ANTIDUMPING: Redução da tarifa sobre o glifosato chinês agrada setor cooperativista
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O setor cooperativista comemorou a redução da alíquota antidumping aplicada sobre as importações brasileiras de glifosato da China. Na terça-feira (3/02), a Câmara de Comércio Exterior (Camex) anunciou que a sobretaxa caiu de 2,9% para 2,1% e a decisão poderá vigorar até cinco anos. "Os produtores rurais brasileiros utilizam cerca de 250 milhões de litros de glifosato por ano. O produto é a matéria-prima básica de um herbicida sistêmico, desenvolvido para controlar plantas daninhas nas lavouras, muito usado por nossos agricultores", explica o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
Mobilização - Desde a reunião com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, ocorrida no dia 16 de janeiro na sede da Ocepar, em Curitiba, a Organização já vinha se mobilizando em relação à tarifa que estava incidindo sobre o glifosato. Ofícios foram encaminhados aos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Agricultura, Fazenda, Planejamento, Casa Civil e para o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, solicitando providências. Entre 2003 e 2008, a Camex aplicou antidumping de 35,8% sobre a importação de glifosato chinês. Em fevereiro do ano passado, o órgão reduziu temporariamente a sobretaxa para 11,7%. Em julho de 2008, devido à correção de dados, houve novo ajuste para 2,9%. "A nova tarifa de 2,1% é uma importante conquista pois irá beneficiar diretamente os agricultores que terão condições de trabalhar com um custo de produção menor", completa Koslovski.