ARGENTINA, COMO NOVO PRESIDENTE, BUSCA SAÍDA PARA A CRISE

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A eleição de Eduardo Duhalde para presidente da Argentina e as prováveis medidas que tomará para resolver os problemas econômicos do país são a principal manchete dos noticiosos de hoje. No meio da tarde de hoje se noticiou que o governo tinha intenção de incluir a moeda brasileira, o real, no cesto de moedas para conversabilidade da dívida do país. A criação do argentino, a terceira moeda, está totalmente sepultada. No lugar, deverá ser ampliada a emissão dos lecop, bônus federal já em uso em várias províncias e na capital federal. Seriam emitidos 3 bilhões de títulos para cobrir a perda de 23% na arrecadação de dezembro e o déficit fiscal de 2001 que alcançou a cifra de US$ 9 bilhões, segundo dados do próprio presidente eleito. Para evitar os panelaços que se repetiram logo após a escolha de Eduardo Duhalde, o governo tenta resolver a questão do congelamento de depósitos, que é razão do barulhento movimento que já derrubou dois presidentes em menos de 15 dias. O congelamento poderia ser eliminado paulatinamente, de acordo com um cronograma de liberação dos depósitos que iriam de três a 24 meses. O governo promete respeitar a moeda usada pelos depositantes, pesos ou dólares. É tida como certa a conversão das dívidas argentinas do dólar para peso, com critérios ainda indefinidos.

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