AFTOSA II: Pessuti contesta o Mapa sobre suposto foco de aftosa no Estado

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Até as 20 horas de ontem, terça-feira (6/12), a Secretaria da Agricultura do Paraná não havia recebido qualquer informação oficial da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura sobre a existência de foco de febre aftosa no Paraná. O vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, mantém as declarações feitas durante a Escola de Governo na manhã desta terça-feira, em Curitiba. Pessuti contesta o Ministério da Agricultura sobre o suposto foco de aftosa. “Continuamos afirmando que, de acordo com os trabalhos desenvolvidos pela Secretaria da Agricultura e com os resultados dos exames emitidos pelo Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), até o momento, não temos aftosa no Paraná”. Segundo o vice-governador, a Secretaria da Agricultura não tem conhecimento da “decisão do Ministério de estabelecer um foco de aftosa no Estado. Não temos um conhecimento oficial, formal. De qualquer forma, toda decisão do Ministério da Agricultura de estabelecer um foco de aftosa em nosso Estado será contestada administrativa e judicialmente. É impressionante como o Governo Federal não cede e tenta nos impor a aftosa”, disse.

Justiça - O governador Roberto Requião anunciou nesta terça-feira (6/12) que pode processar o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e o Governo Federal, se continuarem a insistir que o Paraná assuma a existência de febre aftosa sem o Estado possuir o vírus ou a doença. A afirmação foi feita durante a reunião da Escola de Governo em Curitiba.“Estão fazendo uma verdadeira molecagem com o Paraná”, disse o governador. Pessuti, lembrou que em função de não ter sido isolado o vírus e identificado a doença em animais do Paraná, o Ministério reconheceria o Estado como tendo febre aftosa para que fossem imediatamente adotadas medidas de acordo com as exigências da Organização Internacional de Epizootias (OIE) e dos importadores de carne. “O Ministério quer associar a aftosa, que não existe no Paraná, à origem dos animais que estão aqui, os quais vieram da região do Mato Grosso onde foi confirmada a existência de foco da doença”, comentou. O secretário lembrou que no dia 10 de outubro o Ministério anunciou a existência do foco da doença no Estado vizinho. “Devido a esta situação a OIE retirou do MS, do Paraná, de São Paulo e de outros sete Estados e do DF a condição de área livre de febre aftosa”. (AENotícias)

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