ÁLCOOL DE CANA: Petrobras assina protoloco para instalação de usina em SP

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A Petrobras e a Coopermota (Cooperativa dos Cafeicultores da Média Sorocabana) assinaram um protocolo de intenções voltado ao desenvolvimento de estudos sobre a viabilidade da instalação de uma usina de etanol a partir da cana-de-açúcar e da mandioca na região de Palmital, no Estado de São Paulo. O evento contou com a presença do Gerente de Biocombustíveis da Petrobras, José Carlos Gameiro Miragaya; do Analista de Comércio e Suprimentos da Petrobras, Júlio César Pinho; do Presidente da Coopermota, Oscar de Góes Kunppel Neto; do Presidente da ABAM (Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca) e do Simesp (Sindicato das Indústrias de Mandioca do Estado de São Paulo), Antonio Donizetti Fadel; do Presidente da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo), Edivaldo Del Grande, entre outras autoridades, e produtores rurais da região.

Produção - Os técnicos da Petrobras tiveram oportunidade de sobrevoar a região de Palmital, onde se concentra importante produção de mandioca do Estado de São Paulo. A partir da assinatura do protocolo de intenções, eles vão iniciar estudos analíticos voltados à participação da Petrobras no projeto de instalação de uma unidade industrial voltada à produção de etanol extraído da cana e da mandioca. Os estudos técnicos deverão ser elaborados em parceria com os produtores associados à Coopermota. O consórcio cana-mandioca para a produção de etanol, deixou animado o Presidente da ABAM e do Simesp. “A semente foi lançada. Cabe, agora às autoridades e à Cooperativa fazer frutificar”, declara Fadel, contando que a Petrobras disponibilizou seus laboratórios de pesquisa para aprimoramento de estudos voltados ao etanol da mandioca. “O Júlio – Analista de Comércio e Suprimentos da Petrobras – ficou entusiasmado com o que viu em Palmital, e com as informações que recebeu. É preciso que todas as partes envolvidas continuem a trabalhar no processo, para que o resultado positivo seja alcançado”, diz.

Pesquisas - Fadel afirma que o álcool de mandioca é um produto economicamente viável. Diz que o que falta para que o produto seja reconhecido comercialmente é maior investimento em pesquisas e na sua exploração. “A cana está na linha de frente neste mercado porquê teve maior investimento em pesquisa. Os Estados Unidos, que são líderes em pesquisas, já utilizam álcool de amido há muito tempo. No Brasil se utiliza, em baixa escala, o amido de milho. Porém, com a entrada da mandioca nesse mercado, tenho certeza de que o produto será absorvido, conquistando lugar como a segunda opção para produção de etanol”, aposta Fadel. (Petrobras-Coopermota)

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