AFTOSA: Ocepar participa de audiência pública na AL
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A discussão sobre a existência do vírus da febre aftosa no rebanho paranaense terá mais um capítulo nesta quinta-feira (15/12) Deputados federais e estaduais, entidades ligadas ao agronegócio, entre elas a Ocepar, especialistas e técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab) discutem o assunto em audiência pública que será realizada no Plenarinho da Assembléia Legislativa, a partir das 14 horas desta quinta-feira (15/12). Representantes de entidades e as partes envolvidas na questão da aftosa não acreditam que alguma decisão importante seja tomada nesta audiência Na realidade, apesar da importância do assunto a audiência promete ser mais um "debate requentado" da reunião que foi realizada na terça-feira, em Brasília. As discussões entre técnicos da Seab e do Mapa convocados pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal não avançaram em nenhum momento.
Participantes - Deverão ser os mesmos participantes da audiência desta quinta-feira, somados às entidades convidadas a participar. Como nem todas as entidades estavam presentes na reunião de terça-feira, é possível que os questionamentos se repitam. O ponto alto da audiência deve ser a definição de quando os representantes da comissão federal irão visitar as 15 propriedades que estão sob observação no Estado (quatro ainda estão interditadas e uma já foi apontada como foco de febre aftosa). Depois desta visita, os deputados farão um relatório que deve ser votado pela comissão. Se aprovado, o relatório será submetido à votação na Câmara dos Deputados. Esse relatório, inclusive, poderá mudar os atos do Mapa, que confirmou o foco da aftosa no Estado. "Somos contrários ao abate dos animais enquanto houver dúvidas e enquanto os exames não forem conclusivos que, por sinal, até agora deram negativo. Por princípio, somos contrários a uma solução que prejudique o produtor, que é a parte mais fraca na cadeia do agronegócio. Não podemos pagar sobre o que não devemos", disse Edson Neme Ruiz, presidente da Sociedade Rural do Paraná. (Folha de Londrina)