BIOCOMBUSTÍVEIS: Brasil é destaque na imprensa mundial

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A chegada, ao Brasil, do presidente dos Estados Unidos George Bush, colocou o país em destaque na imprensa mundial em assuntos relacionados com sua provável liderança na produção de biocombustíveis. O jornal francês Le Monde enviou a jornalsita Annie Gasnier para fazer a cobertura da visita de Bush e da produção brasileira de álcool, o que resultou na publicação de matéria especial que faz uma análise da produção atual de álcool e das perspectivas de crescimento da economia em função da importância na produção de biocombustíveis.

Liderança – Segundo Le Monde, o Brasil é o segundo maior produtor de etanol, atrás dos Estados Unidos, e o seu volume de produção vem aumentando: 17,6 bilhões de litros. A União dos industriais da cana-de-açúcar estima que a produção anual vá alcançar 30 bilhões de litros dentro de dez anos. O setor está em plena expansão, isso porque é preciso aumentar o número de destilarias e a superfície das plantações, e encarar desafios tecnológicos. “O Brasil está na vanguarda", garante Edmar Fagundes de Almeida, um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. "Ao dominar toda a corrente de uma produção sofisticada e complexa, ele se tornou o líder mundial do setor".

Prós e contras - O biocombustível é renovável, emprega mais gente, reduz em 75 % a emissão de poluentes em relação aos combustíveis fósseis; a cana absorve, em seu crescimento, gás carbônico da atmosfera; e emprega mais gente sem especialização. No entanto, os cientistas questionam eficiência sua energética e apontam alguns males indiretos: queimadas da cana que afetam o ambiente; uso de poluentes na produção, como fertilizantes e pesticidas; geração de subprodutos poluentes na produção, como o vinhoto. Há, ainda, o lado econômico, uma vez que a produção de mais soja, milho e cana, fonte de biocombustíveis, deve acelerar o crescimento econômico. (UOL Economia)

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