BALANÇO SOCIAL: AÇÃO SOCIAL - PARTE II

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As cooperativas trabalham pelo desenvolvimento sustentável das comunidades onde estão inseridas. No Paraná, são promovidas centenas de ações, entre as quais campanhas relacionadas com a saúde, meio ambiente, educação, esporte, entre outras, contribuindo para a construção de um país mais justo, com mais oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Veja nesta edição e nas próximas também o que as cooperativas paranaenses realizam nesta e outras áreas. Todas as matérias aqui veiculadas estão na integra na edição nº54 da revista Paraná Cooperativo e que pode ser acessada de forma virtual em nosso site: www.ocepar.org.br.

C.VALE: Inclusão social

Atenta as exigências legais e preocupada com a inclusão social, a C.Vale está empenhada em atender o programa para Pessoas Portadoras de Deficiências (PPDs), o qual estabelece que empresas com 100 ou mais empregados devem reservar uma cota de vagas para portadores de deficiência (entre 2% e 5%, conforme o número de empregados da empresa). Com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, 106 portadores de deficiências física, mental, auditiva, visual e múltipla desempenham várias atividades profissionais na cooperativa. Para melhor aproveitamento do potencial individual, já no processo seletivo é feita uma triagem sobre habilidades profissionais de cada PPD. "Nos primeiros 30 dias fazemos um acompanhamento para avaliar sobre sua adaptação", revela a assistente social e encarregada pelo programa, Dóris Giovane Pedron Alves. Segundo ela, em alguns casos, esse acompanhamento é feito também com a família. "É importante sabermos se ela incentiva o PPD a trabalhar fora", complementa. A cooperativa também desenvolve um trabalho de sensibilização nos setores para receber e auxiliar o PPD em suas atividades.

1º emprego Anderson Arroyo Garrido, 27 anos, portador de deficiência visual, residente em Altônia, fala com orgulho que no dia 14 de julho de 2009, completou um ano na C.Vale. "Esse é o meu primeiro emprego, e com carteira assinada. A C.Vale me deu a oportunidade de mostrar que tenho condições de trabalhar como qualquer outra pessoa. Na realidade ela me deu a independência", enfatizou Anderson que trabalha no primeiro turno do abatedouro, na lavanderia. Ao relembrar, sua trajetória de conquistas, revelou com orgulho que a cooperativa ajudou a realizar um grande sonho. "Economizei e comprei um computador. Agora estou trabalhando pra comprar uma casa", planeja.

Planejando o futuro Claudemir Loeblan, 26 anos, casado, pai de uma filha de seis anos, residente em Nova Santa Rosa, diz que a sua deficiência física nunca foi empecilho pra trabalhar, porém teve dificuldade para se colocar no mercado de trabalho. "A C.Vale foi o meu primeiro emprego com carteira assinada. Estou aqui há três anos e meio e não pretendo sair tão cedo. Sei que posso fazer mais pela cooperativa e ela por mim", diz Claudemir que trabalha no almoxarifado do abatedouro. Outro integrante da família C.Vale é Juliano Formentini, 27 anos, admitido recentemente para a área administrativa. Mesmo não falando e nem ouvindo, ele tem facilidade de comunicação. Antes de ser contratado, ministrou para um grupo de funcionário da cooperativa um curso de libras.  Ele diz também que é o seu primeiro emprego e está muito feliz. "Com essa oportunidade volto a planejar minha vida profissional e pessoal. Quero retomar a faculdade de administração e me qualificar melhor pro mercado", diz.

Serviço voluntário, o prazer de ajudar

A capacidade de se doar ao trabalho voluntário é uma virtude de poucos, mas que está cada vez mais difundida dentro da C.Vale. São dezenas de funcionários que anonimamente desenvolvem esse trabalho solidário, sem pedir nada em troca. Nesse movimento silencioso estão os contadores Gilberto Benincá, Danilo Klein e Nelson Beltrame que estimulam os colegas de trabalho a doar um percentual do Importo de Renda para o Fundo para a Infância e Adolescência. Maurício Ribas Dinão (Deinf) e Jeferson Candido da Silva (acessório), trabalham com o Grupo Escoteiro Sepe Tiaraju (Palotina). Fábio Zandonadi (Sesmt) e o advogado Leandro Pierezan fazem parte do Rotary Club.

Atuação forte - A  entidade promove campanhas, ajuda o Centro de Apoio e Reabilitação de Toxicômanos e Alcoólatras, a APAE, além de ser a  precursora da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite (paralisia infantil). Edson Kelm e Giovani Braz de Lima (supermercados), fazem parte do Lions de Assis Chateaubriand, outra entidade que atua fortemente em campanhas. Eles também trabalham voluntariamente no restaurante italiano da Expo Assis, cuja renda é revertida para entidades assistenciais.Pessoas envolvidas em ações ligadas a igrejas são inúmeras: Ronaldo e Bete Vendrame, Marson Becker, Leacir Romani, Elizabet Kreling (Palotina), Joari Vieira (Nice), Manoel Messias de Souza (Terra Roxa), Samira Daniela Kunzler, Sandra Aparecida Ferreira e Everton Rigo (Alto Santa Fé), são alguns dos exemplos de voluntários anônimos da C.Vale.

INCENTIVANDO A SOLIDARIEDADE

Estimular a solidariedade e o espírito de humanitário de associados e funcionários é uma das ações desenvolvidas pela C.Vale. Como resultado, quase 5 mil peças de roupas e calçados foram arrecadadas durante a Campanha do Agasalho 2009. Também foram arrecadadas doações pelos supermercados, abatedouro de frangos e núcleos femininos.  As roupas, cobertores e calçados foram repassados para entidades assistenciais dos municípios de origem das doações.

Doações Entre as ações desenvolvidas pela própria cooperativa, duas beneficiaram instituições que prestam atendimento social no município de Caarapó, no Mato Grosso do Sul. A Apae Júlio César Nobre recebeu a doação de um forno industrial e de um aparelho condicionador de ar. Já o asilo Frei Eucário ganhou cinco colchões e nove ventiladores de teto. As doações foram realizadas em parceria com a Dow AgroSciences.

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