícias)